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Taxonomy - Manchete secundária

Produção de lixo eletrônico pela humanidade chegou a 62 milhões de toneladas

Produtos com vida útil reduzida, crescente eletrificação, deficiências de concepção e infraestrutura inadequada para a gestão de materiais agravam o quadro

[caption id="attachment_38025" align="aligncenter" width="560"] Produção de resíduos eletrônicos aumenta cinco vezes mais rápido do que as estimativas feitas com base em dados sobre a reciclagem[/caption]     Texto: Estação do Autor com ONU News Edicão: Scriptum     O planeta está virando um imenso depósito de lixo eletrônico. Recente relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) revela que a produção de resíduos eletrônicos aumenta cinco vezes mais rápido do que as estimativas feitas com base em dados sobre a reciclagem. Só em 2022 foram 62 milhões de toneladas. Reportagem publicada no site ONU News apresenta dados do relatório da ONU que incentiva países a investirem no aumento de taxas de recolhimento e reciclagem desse tipo de dejeto. A quarta edição do Monitor Global de Lixo Eletrônico, GEM, indica que a quantidade de lixo eletrônico registrado como recolhido e reciclado foi de 14 milhões de toneladas (22,3%). A previsão é que esse total caia para 20% até 2030, devido à crescente lacuna nos esforços de reciclagem em relação à alta na produção mundial de lixo eletrônico. O aumento das disparidades em todo o mundo é atribuído a vários desafios, como o avanço tecnológico, crescimento do consumo, limitação nas opções de conserto. Some-se a isso produtos com vida útil reduzida, crescente eletrificação, deficiências de concepção e infraestrutura inadequada para a gestão desse material. Cosmas Zavazava, diretor do Gabinete de Desenvolvimento das Telecomunicações da União Internacional de Telecomunicações, alerta para pesquisas que mostram que o desafio global de controle do lixo eletrônico só deve aumentar. Já o especialista do Instituto das Nações Unidas para Treinamento e Pesquisa, Kees Baldé, apela por um maior investimento no desenvolvimento de infraestruturas, mais promoção de conserto e reutilização, capacidade de construção e medidas para interromper os envios ilegais de dejetos eletrônicos.

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De pai para filho: homens e herdeiros políticos são maioria no Senado

Pesquisa confirma que senadores acabam herdando o capital político da família e se elegem apoiados pelo sobrenome

[caption id="attachment_38009" align="aligncenter" width="560"] Dos 407 mandatos disputados entre 1986 e 2022, 274 deles, foram ocupados por familiares de políticos já eleitos.[/caption]   Texto: Estação do Autor com Agência Brasil Edição: Scriptum   O Senado Federal, que completa 200 anos neste 25 de março, tem hoje a predominância de parlamentares homens e herdeiros políticos. Desde a redemocratização até a última eleição, cerca de dois em cada três senadores eleitos vieram de famílias políticas. Nove de cada dez são homens. Apenas quatro mulheres negras foram eleitas para o Senado entre 1986 e 2022. Dos 407 mandatos disputados nesse período, 274 deles, o equivalente a 67% dos cargos, foram ocupados por familiares de políticos já eleitos. Reportagem de Lucas Pordeus León para a Agência Brasil revela detalhes do levantamento da pesquisa do cientista político Robson Carvalho, doutorando da Universidade de Brasília (UnB), que confirma que senadores acabam herdando o capital político da família e se elegem apoiados pelo sobrenome. Para ele, esses são resultados indicativos da reprodução das desigualdades políticas e prejuízos ao recrutamento institucional, à igualdade de disputa, à representação de gênero e raça e à edificação de uma democracia plural. A conclusão consta em artigo do especialista apresentado no 21º Congresso Brasileiro de Sociologia, em julho de 2023. Para Robson Carvalho, o trabalho mostra que o Senado é majoritariamente ocupado por famílias poderosas. “Parecem suceder a si mesmas, como numa monarquia, onde o poder é transmitido por hereditariedade e consanguinidade”. Segundo o analista, isso traz prejuízos à representação democrática do povo brasileiro. O pesquisador afirma que a herança política é uma realidade de todos os Estados e de todas as regiões do País, destacando outro recorte da pesquisa, o de gênero. O Senado foi, e ainda é, dominado por homens, que ocuparam 89% dos cargos disputados entre 1986 e 2022. Por fim, Carvalho conclui que essa realidade enfraquece a democracia brasileira. Ele afirma que não é possível pensar em República sem a representação de negros e mulheres que são a maioria da população, de índios que são os povos originários e de cidadãos de origem popular que são a grande maioria dos brasileiros.

