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Samuel Hanan lança seu novo livro
Conselheiro do Espaço Democrático expõe os contrastes do País em “Brasil pós-CF 88”
[caption id="attachment_38092" align="aligncenter" width="560"] Usando dados estatísticos publicados pelos órgãos oficiais, Hanan mostra o impacto desses indicadores na vida dos brasileiros.[/caption]
Edição Scriptum
O engenheiro e ex-vice-governador do Amazonas Samuel Hanan, conselheiro do Espaço Democrático – a fundação para estudos e formação política do PSD – acaba de lançar mais um livro: Brasil pós-CF 88 – A Conjuntura atual em números. A obra mostra a dicotomia histórica entre o Brasil fantástico, um dos maiores produtores de alimentos, óleo, gás e minérios e o Brasil vergonhoso, com desigualdades imensas no âmbito regional, social, racial, educacional, de gênero e de privilégios. Usando dados estatísticos publicados pelos órgãos oficiais, Hanan mostra o impacto desses indicadores na vida dos brasileiros.
Saúde dos olhos de alunos pede atenção na volta às aulas
Especialista destaca que muitas vezes a própria criança não consegue perceber que tem um problema de visão, pois nunca enxergou o mundo de outra forma
[caption id="attachment_39375" align="aligncenter" width="560"] Segundo oftalmologista, alterações visuais são comuns na infância e a visão desempenha papel fundamental no processo de aprendizagem.[/caption]
Texto Estação do Autor com Agência Brasil
Edição Scriptum
Com o retorno das aulas em boa parte do País, surge a preocupação com a saúde ocular dos alunos. Dados do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) revelam que cerca de 20% das crianças em idade escolar apresentam problemas de visão. As alterações visuais mais comuns nessa faixa etária são miopia, hipermetropia e astigmatismo.
Em entrevista a Paula Laboissière da Agência Brasil, o oftalmologista Álvaro Dantas alerta que problemas no aprendizado ou desinteresse em determinadas atividades escolares podem ser sinais de complicações oftalmológicas.
Dantas diz que alterações visuais são comuns na infância e destaca que a visão desempenha papel fundamental no processo de aprendizagem. Segundo ele, quando o aluno tem dificuldade para enxergar, pode perder informações importantes em sala de aula, ficar desmotivado ou mesmo apresentar falta de concentração. A queda no rendimento escolar, em alguns casos, pode ser confundida com alguns transtornos de aprendizado ou déficit de atenção. Esses estudantes podem ficar estigmatizados e ser vítimas de bullying. Tudo isso provocado por uma deficiência visual.
O médico ressalta que muitas vezes a própria criança não consegue perceber que tem um problema de visão, pois nunca enxergou o mundo de outra forma. Ele considera essencial que pais e professores fiquem atentos a alguns sinais, como o hábito de se aproximar muito de livros, cadernos e telas; a dificuldade para enxergar o quadro ou copiar conteúdos corretamente; queixas frequentes de dor de cabeça ou cansaço ocular. Também são sinais importantes o lacrimejamento excessivo ou sensibilidade à luz; o desinteresse por atividades que exigem esforço visual, como leitura e desenho, além da tendência a piscar excessivamente ou esfregar os olhos com frequência.
Caso algum desses indícios sejam observados, a recomendação é levar a criança o quanto antes ao oftalmologista para uma avaliação. O ideal, segundo Álvaro Dantas é que seja feito um exame oftalmológico completo ainda no primeiro ano de vida, o que permite diagnosticar problemas congênitos, como catarata, glaucoma e até mesmo o retinoblastoma, um tipo de câncer que afeta os olhos.
Brasil pode liderar produção de combustíveis sustentáveis para aviões
Documento apresenta avanços, desafios e estratégias sobre como o País pode alcançar as metas de sustentabilidade
[caption id="attachment_39288" align="aligncenter" width="560"] Relatório aponta que o Brasil já possui uma infraestrutura avançada para produção de biocombustíveis, derivada de sua liderança no mercado de etanol e biodiesel[/caption]
Edição Scriptum com Estadão Conteúdo e Canal Rural
O Brasil mantém o potencial de ser líder global na produção de Combustíveis de Aviação Sustentáveis (SAF). O apontamento faz parte de relatório divulgado pela Associação Latino-Americana e do Caribe de Transporte Aéreo (Alta), segundo reportagem do Estadão Conteúdo publicada pelo Canal Rural.
No documento Rumo à Sustentabilidade na América Latina e no Caribe, a Alta apresenta avanços, desafios e estratégias sobre como a região pode alcançar suas metas de sustentabilidade e se tornar uma referência em questões ambientais.
