Redação Scriptum
O mais bem-sucedido plano de controle da inflação brasileira, o Real, está completando 30 anos. Em 1994, neste mesmo mês de julho, o cruzeiro real, moeda corroída pela hiperinflação, era substituído pelo real, que estabilizou a economia brasileira. A obra de engenharia econômica que colocou fim à inflação inercial do País é tema da mais recente publicação do Espaço Democrático – a fundação para estudos e formação política do PSD –, intitulada Plano Real – 30 anos de um novo tempo, já disponível para leitura on-line ou download no site da fundação.
O fascículo é de autoria do economista Luiz Alberto Machado, mestre em Criatividade e Inovação, consultor da Fundação Espaço Democrático, ex-presidente do Conselho Regional de Economia de São Paulo e conselheiro da Fundação Educacional Inaciana (FEI) e do Instituto Liberal.
Machado faz um breve histórico do bom desempenho da economia brasileira do início do período republicano, desde o final do século 19 até o final da década de 1970, e prossegue descrevendo a década de 1980, que ficou conhecida como década perdida, que marca o início de um difícil período caracterizado pela perversa combinação de estagnação prolongada, inflação crônica e crise das dívidas.
Por fim, aponta os principais aspectos da concepção e implantação do Plano Real e discorre sobre a trajetória da economia brasileira nos anos que se seguiram à implementação do plano de estabilização, com destaque para o tripé macroeconômico, composto pelo regime de metas de inflação, câmbio flutuante e equilíbrio fiscal.