Pesquisar

tempo de leitura: 2 min salvar no browser

{ ELEIÇÕES }

O que as pesquisas apontam para a sucessão em São Paulo

Cientista político Rogério Schmitt falou na reunião semanal da fundação de estudos e formação política do PSD

Para Rogério Schmitt, o prefeito Ricardo Nunes já se credencia como um player competitivo para enfrentar Guilherme Boulos

 

 

Redação Scriptum

 

O cientista político Rogério Schmitt, colaborador do Espaço Democrático, fez uma análise das pesquisas eleitorais para a sucessão no município de São Paulo na reunião desta terça-feira (26) da fundação para estudos e formação política do PSD. Uma das conclusões que ele apresentou é que o prefeito Ricardo Nunes (MDB), pré-candidato à reeleição, conseguiu superar a principal barreira que enfrentava – a do pouco conhecimento público – e já se credencia como um player competitivo para enfrentar Guilherme Boulos, pré-candidato do PSOL à prefeitura da maior cidade do País.

Schmitt apontou também que a aprovação do atual prefeito, com dois anos e dez meses de governo – ele assumiu o lugar de Bruno Covas (PSDB), que morreu em 16 de maio de 2021, vítima de câncer no aparelho digestivo – vem crescendo de maneira consistente nos últimos meses. Ele mostrou duas pesquisas recentes. A primeira delas do DataFolha, dos dias 7 e 8 deste mês, que detecta a evolução consistente da aprovação do governo do prefeito. De abril de 2022 a março de 2024, a avaliação de ótimo e bom da administração de Nunes subiu de 12% para 29%. No mesmo período, a avaliação regular manteve-se praticamente estável (46% a 43%) e a de ruim e péssimo caiu de 30% para 24%.

A outra sondagem mostrada pelo cientista político, que segundo ele confirma o cenário de evolução de sua pré-candidatura à reeleição, foi feita pela Paraná Pesquisas entre 13 e 18 também deste mês de março. Nela, o eleitor é perguntado se aprova ou desaprova a gestão de Nunes. A aprovação, que em dezembro do ano passado era de 55,3%, passou para 59,4% apenas três meses depois. A desaprovação, que era de 41,1%, agora caiu para 36,4%.

Schmitt destacou que a forma de avaliação da sondagem da Paraná Pesquisas é um preditor mais robusto das chances de reeleição de um governante. Ele citou um trabalho feito pela Ipsos Public Affairs, importante empresa de pesquisa de mercado, que estudou mais de 400 eleições nos últimos 30 anos. Concluiu que governantes cuja aprovação esteja acima de 40% seis meses antes da eleição saem vitoriosos em 58% das vezes. Se a aprovação é de 45%, a chance vai para 78%, e se está em 50%, sobe para 90%. “Há uma correlação forte entre a taxa de aprovação e as chances de reeleição”, disse.

Participaram da reunião semanal do Espaço Democrático e assistiram à exposição de Rogério Schmitt os economistas Roberto Macedo e Luiz Alberto Machado, o sociólogo Tulio Kahn, o cientista político Rubens Figueiredo e os jornalistas Sérgio Rondino e Eduardo Mattos.


ˇ

Atenção!

Esta versão de navegador foi descontinuada e por isso não oferece suporte a todas as funcionalidades deste site.

Nós recomendamos a utilização dos navegadores Google Chrome, Mozilla Firefox ou Microsoft Edge.

Agradecemos a sua compreensão!