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{ ENTREVISTA }

ChatGPT é muito mais que um Google. Tem capacidade de aprender

Especialista em inteligência artificial, Anderson Soares faz um raio-x do chatbot mais evoluído do momento ao programa Diálogos no Espaço Democrático


Redação Scriptum

A maior parte das pessoas que se entusiasmaram com o surgimento do ChatGPT não se deu conta de que a ferramenta de inteligência artificial especializada em diálogos é muito mais que uma espécie de Google que, em vez de oferecer links nos quais se pode encontrar a resposta buscada, concebe um texto com a solução pronta. “Trata-se da primeira inteligência artificial adaptativa e evolutiva que funciona, ou seja, ela pode ser instruída e tem capacidade de aprender”, diz o professor do Instituto de Informática da Universidade Federal de Goiás, Anderson Soares, fundador e diretor-geral do Centro de Excelência em Inteligência Artificial de Goiás, em entrevista ao programa Diálogos no Espaço Democrático, produzido pela TV da fundação de estudos e formação política do PSD e disponível em seu canal de Youtube.

“Mais interessante do que as respostas legais que o ChatGPT produz é a incrível capacidade que ele tem de aprender”, diz Soares, que atua nas áreas de deep learning e otimização com heurística. Ele citou um exemplo desta característica ao comentar o fato de que o OpenAI, laboratório americano que criou a ferramenta, fez uma série de bloqueios para temas que são considerados polêmicos. Um grupo de usuários, entretanto, tentou driblar os filtros e passou a dar instruções subjetivas ao ChatGPT, estimulando-o a simular um chatbot (programa que tenta replicar um humano na conversa com as pessoas) que poderia fazer tudo. “Era um chatbot que se chamava Do Anything Now”, contou o professor. “Então, esses usuários pediram que o ChatGPT simulasse o Do Anything Now e perguntaram como ele xingaria alguém; e ele passou a fazer isso”.

A entrevista do professor Anderson Soares ao Diálogos no Espaço Democrático foi dada durante a reunião semanal da fundação. A conversa foi conduzida pelo jornalista Sérgio Rondino, âncora do programa, e teve a participação do coordenador de Relações Institucionais da fundação, o professor universitário e advogado Vilmar Rocha, dos economistas Luiz Alberto Machado e Roberto Macedo, dos cientistas políticos Rubens Figueiredo e Rogério Schmitt, do sociólogo Tulio Kahn, do superintendente da fundação, João Francisco Aprá, do consultor na área de saúde Januario Montone, do juiz aposentado e presidente da Fundação CASA, João Veríssimo Fernandes, e do médico e filósofo Antônio Roberto Batista.


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