Pesquisar

tempo de leitura: 2 min salvar no browser

{ PALESTRA }

Economistas apontam caminhos para o próximo governo

Estudos foram apresentados pelo economista Luiz Alberto Machado na reunião semanal do Espaço Democrático

 

Redação Scriptum

 

A gestão da economia será um dos grandes desafios do novo governo, qualquer que seja o perfil dele. Por isso, vários grupos de especialistas começam a trabalhar em propostas que serão apresentadas ao presidente eleito. Ideias de dois núcleos de estudos foram apresentadas nesta terça-feira (27), na reunião semanal do Espaço Democrático – a fundação para estudos e formação política do PSD –, pelo economista Luiz Alberto Machado, consultor da fundação.

Machado dedicou a maior parte de sua exposição ao trabalho desenvolvido pelo Núcleo de Economia e Política do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri), assinado pelos economistas André Lara Resende, Armando Mariante, Adriano Proença, Gabriel Galípolo, Leonardo Burlamaqui, Rogério Studart, Simone Deos, Igor Rocha, Ernani Torres e Marina Liuzzi.

“O estudo do Cebri parte de quatro premissas básicas”, apontou Machado. “Dá grande ênfase ao papel do governo e do Estado; critica duramente a preocupação, considerada excessiva, com o equilíbrio fiscal; determina como objetivo tornar o Estado eficiente e a sua governança, democrática e competente; e parte do princípio de que economia e política são indissociáveis”.

O outro trabalho apresentado por Machado é do chamado Grupo dos 6, integrado por Bernard Appy, Carlos Ary Sundfeld, Francisco Gaetani, Marcelo Medeiros, Pérsio Arida e Sérgio Fausto. A proposta também é desenvolvida a partir de cinco diretrizes básicas: maior inclusão e redução das desigualdades sociais; economia mais eficiente e maior crescimento; Estado mais eficiente e democrático; sustentabilidade; e equilíbrio macroeconômico. Machado destacou quatro conjuntos de reformas estruturais que o time de economistas defende. “A principal delas é a reformulação e expansão do modelo de proteção das famílias de menor renda, tendo por base a garantia de renda mínima para todos os brasileiros”, disse. “Além desta, mudanças no financiamento e nos benefícios da Previdência Social, no FGTS e no seguro-desemprego; a reforma do Estado brasileiro, voltada ao aumento de sua eficiência, para entregar políticas públicas de qualidade a menor custo para a sociedade; e uma reforma tributária abrangente, que busque tornar a tributação no País mais equânime e progressiva.”

Participaram da reunião semanal do Espaço Democrático, além do economista Luiz Alberto Machado, o cientista político Rogério Schmitt, o superintendente da fundação, João Francisco Aprá, o economista Roberto Macedo, o sociólogo Tulio Kahn, a secretária do PSD nacional, Ivani Boscolo, o especialista em gestão Rafael Auad e os jornalistas Eduardo Mattos e Sérgio Rondino, que é coordenador de Comunicação do Espaço Democrático.


ˇ

Atenção!

Esta versão de navegador foi descontinuada e por isso não oferece suporte a todas as funcionalidades deste site.

Nós recomendamos a utilização dos navegadores Google Chrome, Mozilla Firefox ou Microsoft Edge.

Agradecemos a sua compreensão!