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Pesquisadores acham, na Grécia, banheiro de Alexandre, o Grande, 2.300 anos depois de sua morte

Descoberta pode revelar um pouco mais sobre como era o dia a dia do rei da Macedônia; descoberta foi anunciada em programa de rede britânica

  [caption id="attachment_38189" align="aligncenter" width="560"] Arqueólogos encontraram cômodo que teria sido o lugar onde Alexandre, o Grande, tomava banho com seus companheiros[/caption]   Redação Scriptum com O Globo   Arqueólogos revelaram ter encontrado o banheiro de Alexandre, o Grande, no Parque Arqueológico do Palácio de Aigai, no Norte da Grécia, de acordo com reportagem publicada por O Globo nesta quinta-feira (9) (veja a íntegra da reportagem aqui). A descoberta foi divulgada no episódio final da série Tesouros do Mundo de Bettany Hughes, da rede de televisão britânica Channel 4. Localizado na antiga cidade de Aigai, a primeira capital do Reino da Macedônia, o palácio foi lar e palco da coroação do conquistador. O terreno, que voltou a receber visitas em janeiro deste ano, após uma reforma que custou aproximadamente R$ 108 milhões, ocupa uma área de 15.000 m² perto da cidade de Vergina e abriga o Museu dos Túmulos dos Reis Macedônios, incluindo o de Filipe II, pai de Alexandre. Durante o programa, a apresentadora e historiadora Bettany Hughes revelou que os arqueólogos descobriram a localização do banheiro do rei macedônio ao encontrarem restos de encanamento nas paredes. "Há um enorme ralo cortado na rocha e um banheiro comunal. Este teria sido o lugar onde Alexandre, o Grande, tomava banho com seus companheiros", explica Hughes. Embora a descoberta da localização do banheiro do palácio conte um pouco mais sobre como era a vida dos seus moradores, Hughes relembra que outros cômodos ainda precisam ser descobertos: "O quarto dele ainda não foi identificado, mas todos os cômodos do palácio estão lá".  

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Oito em cada dez professores já pensaram em desistir da carreira

Quase 80% já pensaram em desistir da carreira e outros 67,6% se sentem inseguros, desanimados e frustrados sobre o futuro

[caption id="attachment_38181" align="aligncenter" width="568"] De acordo com a pesquisa, mais da metade dos entrevistados diz já ter passado por algum tipo de violência no local de trabalho.[/caption]     Texto Estação do Autor com Agência Brasil Edição Scriptum   Os baixos salários, a falta de reconhecimento profissional, a carga horária excessiva e o desinteresse dos alunos são os principais motivos para que cada vez mais professores pensem em desistir da carreira. Segundo revela a pesquisa inédita Perfil e Desafios dos Professores da Educação Básica no Brasil, divulgada pelo Instituto Semesp, oito em cada dez professores da educação básica já cogitaram abandonar as salas de aula. Reportagem de Mariana Tokarnya para a Agência Brasil traz mais informações sobre o estudo “Cursos de Licenciaturas: Cenários e Perspectivas”, do Semesp, que contribui para traçar o cenário do setor educacional no País. Realizada entre 18 e 31 de março de 2024, a pesquisa ouviu 444 docentes das redes pública e privada, do ensino infantil ao médio, de todas as regiões do País. Além dos 79,4% dos entrevistados que já pensaram em desistir da carreira, outros 67,6% se sentem inseguros, desanimados e frustrados quanto ao futuro profissional. Mais da metade dos entrevistados diz já ter passado por algum tipo de violência no local de trabalho. As questões mais presentes são agressão verbal (46,2%), intimidação (23,1%) e assédio moral (17,1%). São citados também racismo e injúria racial, violência de gênero e até ameaças de morte. Apesar disso, a pesquisa mostra que a maioria (53,6%) dos professores da educação básica está satisfeita com a carreira. Os professores apontam como motivos para continuar nas salas de aula, principalmente, o interesse em ensinar e compartilhar conhecimento (59,7%), a satisfação de ver o progresso dos alunos (35,4%) e a própria vocação (30,9%). Para Lúcia Teixeira, presidente do Semesp, esses dados são importantes porque mostram o que motiva os professores, além de apresentar um perfil dos que pretendem ser educadores.

