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Trilhões de toneladas de gelo derretem de plataformas protetoras da Antártida, aponta estudo

Em 25 anos, as plataformas de gelo perderam cerca de 8,3 trilhões de toneladas; o degelo aumenta o volume do oceano e o deixa menos denso e salgado

Desde 1997 pelo menos 30% das geleiras sofreram redução, enquanto 28 plataformas perderam mais da metade do seu volume nesse mesmo período.

 

Texto: Estação do Autor com Associated Press/g1

Edição: Scriptum

 

Plataformas de gelo estão encolhendo na Antártida. São trilhões de toneladas derretendo, segundo estudo publicado na revista Science Advances. Consideradas “guardiões” cruciais entre as enormes geleiras do continente congelado e as regiões abertas do oceano, desde 1997 pelo menos 30% delas sofreram redução, enquanto 28 plataformas perderam mais da metade do seu volume nesse mesmo período.

O gelo derretido, que geralmente envolve geleiras maiores atrás dele, vai para o mar. Reportagem da Associated Press publicada no g1 revela alguns temores dos cientistas. Um deles é que o degelo provocado pelas alterações climáticas na Antártida e na Groenlândia provoque um aumento perigoso e significativo do nível do mar ao longo de muitas décadas e séculos.

Ted Scambos, cientista de gelo da Universidade do Colorado que não participou do estudo, reconhece a importância da pesquisa ao fornecer informações sobre a água doce que está derretendo no Mar de Amundsen. Trata-se de uma região chave da Antártica para o aumento do nível do mar, o que aumenta a altura do oceano, tornando-o menos denso e salgado. Os maiores culpados foram os icebergs gigantes que se romperam em 1999, 2000 e 2002 e que eram do tamanho de Delaware, acrescentou Scambos.

Em 25 anos, as plataformas de gelo da Antártida perderam cerca de 8,3 trilhões de toneladas (7,5 trilhões de toneladas métricas), concluiu o estudo. Isso equivale a cerca de 330 bilhões de toneladas (300 trilhões de toneladas métricas) por ano e é semelhante a estudos anteriores. Porém, o total geral não é a história real, declarou o principal autor do estudo, Benjamin Davison, glaciologista da Universidade de Leeds, no Reino Unido. O mais importante, segundo ele, são os padrões de perda individual de prateleira. A pesquisa atual mostra as reduções profundas. O pesquisador diz que é difícil relacionar a diminuição individual de uma plataforma de gelo diretamente com as alterações climáticas causadas pelo homem, mas espera-se um desgaste constante à medida que o mundo aquece.


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