Pesquisar

Taxonomy - Manchete secundária

O último navio brasileiro afundado pelos nazistas

Oito décadas depois do naufrágio, destroços da embarcação foram localizados no fundo do oceano, a 55 metros de profundidade

[caption id="attachment_39460" align="aligncenter" width="560"] Destroços da embarcação foram localizados no fundo do oceano, a 55 metros de profundidade.[/caption]     Texto Estação do Autor com DW Edição Scriptum   Em julho de 1944, na costa do Rio de Janeiro, foi a pique o navio brasileiro Vital de Oliveira, após ser torpedeado por um submarino alemão. Agora, oito décadas depois, os destroços da embarcação foram localizados no fundo do oceano, a 55 metros de profundidade. A explosão causada pelos torpedos rachou a popa do navio, colapsando a estrutura da embarcação em menos de três minutos. Mais de 270 tripulantes foram jogados ao mar. Desses, 99 não conseguiram se salvar. Entenda na reportagem de Lucas Janone, para o site DW, quais estratégias justificaram os ataques nazistas a essa e outras embarcações durante a Segunda Guerra. O naufrágio do Vital de Oliveira foi o último ataque alemão no litoral brasileiro durante a guerra. A primeira investida nazista contra o País aconteceu na costa do Nordeste, em 1942, quando apenas um submarino alemão, o U-507, afundou seis navios brasileiros, matando mais de 600 pessoas. Especialistas afirmam que esse ataque levou o Brasil para o centro do confronto. Dias depois, Getúlio Vargas anunciou um "estado de beligerância", praticamente declarando guerra contra o Eixo. Documentos oficiais revelam que dezenas de submarinos alemães operaram na costa do Brasil. Entre eles, o U-861 responsável pelo naufrágio do Vital de Oliveira. De acordo com Fernando Loureiro, especialista em história militar, o objetivo dos alemães era cortar as linhas de suprimento entre o Brasil e os aliados. Com a melhor tecnologia e quase imperceptíveis aos radares da época, os submarinos tiveram sucesso inicialmente, mas a extensão do litoral brasileiro dificultou a operação. O historiador Francisco Carlos, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, explica que enquanto na Primeira Guerra a Alemanha utilizou submarinos apenas na Europa e no Norte da África, na Segunda Guerra foram essenciais no continente americano, cobrindo grande parte da costa brasileira. O livro Operação Brasil, de Durval Lourenço Pereira, menciona que os alemães planejavam torpedear portos brasileiros em resposta à aproximação do País com os EUA, em 1942. Ele afirma também que uma ofensiva mais incisiva foi abortada por Hitler, já que um ataque poderia afetar a relação da Alemanha com os outros países da América Latina.

Card link Another link
Políticas públicas ignoram trabalho não remunerado realizado em casa

Pesquisa mostra o papel essencial do trabalho reprodutivo, aquele que mesmo invisível gera bens e serviços para a sociedade

  [caption id="attachment_39446" align="aligncenter" width="560"] Trabalho do cuidado envolve atividades diretas e indiretas, como alimentar uma pessoa idosa ou lavar roupa.[/caption]       Texto Estação do Autor com Jornal da USP Edição Scriptum O Centro de Pesquisa em Macroeconomia das Desigualdades (MAD) da Faculdade de Economia e Administração (FEA) da USP vem desenvolvendo pesquisas sobre a utilização do tempo, especificamente em relação à distribuição de atividades, como trabalho remunerado, não remunerado e deslocamento. Os resultados revelam o papel essencial do trabalho reprodutivo, ou seja, aquele que mesmo invisível gera bens e serviços para a sociedade. Reportagem publicada no Jornal da USP traz mais detalhes sobre o conceito da “pobreza de tempo” e a importância da criação de políticas públicas que apoiem o chamado trabalho do cuidado. Segundo Letícia Graça, pesquisadora da USP e uma das autoras do artigo que aborda o assunto, o trabalho do cuidado envolve atividades diretas e indiretas, como alimentar uma pessoa idosa ou lavar roupa. Esse tipo de atividade é majoritariamente realizado por mulheres. Além de estar marcado por recortes de raça e classe, esse trabalho é essencial para a capacidade produtiva e o bem-estar social. Sem ele, realizado principalmente no âmbito privado, não seria possível promover essas condições de forma geral. A pesquisadora entende que o conceito de “pobreza de tempo” é fundamental para compreender o problema, pois permite mapear atividades de serviço não mensuradas, às quais não são atribuídos valores. Como consequência, essas atividades não são consideradas em políticas públicas ou em medidas de retribuição financeira. Sobre a questão de gênero, Letícia destaca a disparidade no trabalho do cuidado, especialmente entre mulheres negras, que dedicam 24,1 horas semanais, enquanto mulheres brancas gastam 22,3 horas. Já homens negros e brancos dedicam, em média, 12,5 horas. A renda per capita é também um diferencial. Famílias de menor rendimento gastam 28 horas em trabalho não remunerado, enquanto as mais ricas (acima de R$ 3.936) dedicam 17 horas. Para a pesquisadora, os dados são discrepantes e mostram a desigualdade brasileira se comparada com outros países da América Latina. No Brasil, os números estão muito abaixo da média mundial.

