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Um terço dos adolescentes terá sobrepeso ou obesidade em 2050, estima pesquisa

Em 25 anos o mundo terá 746 milhões de crianças e adolescentes com sobrepeso e obesidade

Obesidade infantil e adolescente é problema mundial de saúde pública

Texto Estação do Autor com Folha de S.Paulo

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A obesidade e o sobrepeso entre crianças e adolescentes disparou ao redor do mundo. Entre 1990 e 2021, os números triplicaram e a previsão é ainda mais preocupante. Novos estudos indicam que até 2050 cerca de um terço dos jovens enfrentará o problema. No total, o número de casos deve mais que dobrar entre 2021 e 2050, reforçando a necessidade de medidas para reverter essa tendência.

Isso significa que, em 25 anos, o mundo terá 746 milhões de crianças e adolescentes com sobrepeso e obesidade. Desse total, basicamente metade apresentará um quadro de obesidade. Norte da África, Oriente Médio, América Latina e Caribe devem ser regiões especialmente afetadas. Entre adultos, cerca de 60% da população acima de 25 anos estará com o peso acima do ideal em 2050, algo em torno de 3,8 bilhões de pessoas.

Reportagem de Samuel Fernandes para Folha de S.Paulo (assinantes) destaca dois artigos publicados na revista Lancet sobre o tema. Um que focou dados de obesidade e sobrepeso em adultos; e uma segunda pesquisa sobre crianças e adolescentes.

Os artigos seguiram a metodologia do Global Burden of Diseases (GBD), que analisa dados de saúde global por região e faixa etária. Os autores estimaram a prevalência de obesidade e sobrepeso entre 1990 e 2021 em 204 países, projetando dados para 2050.

Entre a população com mais de 25 anos, os dados foram alarmantes. Entre 1990 e 2021, estima-se que 1 bilhão de homens tenham apresentado obesidade ou sobrepeso, enquanto entre mulheres esse número foi de 1,1 bilhão. Oito países concentravam mais da metade dessa população acima do peso ideal. O Brasil ficou em quarto lugar, com 88 milhões de adultos, atrás da China (402 milhões), Índia (180 milhões) e Estados Unidos (172 milhões).

Os autores apontam que medidas individuais, como melhora na alimentação e prática de exercícios físicos são relevantes. O desenvolvimento de políticas públicas para proporcionar um ambiente adequado para a manutenção do peso da população, contudo, é especialmente importante. Porém, segundo os pesquisadores, cada população e região guardam suas particularidades que precisam ser consideradas no planejamento das ações públicas.

 

 


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