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Eficiência de políticas públicas pode ser demonstrada por meio de indicadores

Ideia foi defendida pelo cientista político Rogério Schmitt em apresentação na reunião semanal do Espaço Democrático

Reunião semanal de colaboradores do Espaço Democrático

 

Redação Scriptum

 

A ideia de que as propostas de políticas públicas formalizadas em campanhas eleitorais possam ser amparadas por indicadores que permitam avaliar a eficiência delas foi defendida pelo cientista político Rogério Schmitt na reunião semanal do Espaço Democrático – a fundação para estudos e formação política do PSD – na última terça-feira (16).

Segundo Schmitt, “parece haver um vício habitual na prestação de contas de governantes em final de mandato e de candidatos a cargos executivos, de dar ênfase excessiva e muitas vezes exclusiva aos resultados de obras públicas: construímos “X” escolas, “Y” postos de saúde e fizemos “Z” quilômetros de pavimentação de ruas”.

Ele acredita que há um viés eleitoral para que as políticas públicas sejam avaliadas assim, mas defende que este não seja o único caminho. A avaliação também pode ser direcionada para o impacto prático que as políticas públicas produzem sobre a vida das pessoas. “Tão ou mais importante que construir dezenas de escolas e hospitais é mostrar, por exemplo, a melhora dos indicadores de escolaridade – como a taxa de matrículas, de alunos em tempo integral ou desempenho no IDEB – ou de saúde – mortalidade, desnutrição e obesidade”.

O cientista político apontou o que considera vantagens da proposta de dar ênfase aos resultados usando indicadores como parâmetros. “O primeiro deles é que as pessoas são mais importantes que as obras”, disse. “Além disto, é importante o compromisso com metas quantitativas nos indicadores, que podem ser buscadas por meio de diferentes programas, específicos ao contexto de cada local, e por fim a possibilidade de comparar resultados, que podem ser avaliados periodicamente, inclusive por agências independentes”.

Participaram da reunião do Espaço Democrático e assistiram à exposição de Rogério Schmitt os economistas Luiz Alberto Machado e Roberto Macedo, o sociólogo Tulio Kahn, o superintendente da fundação, João Francisco Aprá, a secretária nacional do PSD Mulher, Ivani Boscolo, o gestor público Januario Montone, o advogado e professor Helio Michelini e os jornalistas Eduardo Mattos e Sérgio Rondino, coordenador de comunicação do Espaço Democrático.


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