Texto: Estação do Autor com Reuters/Folha de S.Paulo
Edição: Scriptum
Às vésperas do período que antecede a eleição do Parlamento Europeu, a Meta anunciou a criação de uma equipe focada no combate à desinformação. A ideia é evitar abusos no uso da Inteligência Artificial em meio a preocupações com a interferência eleitoral e disseminação de conteúdo enganoso.
Reportagem de Foo Yun Chee para a Reuters, publicada na Folha de S.Paulo, detalha a estratégia a ser usada para evitar o mau uso da IA generativa nas eleições do Bloco Europeu e em outros pleitos que acontecerão este ano em todo o mundo.
Marco Pancini, chefe de assuntos da UE da Meta, dona do WhatsApp, Instagram e Facebook informa que, com a aproximação das eleições, será ativado um Centro de Operações Eleitorais para identificar possíveis ameaças e implementar mitigações em tempo real. Especialistas de inteligência, ciência de dados, engenharia, pesquisa, operações, política de conteúdo e jurídica da empresa se concentrarão no combate à desinformação, enfrentando operações de influência e combatendo os riscos relacionados ao abuso de IA, complementa Pancini.
A Meta trabalha com 26 organizações independentes de verificação de fatos em toda a UE, abrangendo 22 idiomas e adicionará três novos parceiros em Bulgária, França e Eslováquia. Por outro lado, se juntam à empresa de metaverso social a Microsoft, OpenAI e 17 outras empresas de tecnologia que trabalharão em conjunto para evitar que conteúdos enganosos criados por Inteligência Artificial interfiram nas campanhas eleitorais ao redor do globo.