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Brasileiros criam sensor que detecta doenças como Alzheimer e Parkinson em 3 minutos

Dispositivo também facilita a vida de pacientes que necessitam monitorar com frequência biomarcadores na urina

[caption id="attachment_38002" align="aligncenter" width="569"] O resultado é revelado quase que imediatamente em dispositivos móveis como celular, laptop ou tablet.[/caption]   Texto: Estação do Autor com O Globo Edição: Scriptum   Um dispositivo simples e barato desenvolvido por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Federal de Viçosa (UFV) é capaz de detectar doenças degenerativas crônicas. Além disso, pode facilitar a vida de pacientes que necessitam monitorar com frequência biomarcadores na urina sem sair de casa. O resultado é revelado quase que imediatamente em dispositivos móveis como celular, laptop ou tablet. Reportagem publicada em O Globo (assinantes) destaca detalhes do equipamento com custo de produção inferior a R$ 0,50. O sensor possui uma tira flexível com eletrodos que, integrada a um analisador portátil, mede um amplo espectro de biomarcadores moleculares três minutos após receber gotas de urina. Com apoio da FAPESP, os testes analisaram níveis de ácido úrico e dopamina na urina, biomarcadores para diferentes tipos de doenças como gota, câncer, disfunção renal, diabetes tipo 2, além de distúrbios neurológicos e psiquiátricos, incluindo esquizofrenia, depressão, Alzheimer e Parkinson. O dispositivo é sustentável e foi desenvolvido com filmes biodegradáveis, contribuindo para a preservação do meio ambiente. O mecanismo está de acordo com Objetivos de Desenvolvimento Sustentável estabelecidos pela ONU na Agenda 2030. A Food and Drug Administration, agência regulatória americana, já aprovou o material para aplicações biomédicas como stents, placas e parafusos ortopédicos entre outros.

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Invasão da Ucrânia não abalou a economia russa

Economista Lenina Pomeranz, especialista em Rússia, falou na reunião semanal do Espaço Democrático

  [caption id="attachment_37967" align="aligncenter" width="560"] Lenina Pomeranz: "Os Estados Unidos vão apenas manter o apoio à Ucrânia, mesmo sabendo que já não existe nenhuma possibilidade real de vitória"[/caption]     Redação Scriptum   A invasão da Ucrânia pode ter sido um erro estratégico do presidente Vladimir Putin, mas o resultado global da operação, especialmente depois da série de sanções econômicas feitas pelo Ocidente, deixam claro que a Rússia não sofreu os abalos que se esperava, ao contrário. A análise foi feita nesta terça-feira (12), na reunião semanal do Espaço Democrático – a fundação para estudos e formação política do PSD – pela doutora em economia Lenina Pomeranz. “A economia russa, com todas essas sanções, cresceu 2,1% no ano passado e este ano a estimativa é de que cresça mais 1,1%”, disse. Lenina conhece a Rússia como poucos. Viveu na então União Soviética entre dezembro de 1963 e dezembro de 1967, onde fez doutorado em Economia pelo Instituto Plekhanov, de Moscou. Ali teve aulas com dois famosos economistas poloneses, Michal Kalecki e Oskar Lange. Depois do fim do comunismo, esteve várias vezes na Rússia para obter informações para o livro que lançou em 2018, Do socialismo soviético ao capitalismo russo – a obra foi tema de palestra feita por ela no Espaço Democrático em outubro de 2018. Antes, em 1990, já havia organizado o livro Perestroika - desafios da transformação social na Rússia, que tratava das mudanças introduzidas por Mikhail Gorbachev. Lenina citou uma análise feita pelo professor Luis da Costa Fiori, especialista em Relações Internacionais, para enfatizar sua análise. Segundo ele, a Rússia já venceu a guerra, “do ponto de vista de seus objetivos políticos e militares, e os Estados Unidos jamais admitirão a derrota, vão apenas manter o apoio à Ucrânia, mesmo sabendo que já não existe nenhuma possibilidade real de vitória”.   [caption id="attachment_37968" align="aligncenter" width="560"] Reunião semanal de colaboradores do Espaço Democrático[/caption]   Ela destacou a importância que a Ucrânia tem para a Rússia. “Do ponto de vista geoestratégico é preciso considerar que a distância entre as capitais dos dois países, Kiev e Moscou, é de apenas 400 quilômetros e eles têm extensa fronteira”, disse. “A salvaguarda desta fronteira, especialmente considerando a ajuda que o Ocidente dá à Ucrânia, mesmo ela não sendo integrante da OTAN, é de vital importância para a Rússia”. Participaram dos debates com Lenina Pomeranz os economistas Roberto Macedo e Luiz Alberto Machado, os cientistas políticos Rogério Schmitt e Rubens Figueiredo, o superintendente da fundação, João Francisco Aprá, o sociólogo Tulio Kahn, o gestor público Januario Montone e os jornalistas Eduardo Mattos e Sérgio Rondino.

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