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Mortes de idosos por quedas quase dobraram no Brasil em 10 anos

Falta de políticas públicas para a população idosa se locomover é uma das razões pelas quais as estatísticas explodiram

[caption id="attachment_37687" align="aligncenter" width="560"] Pessoas com mais de 60 anos têm maior tendência a comorbidades, como alterações neurológicas que podem gerar uma tontura e uma consequente queda.[/caption]     Redação Scriptum com BBC News Brasil   As estatísticas do Ministério da Saúde apontam que 63 idosos procuram atendimento hospitalar diariamente, no Brasil, após serem vítimas de queda da própria altura. Desse total, 19 não resistem e morrem, conforme revela reportagem de Rone Carvalho para a BBC News Brasil (leia a íntegra aqui). Os dados oficiais revelam que esse tipo de acidente tem crescido de forma acelerada no País. Em 2013, 4.816 idosos morreram vítimas de queda da própria altura. Já em 2022, esse número saltou para 9.592 óbitos. Considerada a terceira causa de mortalidade entre as pessoas com mais de 65 anos, as quedas mataram 70.516 idosos, entre 2013 e 2022, no País. Especialistas apontam três fatores para a alta incidência desses acidentes: Maior expectativa de vida da população, que faz o número de idosos ser cada vez maior, com o consequente aumento deste tipo de acidente; Menor subnotificação da rede hospitalar de casos de queda da própria altura, o que facilita os registros deste tipo de acidente e, por consequência, aumenta o número de casos; Falta de políticas públicas para a população idosa se locomover, o que favorece a ocorrência de quedas. Apesar de tombos serem frequentes durante a vida, é após os 60 anos que eles podem se tornar mais comuns. Com o envelhecimento natural, o corpo humano vai perdendo massa e força muscular, a chamada sarcopenia. Contudo, não é apenas a perda de massa muscular que gera os acidentes. Pessoas com mais de 60 anos têm maior tendência a comorbidades, como alterações neurológicas que podem gerar uma tontura e uma consequente queda.

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O acerto da Poupança Ensino Médio

Programa do governo é boa iniciativa para conter a evasão escolar, aponta o economista Roberto Macedo

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Unesco aponta aumento alarmante de jornalistas mortos em zonas de conflito

A violência provocada pela crise Israel-Palestina já foi responsável por 19 assassinatos na Palestina, três no Líbano e dois em Israel

[caption id="attachment_37672" align="aligncenter" width="1157"] Jornalista em zona de guerra: riscos aumentaram em 2023[/caption] Texto Estação do Autor com ONU News Edição Scriptum O ano de 2023 foi marcado pela morte de jornalistas no exercício da profissão. Segundo a Unesco, os números praticamente dobraram se comparados aos últimos três anos. De um total de 65 assassinatos, pelo menos 38 deles foram em países em conflito. Reportagem publicada pela ONU News registra o alerta da UNESCO que, ao defender a liberdade de expressão, ressalta a preocupação com intimidações contra a imprensa. As ameaças aos correspondentes e o ambiente hostil geram “zonas de silêncio”, com graves consequências para o acesso à informação. Os jornalistas também enfrentam situações críticas como danos generalizados e destruição de infraestrutura e escritórios de mídia. Entre as ameaças estão ataques físicos, detenção, confisco de equipamentos ou negação de acesso a locais de reportagem. A diretora-geral da agência, Audrey Azoulay, apelou pela proteção dos profissionais enquanto civis, tal como estipulado no direito internacional. A violência em curso no Oriente Médio é responsável pela maioria das mortes, sendo que a crise Israel-Palestina contribui para o aumento desses números. Segundo a Unesco, foram relatados até agora 19 assassinatos na Palestina, três no Líbano e dois em Israel desde 7 de outubro. Afeganistão, Camarões, Síria e Ucrânia também registraram pelo menos duas mortes cada. A agência condena e monitora o acompanhamento judicial de cada assassinato, além de promover treinamentos e trabalhar com governos para desenvolver políticas e leis de apoio. A documentação e análise das diferentes formas de ameaças também são tarefa da UNESCO. Em relatório recente foi detectado um aumento global da violência contra jornalistas durante períodos eleitorais, causando especial apreensão por parte da instituição. No próximo ano, 2,6 bilhões de pessoas irão às urnas em mais de 60 países.

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A cidade que ainda celebra a Saturnália, festa romana que antecedeu o Natal

Chester, na Inglaterra, comemora anualmente o ritual pagão da Saturnália, que homenageia o deus romano da agricultura e colheita

[caption id="attachment_37648" align="aligncenter" width="640"] A pequena Chester: ritual da Saturnália é tradicional. [/caption]

Texto: Estação do Autor com BBC News

Edição: Scriptum

Em todo o mundo, o mês de dezembro é marcado por festividades como o Natal para os cristãos e o Chanucá para os judeus. Na pequena cidade inglesa de Chester, a comemoração é o ritual pagão Saturnália, que homenageia Saturno, o deus romano da agricultura e da colheita. A festa tem origem na Roma Antiga e confirma, assim, a ligação que a Grã-Bretanha tem com seu passado romano.

Chester já foi uma cidade romana chamada Deva Victrix. No início de dezembro, como acontece há dois mil anos, as ruas do lugar foram ocupadas pelo festival Saturnália. Reportagem da BBC News mostra essa tradição marcada por festas e procissão à luz de tochas ao redor da muralha medieval que cerca o município inglês.

"Chester é bem conhecida por sua herança romana e os moradores locais são muito orgulhosos disso", diz Cellan Harston, gerente de uma empresa de turismo que ajuda a organizar o desfile da Saturnália na cidade. Embora os romanos aderissem a regras sociais rígidas e todos tivessem o seu lugar na sociedade, durante a Saturnália eles se esqueciam dessas regras e até pessoas escravizadas podiam participar e se divertir.

Caroline Pudney, professora de arqueologia na Universidade de Chester, observa que as celebrações modernas da Saturnália não são exatamente como as romanas. Porém, há um momento que liga intrinsecamente o desfile ao antigo império, quando um ator reproduz um discurso do imperador Domiciano. "Não se engane, nós romanos ainda estamos aqui, em algumas épocas do ano vocês nos verão marchando novamente pelo nosso forte", diz ele à multidão reunida.

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