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Brasil pode liderar produção de combustíveis sustentáveis para aviões

Documento apresenta avanços, desafios e estratégias sobre como o País pode alcançar as metas de sustentabilidade

  [caption id="attachment_39288" align="aligncenter" width="560"] Relatório aponta que o Brasil já possui uma infraestrutura avançada para produção de biocombustíveis, derivada de sua liderança no mercado de etanol e biodiesel[/caption]     Edição Scriptum com Estadão Conteúdo e Canal Rural O Brasil mantém o potencial de ser líder global na produção de Combustíveis de Aviação Sustentáveis (SAF). O apontamento faz parte de relatório divulgado pela Associação Latino-Americana e do Caribe de Transporte Aéreo (Alta), segundo reportagem do Estadão Conteúdo publicada pelo Canal Rural. No documento Rumo à Sustentabilidade na América Latina e no Caribe, a Alta apresenta avanços, desafios e estratégias sobre como a região pode alcançar suas metas de sustentabilidade e se tornar uma referência em questões ambientais. A corrida para alcançar as metas globais de redução de emissões de gases do efeito estufa segue liderada pelo Brasil. “Com uma posição de destaque na produção de SAF e uma economia aérea robusta, o Brasil é peça-chave para alcançar os objetivos de descarbonização na aviação”, considera a Alta. “O Brasil está posicionado como líder absoluto na produção de SAF na região. Projeções indicam que o País será responsável por 60% da produção total de SAF na América Latina até 2050, graças à abundância de matérias-primas como cana-de-açúcar, resíduos agrícolas e óleos usados”, destaca o relatório. O texto também aponta que o Brasil já possui uma infraestrutura avançada para produção de biocombustíveis, derivada de sua liderança no mercado de etanol e biodiesel. “Isso coloca o País à frente no desenvolvimento e na exportação de SAF, contribuindo significativamente para a descarbonização global da aviação.” América Latina Desde 1970 o número de passageiros transportados na região representada pela Alta aumentou 18 vezes, passando de 18 milhões para mais de 324 milhões em 2023, superando a média global de crescimento, que foi de 14 vezes. Com o aumento no fluxo, também cresceu a participação do setor nas emissões de CO2. Embora o SAF, que tem potencial para reduzir até 80% das emissões de CO2, seja uma ação-chave para alcançar as metas de redução de emissões, a região necessita de um conjunto mais amplo de medidas, afirma o relatório da Alta. Entre as mudanças apontadas estão: melhorias na gestão do tráfego aéreo, otimização de rotas e investimentos em infraestrutura sustentável. Já entre as recomendações específicas para o Brasil está o aumento de investimentos em infraestrutura, implementações de incentivos fiscais e a promoção à inovação. “Com uma abordagem estratégica e colaborativa, o Brasil pode transformar desafios em oportunidades, consolidando sua posição como motor da sustentabilidade no setor aéreo da América Latina”, considera o documento.

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Indígenas plantam e recuperam 150 hectares de Mata Atlântica em Minas Gerais

Há um ano e meio, 30 homens do povo tikmũ’ũn-maxakali passaram a semear o solo da Terra Indígena Maxakali e outras áreas demarcadas

[caption id="attachment_39285" align="aligncenter" width="560"] Foram recuperados 150 hectares de vegetação nativa; outros 60 hectares se transformaram em quintais agroecológicos, com frutas e verduras.[/caption]       Texto Estação do Autor com Folha de S.Paulo Edição Scriptum   No nordeste de Minas, na divisa com a Bahia, indígenas que reconquistaram parte de seu território depois de expulsos dessa região séculos atrás, lideram a recuperação da Mata Atlântica, resgatando a floresta e suas tradições. Há um ano e meio, 30 homens do povo tikmũ’ũn-maxakali passaram a semear o solo da Terra Indígena Maxakali e outras áreas demarcadas da região. Neste período, foram recuperados 150 hectares de vegetação nativa. Outros 60 hectares se transformaram em quintais agroecológicos, com frutas e verduras. Reportagem de André Borges para a Folha de S.Paulo (assinantes) destaca o Projeto Hãmhi - Terra Viva, idealizado por um grupo de pesquisadores indígenas e não indígenas em parceria com o Instituto Opaoká e apoiado pelo Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente, do Ministério Público de Minas Gerais. O objetivo é tentar salvar o que resta da Mata Atlântica, bioma que abrange cerca de 15% do País, em 17 Estados, onde vivem 72% dos brasileiros. Dessa região, dependem diversos serviços essenciais, como abastecimento de água, regulação do clima, agricultura, pesca, energia elétrica e turismo. Hoje, no entanto, segundo dados da Fundação SOS Mata Atlântica e do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), restam apenas 24% da mata que existia originalmente e apenas 12,4% são florestas maduras e bem preservadas. A coordenadora geral do Projeto Hãmhi, Rosângela de Tugny, explica que o projeto mineiro se inspira em uma ideia iniciada há mais de 30 anos, em plena floresta amazônica. Em 1994, nascia o Centro de Formação dos Povos da Floresta, na cidade de Rio Branco (AC), instituição pioneira dedicada à formação de professores e agentes agroflorestais indígenas. “O povo tikmũ’ũn sofre com uma série de dificuldades, mas este projeto tem ajudado a resgatar a floresta e suas culturas, diz Tugny. Além da formação dos agentes indígenas, o projeto inclui a construção dos chamados viveiros-escola. Nesses espaços educativos, que são descritos pelas mulheres tikmũ’ũn como o "útero da floresta", são produzidas as mudas destinadas ao reflorestamento e aos quintais agroflorestais. Para o antropólogo Roberto Romero, coordenador de comunicação do projeto, a iniciativa tem ajudado a afastar problemas comuns de desnutrição que afetam os falantes da língua maxakali, cuja população total é de 2.585 pessoas.  