Card link Another link
Laboratórios conseguem diagnóstico mais rápido com uso de inteligência artificial

No futuro, cruzamento de dados de diferentes diagnósticos por meio da tecnologia ajudará a identificar riscos específicos de cada paciente

  [caption id="attachment_39434" align="aligncenter" width="560"] É possível fazer o dobro de exames no mesmo equipamento e promover melhor experiência para o cliente.[/caption]     Texto Estação do Autor com Folha de S.Paulo Edição Scriptum   Graças ao uso de inteligência artificial em laboratórios de diagnósticos houve um aumento significativo na velocidade dos exames e dos resultados. Segundo empresas do setor, a tecnologia deve elevar a personalização da medicina no futuro. Hoje, com a ajuda de algoritmos, a ressonância magnética já consegue cortar o tempo de captura das imagens, aumentando a produtividade dos laboratórios. Reportagem de Joana Cunha para a Folha de S.Paulo (assinantes) mostra que, além da  dinamizar exames e diagnósticos, a inteligência artificial também tem atuado em funções da gestão, como a otimização do atendimento móvel, que é o serviço prestado na casa do cliente para coletar exames de sangue. A presidente do Grupo Fleury, que iniciou o projeto da ressonância magnética em 2022, Jeane Tsutsui explica que atualmente é possível fazer o dobro de exames no mesmo equipamento e promover melhor experiência para o cliente. A Dasa, proprietária de marcas como Alta, Delboni, Salomão Zoppi e Lavoisier, informa que mais de 50% de suas máquinas de ressonância já utilizam o algoritmo. Victor Gadelha, superintendente de Pesquisa, Ensino e Inovação da empresa, conta que a redução do tempo do exame proporcionou maior conforto a pacientes com claustrofobia, diminuindo o tempo em que precisam permanecer no equipamento fechado. Outro exemplo de eficiência do uso da IA é o reconhecimento de padrões em imagens de tomografia. De acordo com as empresas, essa tecnologia identifica diagnósticos potencialmente mais graves no momento da captação das imagens, permitindo que esses casos sejam priorizados sem precisar aguardar na fila para o médico fazer o laudo. Segundo a Dasa, desde 2017, a integração de equipes de médicos, cientistas de dados e engenheiros de software testou dezenas de soluções de empresas nacionais e internacionais e desenvolveu internamente mais de 30 modelos de IA. Para o futuro, a ideia é que, cada vez mais, o cruzamento de dados de diferentes diagnósticos por meio da tecnologia ajude a identificar riscos específicos de cada paciente, permitindo maior personalização dos tratamentos.

Card link Another link
Startup lança robô com ‘músculos’ que consegue imitar movimentos humanos

O Protoclone, primeiro androide bípede e musculoesquelético do mundo, é alimentado por água

[caption id="attachment_39431" align="aligncenter" width="560"] Startup usa um sistema arrojado de músculos artificiais, o que garante os movimentos suaves e realistas.[/caption]       Texto Estação do Autor com Estadão Edição Scriptum   Tudo começou com uma mão robótica capaz de imitar a humana, com ossos e músculos artificiais. O polegar da invenção conseguia pegar bolas com facilidade e realizava outras rotações precisas. A partir dessa base, a Clone Robotic, uma startup polonesa, criou o Protoclone, robô feito com mais de mil fibras musculares artificiais e 500 sensores. O robô é alimentado por água, o que otimiza sua eficiência energética, além de evitar ruídos de motores a combustão e elétricos. A startup usa um sistema arrojado de músculos artificiais, o que garante os movimentos suaves e realistas. Reportagem de João Pedro Adania para o Estadão (assinantes) traz mais detalhes sobre o projeto. Segundo a CloneRobotic, “para obter as qualidades desejáveis do músculo esquelético de mamíferos, uma fibra muscular sintética adequada deve responder em menos de 50 milissegundos com uma contração descarregada maior que 30% e, pelo menos, um quilo de força de contração para uma única fibra muscular de três gramas”. O sistema esquelético do Protoclone contém 206 “ossos” (a mesma quantidade dos humanos) e um pequeno número de fusões ósseas. “As articulações são totalmente feitas com ligamentos artificiais e tecidos conjuntivos”, diz a empresa. Equipado com quatro câmeras de profundidade no crânio para entender o espaço ao seu redor, o robô também “enxerga” por meio de 70 sensores inerciais que tem a missão de reconhecer, localizar, orientar e direcionar a força necessária do próprio corpo. Ao todo, 320 sensores de pressão são usados para feedback de força em nível muscular. Essa tecnologia foi chamada de Myofiber. O Protoclone é o primeiro androide bípede e musculoesquelético do mundo, afirma a Clone Robotics. Em dezembro, a startup entrou no mercado de robótica humanoide com o lançamento do Clone Alpha, uma versão demo do robô humanoide em escala real anunciado nesta semana.

Card link Another link

ˇ

Atenção!

Esta versão de navegador foi descontinuada e por isso não oferece suporte a todas as funcionalidades deste site.

Nós recomendamos a utilização dos navegadores Google Chrome, Mozilla Firefox ou Microsoft Edge.

Agradecemos a sua compreensão!