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Como Copenhague virou uma “cidade-esponja” contra cheias

Fenômeno que ficou conhecido como chuva do milênio, em julho de 2011, levou o poder público a repensar a capital da Dinamarca

[caption id="attachment_38172" align="aligncenter" width="560"] Ideia é criar espaço e infraestrutura para absorver, reter e liberar a água de forma a permitir que ela flua naturalmente.[/caption]    

Texto: Estação do Autor com DW

Edição: Scriptum

 

Quando, em 2 de julho de 2011, Copenhague foi atingida pelo que ficou conhecida como “a chuva do milênio", o poder público entendeu que era hora de repensar a cidade. A chuva foi tão intensa que inundou ruas e casas. E, sem ter para onde escoar, a água infectada permaneceu por dias tomando as ruas da cidade. Hoje, a capital da Dinamarca está entre os centros urbanos no mundo que mais previnem enchentes, transformando espaços públicos em locais de lazer, biodiversidade e, ao mesmo tempo, áreas de absorção de águas pluviais.

Tomando como referência projetos de cidades-esponja em outros países, Copenhague estuda a remodelação de cerca de 250 locais públicos. Reportagem de Aditi Rajagopal para o site DW destaca a Rotatória Sankt Kjelds Plads, uma das mais movimentadas da capital que, cercada por arbustos e árvores, faz parte de um experimento em grande escala. A ideia é criar espaço e infraestrutura para absorver, reter e liberar a água de forma a permitir que ela flua naturalmente.

Nos últimos séculos, o foco do desenvolvimento urbano em lugares como Copenhague foi a criação de "cidades-máquina", construídas rapidamente e eficientes para habitação, indústria e economia. Entretanto, essas cidades acabaram interferindo no ciclo da água, especialmente aquelas que modificaram leitos de rios ou foram erguidas sobre planícies aluviais. Com concreto e asfalto cobrindo áreas antes destinadas à grama e ao solo, a água das chuvas mais fortes ficou sem ter para onde ir. Isso resulta em enchentes. A cidade-esponja é hoje uma alternativa de reverter esse tipo de desenvolvimento.

Na China, por exemplo, há mais de 60 cidades incorporando estruturas como biovaletas e jardins de chuva para reter a água. Jan Rasmussen, chefe do "Cloudburst Master Plan" (plano diretor para tempestades) de Copenhague, detectou esse potencial para ser desenvolvido na Dinamarca. Porém, os benefícios de longo prazo têm desafios. A adesão dos moradores locais nem sempre é fácil quando as medidas envolvem o fechamento de parques por longos períodos para transformá-los em zonas de inundação ou financiar os planos de adaptação através de uma taxa extra nas contas de água. Copenhague está em posição financeira e política de investir nessa infraestrutura agora, em vez de lidar com possíveis danos no futuro.

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Quem deve pagar pelas injustiças da escravidão no Brasil?

O presidente de Portugal reconheceu a responsabilidade de seu país e deu início ao debate sobre a compensação a negros e indígenas

[caption id="attachment_38152" align="aligncenter" width="560"] Escravagismo durou até 1888 no Brasil, sendo o último lugar nas Américas a decretar a abolição.[/caption]   Texto: Estação do Autor com Agência Brasil Edição: Scriptum Em discurso semana passada, o presidente Marcelo Rebelo de Sousa reconheceu a responsabilidade de Portugal pela escravidão no Brasil. Essa é a primeira vez que um chefe de Estado português admite de forma contundente a responsabilidade do país na tragédia que ainda hoje ecoa na sociedade brasileira. Nos dois lados do oceano, as opiniões se dividem cobrando um projeto concreto de reparação. Ainda que a atitude não seja compartilhada pelo conselho de ministros de Portugal, entidades civis de defesa de direitos humanos, acadêmicos e autoridades políticas receberam positivamente o discurso. Especialistas consultados pela reportagem de Rafael Cardoso para a Agência Brasil indicam medidas e caminhos que deveriam ser tomados pelos Estados português e brasileiro para reparar injustiças contra africanos, indígenas e descendentes. Para eles, diferentes nações europeias participaram de processos de colonização e escravização, mas Portugal se destacou no tráfico transatlântico de africanos. No entanto, ao analisar responsabilidades é importante lembrar que o sistema continuou no Brasil mesmo depois de separar-se de Portugal em 1822. E que, como Estado independente, o escravagismo durou até 1888, sendo o último lugar nas Américas a decretar a abolição. Durante a realização do Fórum de Afrodescendentes na ONU, em Genebra, Naiara Leite, coordenadora-executiva do Odara, Instituto da Mulher Negra, defendeu que o governo de Portugal, do Brasil e de outros países que venham a reconhecer a escravização e o papel no processo de colonização devem compreender que não estão fazendo nenhum favor ao povo negro, aos afrodescendentes e às populações africanas. Para ela trata-se de um dever, uma obrigação. “O primeiro passo é o reconhecimento. Mas que a gente não leve mais anos ou séculos para que os países apresentem qual é o projeto de reparação”, cobra Naiara Leite.

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