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‘Não faltam médicos no Brasil, nosso problema é de distribuição’, afirma oncologista

Paulo Hoff defende programas de residência bem estruturados, com infraestrutura e remuneração adequada

[caption id="attachment_39268" align="aligncenter" width="560"] Hoff defende a aplicação de prova padronizada para a área para assegurar que a pessoa está apta a assumir uma das profissões mais importantes que existem.[/caption]     Texto Estação do Autor com O Globo Edição Scriptum   O Brasil não enfrenta uma escassez de médicos, mas precisa melhorar a distribuição desses profissionais. Para garantir um atendimento adequado, é essencial investir em programas de residência bem estruturados, com infraestrutura e remuneração adequada, tornando mais atrativas as oportunidades para que jovens médicos se estabeleçam em regiões carentes. Essa é a opinião de Paulo Hoff, professor de Oncologia da Faculdade de Medicina da USP e diretor da Rede D’Or. Em entrevista ao jornal O GLOBO (assinantes) o especialista mostra preocupação quanto à criação de novos cursos de Medicina no País e à necessária aferição da qualidade da formação dos alunos. Ele também analisa os avanços tecnológicos aplicados à promoção da saúde e ao atendimento dos pacientes. Com uma média atual de 2,8 profissionais por mil habitantes, o médico considera uma falácia dizer que no Brasil existe carência de profissionais médicos. “Não falta, mas precisamos distribuir melhor e nos concentrar na qualidade dos médicos que estão sendo formados”, afirma. O País deve terminar esta década com aproximadamente um milhão de médicos, um índice por habitante igual ou superior ao da maior parte dos países. Para certificar a qualidade da formação médica, Hoff defende a aplicação de prova padronizada para a área, como a OAB tem para os advogados. Segundo ele, o objetivo das provas não seria evitar a aprovação e sim assegurar que os programas estão preparados, o conhecimento foi adquirido e que a pessoa está apta a assumir uma das profissões mais importantes que existem. Com o avanço da tecnologia, as novas gerações de médicos enfrentarão uma prática diferente, com a inteligência artificial desempenhando um papel essencial. O oncologista entende que assim como a telemedicina, a IA veio para ficar. Para ele, os prontuários eletrônicos deveriam permitir o acesso aos dados do paciente em diferentes localidades. “No futuro próximo, esses prontuários poderão ou deverão estar conectados a ferramentas de IA auxiliando no diagnóstico e tratamento”, acredita.

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Eventos climáticos deixam 242 milhões de alunos sem aulas em 2024

Região mais afetada foi o Sul da Ásia, onde as temperaturas chegaram a 47 graus celsius em amio; 128 milhões de alunos tiveram sua educação comprometida

[caption id="attachment_39261" align="aligncenter" width="560"] Ondas de calor, ciclones tropicais, tempestades, inundações e secas resultaram na interrupção dos estudos de 242 milhões de estudantes em 85 nações, segundo o Unicef[/caption]     Texto: Estação do Autor com Agência Brasil Edição: Scriptum   Em 2024, os impactos de eventos climáticos extremos afetaram não apenas a saúde do planeta, mas também a educação em diversos países. Ondas de calor, ciclones tropicais, tempestades, inundações e secas resultaram na interrupção dos estudos de 242 milhões de estudantes em 85 nações, segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). No Brasil, 1,17 milhão de crianças e adolescentes ficaram sem aulas por algum período no ano passado, principalmente devido às enchentes no Rio Grande do Sul. A região mais afetada foi o Sul da Ásia, onde, em maio, as temperaturas chegaram a 47 graus celsius. Conforme o relatório, 128 milhões de alunos tiveram sua educação comprometida. Reportagem de Mariana Tokarnia para a Agência Brasil apresenta dados do relatório Learning Interrupted: Global Snapshot of Climate-Related School Disruptions in 2024. O estudo analisa os impactos da crise climática nas escolas e, consequentemente, no aprendizado de alunos da educação infantil ao ensino médio. As ondas de calor foram o principal risco climático para o fechamento de escolas em 2024, atingindo mais de 118 milhões de estudantes em abril. Segundo o Unicef, pelo menos 16 países suspenderam as aulas devido a fenômenos meteorológicos extremos, incluindo o tufão Yagi, que afetou 16 milhões de crianças na Ásia Oriental e no Pacífico. Na Europa, chuvas torrenciais e inundações atingiram a Itália, prejudicando a vida escolar de mais de 900 mil estudantes, e na Espanha onde 13 mil crianças ficaram sem aulas. Mônica Pinto, chefe de Educação do Unicef no Brasil, destaca o desafio das redes de ensino, agravado por eventos extremos. Enchentes no Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia e, recentemente, no Rio Grande do Sul causaram perdas de vidas e casas. Além disso, há dificuldades das famílias atingidas para retomarem a rotina escolar de crianças e adolescentes, pois muitas escolas foram destruídas ou transformadas em abrigos. Diante desse cenário, o Unicef recomenda medidas globais para proteger crianças e adolescentes dos impactos climáticos. Entre elas estão investir em escolas e instalações de aprendizagem resilientes a catástrofes e inteligentes em termos climáticos para uma aprendizagem mais segura; e acelerar o financiamento para melhorar a resiliência climática na área de educação, incluindo o investimento em soluções comprovadas e promissoras.

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