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João Veríssimo mostra os desafios da Fundação CASA

Presidente da instituição fez palestra da reunião semanal do Espaço Democrático

Redação Scriptum

A Fundação CASA, sucessora da Febem, em São Paulo, tem números grandiosos: em seus 116 centros de internação espalhados por todo o Estado, abriga quase cinco mil adolescentes infratores, cuidados por cerca de 10,6 mil funcionários a um custo anual de R$ 1,7 bilhão. Apesar de considerada uma instituição modelo no processo sócio-educativo de menores infratores, os desafios são imensos, como revelou seu presidente, João Veríssimo Fernandes, em palestra durante a reunião semanal do Espaço Democrático – a fundação para estudos e formação política do PSD – nesta terça-feira (7).

À frente da entidade desde meados de janeiro deste ano por indicação do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), Fernandes considera como tarefa prioritária investir cada vez mais no processo de profissionalização dos internos. “A estrutura educacional é boa, em muitos casos melhor que a de muitas escolas estaduais, mas pode melhorar”, apontou.

Em sua palestra, Fernandes, que é filiado ao PSD, apresentou um detalhado retrato da Fundação CASA. “Hoje, 41% dos adolescentes estão ali por envolvimento com o tráfico e 36% por roubo qualificado”, revelou ao apresentar o perfil dos internos. “Dos 4.958 adolescentes custodiados, 96% são homens e 70% são pretos e pardos”.

Ouça o podcast sobre a reunião desta semana:

 

 

Segundo ele, a Fundação CASA, que sucedeu a Febem a partir de 2006 com o propósito de adequar a instituição ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e ao Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (SINASE), aos poucos rompeu com o estigma de violência de sua antecessora. “Até 2006 a Febem tinha em média 60 rebeliões por ano”, contou Fernandes. “Entre 2019 e 2022, a Fundação CASA teve apenas uma”.

Participaram da palestra de João Veríssimo Fernandes no Espaço Democrático o superintendente da fundação, João Francisco Aprá, a secretária do PSD nacional, Ivani Boscolo, os economistas Roberto Macedo e Luiz Alberto Machado, o cientista político Rogério Schmitt, o advogado e empresário Helio Michelini, o sociólogo Tulio Kahn e os jornalistas Eduardo Mattos e Sérgio Rondino, coordenador de comunicação da Fundação Espaço Democrático.


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