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CFM lança plataforma para combater emissão de atestados médicos falsos

Ferramenta que validará esse tipo documento em todo o País beneficia médicos, trabalhadores e empresas

[caption id="attachment_38719" align="aligncenter" width="560"] Ferramenta vai integrar diferentes bancos de dados, possibilitando a emissão, validação e verificação de atestados médicos.[/caption]     Texto Estação do Autor com Agência Brasil Edição Scriptum   Uma prática ilegal, a emissão e apresentação de atestados médicos falsos, pode estar com seus dias contados. Para evitar fraude e outras irregularidades na emissão de atestados o Conselho Federal de Medicina (CFM) lançou o Atesta CFM. Uma plataforma on-line que validará e chancelar esse tipo de documento em todo o País. Segundo o Conselho, a ferramenta beneficia médicos, trabalhadores e empresas. Reportagem de Paula Laboissière para a Agência Brasil mostra como funciona a ferramenta que vai integrar diferentes bancos de dados, respeitando a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e possibilitando a emissão, validação e verificação de atestados médicos. Os médicos serão notificados de todos os documentos emitidos em seu nome e sob seu registro no Conselho Federal de Medicina. O Atesta CFM permite ainda que trabalhadores acessem seu histórico e que as empresas e empregadores verifiquem a veracidade dos atestados entregues. Por meio da plataforma pode ser emitido qualquer tipo de atestado, incluindo os de saúde ocupacional, afastamento e acompanhamento. Também é possível fazer a homologação de atestados pela medicina do trabalho. O CFM avalia que “a criação da ferramenta responde a uma necessidade da sociedade em geral, que sofre as consequências de inúmeras fraudes nesse processo de emissão de atestados médicos. Não são raros os casos de documentos adulterados ou falsificados, com o uso de informações de profissionais sem autorização”. A previsão da entidade é que o Atesta CFM também funcione como uma espécie de prontuário digital do trabalhador. A plataforma vai possibilitar o acesso a todos os documentos médicos emitidos no nome de uma pessoa, localizando os atestados por meio de especialidade, diagnóstico, hospital ou clínica onde foi realizado o atendimento, período ou nome do médico. Outro destaque citado pelo conselho, é a mobilidade, já que o serviço permite a emissão de atestados de qualquer local, incluindo consultas por telemedicina e atendimentos domiciliares. O médico assina digitalmente o documento e ele é enviado para o celular do paciente, além de ficar disponível imediatamente para a empresa, desde que com autorização prévia do trabalhador.

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Big techs apostam em novos tipos de energia geotérmica para alimentar data centers

Turbinas eólicas e painéis solares já não conseguem fornecer a quantidade de energia suficiente para a manutenção de data centers

[caption id="attachment_38709" align="aligncenter" width="560"] Energia geotérmica pode ser uma solução para os conglomerados tecnológicos que ocupam enormes data centers para armazenar suas infraestruturas de TI[/caption]       Texto: Estação do Autor com Um Só Planeta Edicão: Scriptum   A necessidade de redução das emissões de gases de efeito estufa está obrigando as grandes empresas de tecnologia a buscarem alternativas de energia limpa para operar. A energia geotérmica pode ser uma solução para os conglomerados tecnológicos que ocupam enormes data centers para armazenar suas infraestruturas de TI e que precisam de energia 24 horas por dia para funcionar. Turbinas eólicas e painéis solares sozinhos já não conseguem fornecer a quantidade de energia suficiente para manter grandes empresas de tecnologia. Para enfrentar o problema, Facebook e Google fecharam parcerias com startups que coletam o calor das profundezas da superfície da Terra. Reportagem publicada no site Um Só Planeta mostra como funciona esse tipo de energia geotérmica que cria eletricidade sem a emissão de gases. As técnicas de perfuração usadas são semelhantes às do fracking (fraturamento hidráulico) de petróleo e gás. A Meta, proprietária do Facebook, do Instagram e do WhatsApp anunciou recentemente um acordo com a startup Sage Geosystems para o desenvolvimento de até 150 megawatts de um tipo avançado de energia geotérmica, que ajudaria a alimentar a sua crescente matriz de data centers. Isso é eletricidade suficiente para abastecer 70 mil lares. Outra gigante da tecnologia que recorreu à energia geotérmica é o Google. A companhia, inicialmente, fechou um acordo com a startup Fervo Energy para a construção de uma usina piloto de 5 megawatts em Nevada, nos EUA. O acordo foi expandido para atender outros data centers do Google. A energia geotérmica existe há décadas, mas as usinas que a utilizam, de modo geral, eram limitadas a lugares onde as empresas podiam facilmente acessar reservatórios subterrâneos de água quente perto da superfície. E apenas algumas regiões têm a geologia certa para isso, como partes da Califórnia e Islândia. Contudo, o planeta possui enormes quantidades de calor subterrâneo, basta alguém perfurar fundo o suficiente. E é isso o que muitas startups estão fazendo. O trabalho ainda é caro, mas os custos estão caindo à medida que os negócios ganham experiência.

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‘Se seus filhos têm celular, quem manda neles são as redes sociais’, diz pediatra

Para ele, brincar é a coisa mais importante da infância: “Uma infância que não brinca gera adultos estúpidos, infelizes, deprimidos, violentos e intolerantes”.