A corrida para alcançar as metas globais de redução de emissões de gases do efeito estufa segue liderada pelo Brasil. “Com uma posição de destaque na produção de SAF e uma economia aérea robusta, o Brasil é peça-chave para alcançar os objetivos de descarbonização na aviação”, considera a Alta.
“O Brasil está posicionado como líder absoluto na produção de SAF na região. Projeções indicam que o País será responsável por 60% da produção total de SAF na América Latina até 2050, graças à abundância de matérias-primas como cana-de-açúcar, resíduos agrícolas e óleos usados”, destaca o relatório.
O texto também aponta que o Brasil já possui uma infraestrutura avançada para produção de biocombustíveis, derivada de sua liderança no mercado de etanol e biodiesel. “Isso coloca o País à frente no desenvolvimento e na exportação de SAF, contribuindo significativamente para a descarbonização global da aviação.”
América Latina
Desde 1970 o número de passageiros transportados na região representada pela Alta aumentou 18 vezes, passando de 18 milhões para mais de 324 milhões em 2023, superando a média global de crescimento, que foi de 14 vezes. Com o aumento no fluxo, também cresceu a participação do setor nas emissões de CO2.
Embora o SAF, que tem potencial para reduzir até 80% das emissões de CO2, seja uma ação-chave para alcançar as metas de redução de emissões, a região necessita de um conjunto mais amplo de medidas, afirma o relatório da Alta.
Entre as mudanças apontadas estão: melhorias na gestão do tráfego aéreo, otimização de rotas e investimentos em infraestrutura sustentável. Já entre as recomendações específicas para o Brasil está o aumento de investimentos em infraestrutura, implementações de incentivos fiscais e a promoção à inovação.
“Com uma abordagem estratégica e colaborativa, o Brasil pode transformar desafios em oportunidades, consolidando sua posição como motor da sustentabilidade no setor aéreo da América Latina”, considera o documento.
Indígenas plantam e recuperam 150 hectares de Mata Atlântica em Minas Gerais
Há um ano e meio, 30 homens do povo tikmũ’ũn-maxakali passaram a semear o solo da Terra Indígena Maxakali e outras áreas demarcadas
Texto Estação do Autor com Folha de S.Paulo Edição Scriptum No nordeste de Minas, na divisa com a Bahia, indígenas que reconquistaram parte de seu território depois de expulsos dessa região séculos atrás, lideram a recuperação da Mata Atlântica, resgatando a floresta e suas tradições. Há um ano e meio, 30 homens do povo tikmũ’ũn-maxakali passaram a semear o solo da Terra Indígena Maxakali e outras áreas demarcadas da região. Neste período, foram recuperados 150 hectares de vegetação nativa. Outros 60 hectares se transformaram em quintais agroecológicos, com frutas e verduras. Reportagem de André Borges para a Folha de S.Paulo (assinantes) destaca o Projeto Hãmhi - Terra Viva, idealizado por um grupo de pesquisadores indígenas e não indígenas em parceria com o Instituto Opaoká e apoiado pelo Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente, do Ministério Público de Minas Gerais. O objetivo é tentar salvar o que resta da Mata Atlântica, bioma que abrange cerca de 15% do País, em 17 Estados, onde vivem 72% dos brasileiros. Dessa região, dependem diversos serviços essenciais, como abastecimento de água, regulação do clima, agricultura, pesca, energia elétrica e turismo. Hoje, no entanto, segundo dados da Fundação SOS Mata Atlântica e do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), restam apenas 24% da mata que existia originalmente e apenas 12,4% são florestas maduras e bem preservadas. A coordenadora geral do Projeto Hãmhi, Rosângela de Tugny, explica que o projeto mineiro se inspira em uma ideia iniciada há mais de 30 anos, em plena floresta amazônica. Em 1994, nascia o Centro de Formação dos Povos da Floresta, na cidade de Rio Branco (AC), instituição pioneira dedicada à formação de professores e agentes agroflorestais indígenas. “O povo tikmũ’ũn sofre com uma série de dificuldades, mas este projeto tem ajudado a resgatar a floresta e suas culturas, diz Tugny. Além da formação dos agentes indígenas, o projeto inclui a construção dos chamados viveiros-escola. Nesses espaços educativos, que são descritos pelas mulheres tikmũ’ũn como o "útero da floresta", são produzidas as mudas destinadas ao reflorestamento e aos quintais agroflorestais. Para o antropólogo Roberto Romero, coordenador de comunicação do projeto, a iniciativa tem ajudado a afastar problemas comuns de desnutrição que afetam os falantes da língua maxakali, cuja população total é de 2.585 pessoas.
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