[caption id="attachment_38698" align="aligncenter" width="560"] O pediatra Daniel Becker: celular tem um apelo viciante profundo e o adulto se perde nas redes sociais, deixando de olhar para a criança.[/caption]     Texto Estação do Autor com BBC News Brasil Edição Scriptum   Mantenha o celular longe de suas crianças. Quem alerta é o pediatra e ativista pela infância, como se define, Daniel Becker, uma das principais vozes quando o assunto é o bem-estar de crianças e adolescentes. Médico formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e mestre em saúde pública, considera que até a televisão é melhor do que o uso de celular por crianças. Segundo Becker, parece algo básico, mas a vida agitada e especialmente o uso excessivo do celular está distanciando os adultos das crianças. Em entrevista concedida à BBC News, o especialista defende cuidados simples, como a interação com as crianças, brincadeiras ao ar livre, acolhimento e criação de intimidade com os filhos em contraponto ao uso descontrolado de telas digitais. "Parentalidade distraída" é o nome que o pediatra dá aos adultos responsáveis por crianças e adolescentes que fazem um uso exagerado do telefone móvel. Para ele, o celular tem um apelo viciante profundo e o adulto se perde nas redes sociais, deixando de olhar para a criança. O aparelho acaba se interpondo entre o olhar do pai e do filho. Becker afirma que essa ligação é fundamental para a criança, porque é nesse olhar que ela vai encontrar o afeto, o carinho e o vínculo. Sobre o projeto de lei para proibir o uso de celular nas escolas, em debate na Assembleia Legislativa de São Paulo, admite que a tecnologia está cada vez mais na vida das pessoas e que “as crianças não vão ficar fora disso”. O desafio é definir a partir de que idade a criança deve ter contato com uma tela digital, deve ter seu próprio celular e estar em uma rede social. O pediatra desaconselha que uma criança de 8 anos tenha um celular com acesso à internet. Quanto mais cedo tiver o aparelho, mais nocividade ela vai sofrer. Por isso, a recomendação é não entregar um celular nas mãos de crianças antes do fim do ensino fundamental. E não deixar que elas entrem em redes sociais antes dos 15, 16 anos. A escola é um lugar estratégico, porque é regulamentada. É onde ainda é possível aplicar regras. As famílias não conseguem fazer isso, porque “ninguém consegue vencer a Meta [dona do Instagram, Facebook e WhatsApp] ou a ByteDance [dona do TikTok]. Quem manda nos seus filhos hoje, se eles têm celular, são essas empresas”. Para o especialista, tem que proibir o uso de celular não só na sala de aula, como também no recreio. Brincar é a coisa mais importante da infância. Uma infância que não brinca gera adultos estúpidos, infelizes, deprimidos, violentos e intolerantes. “A escola tem que ser uma pausa dessa invasão do digital ao mundo real. É celular zero, da entrada até a saída”, declara.

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População negra é maior vítima do consumo de álcool no País

Publicação ‘Álcool e a Saúde dos Brasileiros’ mostra ainda que impacto é maior para a população feminina

    [caption id="attachment_38686" align="aligncenter" width="560"] Em 2022, a população negra apresentou 10,4 mortes totalmente atribuíveis ao álcool por 100 mil habitantes; para as pessoas brancas, a taxa foi de 7,9[/caption]     Texto Estação do Autor com Agência Brasil Edição Scriptum   O alcoolismo afeta mais negros do que brancos no Brasil. Esse é um dos temas em destaque da publicação Álcool e a Saúde dos Brasileiros: Panorama 2024, lançada nesta sexta-feira (30) pelo Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (Cisa).Segundo a pesquisa, a população negra é a mais atingida pelas mortes atribuídas ao uso de álcool. Arthur Guerra, psiquiatra e presidente do Cisa, explica que ao analisar os dados de mortes por uso de álcool no País, verifica-se que os impactos do uso nocivo dessa substância são desiguais para brancos, pretos e pardos, especialmente na população feminina. Reportagem de Douglas Corrêa para a Agência Brasil destaca a análise inédita que indica que, em 2022, a população negra apresentou 10,4 mortes totalmente atribuíveis ao álcool por 100 mil habitantes. Para as pessoas brancas a taxa foi de 7,9, ou seja cerca de 30% menor. Entre as mulheres, a diferença é ainda mais significativa. A taxa desses óbitos entre pretas e pardas é de 2,2 e 3,2, respectivamente, e entre brancas 1,4. Para a doutora em sociologia e coordenadora do Cisa, Mariana Thibes, uma das razões é a desigualdade racial histórica no país. “Pessoas pretas encontram-se em situação de maior vulnerabilidade social por diversos fatores, sobretudo o racismo e a pobreza, que dificultam o acesso a uma vida digna, de modo geral, impactando, por exemplo, o acesso a serviços de saúde de qualidade, que são fundamentais para tratar transtornos por uso de álcool”, declara Thibes. Estudos internacionais identificam a discriminação racial como potencial estressor, o que contribui para o surgimento de problemas físicos e emocionais, bem como comportamentos de risco associados ao consumo de álcool. Porém, é preciso alertar que isso não equivale dizer que os negros praticam mais o consumo abusivo, mas sim que, ao se depararem com o problema, as chances de obter tratamento de qualidade são menores. No caso das mulheres, mais um dado chama a atenção: 72% dos óbitos por transtornos mentais e comportamentais devido ao uso de álcool ocorrem entre pretas e pardas. Para jovens adultos, as principais consequências estão associadas a comportamentos de risco, como acidente de trânsito e violência. Já as pessoas mais velhas são mais impactadas por doenças crônicas não transmissíveis, como as cardiovasculares. Mariana Thibes acrescenta ao problema o estigma histórico no Brasil, de que a população negra consome mais bebidas alcoólicas e tem uma relação mais abusiva com o álcool, o que não procede. Isso contribui para que essas pessoas evitem procurar ajuda quando precisam. Diante desse cenário, é importante aumentar a conscientização sobre o abuso de álcool e seus impactos na saúde da população preta e parda, bem como promover a inclusão e a diversidade nos serviços de saúde mental para garantir que todos tenham acesso igualitário a cuidados de qualidade.

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