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Taxonomy - Manchete secundária

A história do remédio que revolucionou o tratamento da dor e deu origem à indústria farmacêutica

Ácido acetilsalicílico, a popular Aspirina, foi registrado pela Bayer no dia seis de março de 1899, em Berlim

  [caption id="attachment_37962" align="aligncenter" width="1100"] O baixo custo, acessibilidade e eficácia popularizaram o uso da aspirina[/caption]     Texto Estação do Autor com BBC News Brasil Edição Scriptum   O ácido acetilsalicílico, a popular Aspirina, é considerado o medicamento que inaugurou a indústria farmacêutica. A empresa Bayer registrou sua patente em seis de março de 1899, em Berlim, na Alemanha. Foi iniciada então uma trajetória de sucesso que transformaria a maneira como a humanidade lida com a dor. Conheça na reportagem de Edison Veiga para a BBC News a história do primeiro fármaco a ser sintetizado em laboratório, ou seja, que não pode ser encontrado em sua forma final na natureza. Apesar de a aspirina ter 125 anos, sua história é derivada de uma substância encontrada na natureza e utilizada pelo ser humano há pelo menos 2,4 mil anos. Trata-se do ácido salicílico. O salicílico é uma derivação de Salix, denominação científica da família do salgueiro, árvore também chamada de chorão, conhecida pelas folhas pendentes. Seu uso medicinal aparece no papiro Ebers, um tratado médico do Egito antigo, datado de aproximadamente 1550 a.C. Considerado o pai da medicina, Hipócrates prescrevia o chá da planta para seus pacientes. Ainda que eficiente, o ácido salicílico causava sérios danos ao estômago. Isso se tornou uma preocupação científica e o desafio era seguir utilizando a substância, sem trazer novas complicações para os pacientes. Foram muitas tentativas até que, em 1897, o químico alemão e pesquisador da Bayer, Felix Hoffmann, conseguiu o feito de produzir o ácido acetilsalicílico em laboratórios. A biomédica Ana Paula Herrmann, professora na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, explica que até o final do século 19 existiam poucos analgésicos. O baixo custo, acessibilidade e eficácia popularizaram o uso da aspirina, que é utilizada no tratamento de várias doenças, principalmente cardiovasculares.

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Somente 20% das mulheres brasileiras conhecem bem a Lei Maria da Penha

Pesquisa mostra que mesmo em localidades onde há maior conhecimento das mulheres sobre a Legislação o índice passa pouco de 30%

[caption id="attachment_37932" align="aligncenter" width="560"] As mulheres das regiões Norte e Nordeste são as que afirmam conhecer menos a Lei, de acordo com a pesquisa[/caption] Texto: Estação do Autor com Agência Brasil Edição: Scriptum   Mesmo sendo familiar à maioria das pessoas, a Pesquisa Nacional de Violência contra a Mulher revela que apenas 20% das brasileiras têm consciência dos mecanismos da Lei Maria da Penha. A legislação foi criada em 2006 para coibir e prevenir a violência doméstica e familiar contra a mulher. Reportagem de Alana Gandra para a Agência Brasil mostra análise de especialistas a partir de dados que fazem parte da 10ª edição da Pesquisa Nacional de Violência Contra a Mulher, realizada pelo Observatório da Mulher Contra a Violência (OMV) e o Instituto DataSenado, ambos do Senado. A sondagem foi feita com 21.787 mulheres no período de agosto a setembro do ano passado. Trata-se da primeira edição do levantamento que traz dados por Estado. O estudo atualiza, também pela primeira vez, o Mapa Nacional da Violência de Gênero, projeto viabilizado pelo OMV, o Instituto Avon e a organização Gênero e Número, que cobre questões de gênero e raça no Brasil e na América Latina desde 2016. De acordo com a pesquisa, mesmo nas localidades onde há maior conhecimento entre a população feminina sobre a Lei Maria da Penha, o índice é muito baixo, passando pouco de 30%. É o caso do Distrito Federal (33%), Paraná (29%) e Rio Grande do Sul (29%). As mulheres das regiões Norte e Nordeste são as que afirmam conhecer menos a Lei, principalmente no Amazonas (74%), Pará (74%), Maranhão (72%), Piauí (72%), em Roraima (71%) e no Ceará (71%). Em relação ao grau de conhecimento sobre os serviços que integram a rede de proteção à mulher, há equilíbrio entre os Estados brasileiros. A delegacia da mulher é o serviço mais conhecido entre elas (95%), enquanto a Casa da Mulher Brasileira, por sua vez, é conhecida por somente 38% das entrevistadas. A pesquisa identificou também que o índice nacional de mulheres que declaram ter solicitado medidas protetivas para a sua segurança é de 27%, à exceção do Rio Grande do Sul, onde 41% das mulheres que sofreram violência com base no gênero solicitaram medidas protetivas. A Lei Maria da Penha, sancionada em 7 de agosto de 2006, tornou mais rigorosas as penas contra crimes de violência doméstica. Seu nome é uma homenagem a Maria da Penha Maia, farmacêutica e bioquímica cearense que após anos de maus-tratos levou um tiro do marido que a deixou paraplégica. Após aguardar a decisão da Justiça por 15 anos, ela entrou com uma ação contra o país na Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH). Esse foi o primeiro relato sobre violência doméstica feito ao órgão na América Latina. Em 2001, o Estado brasileiro foi condenado, pela primeira vez na história, por negligência, omissão e tolerância em relação à violência doméstica.

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Loterias: da possibilidade à probabilidade de acerto

Economista Roberto Macedo fala sobre as informações que a Caixa Econômica dá sobre as chances de acerto em suas loterias

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WhatsApp combaterá desinformação e abuso de IA nas eleições europeias

Microsoft, OpenAI e 17 outras empresas de tecnologia trabalharão em conjunto para evitar que conteúdos enganosos

[caption id="attachment_37921" align="aligncenter" width="560"] Será ativado um Centro de Operações Eleitorais para identificar possíveis ameaças e implementar mitigações em tempo real[/caption] Texto: Estação do Autor com Reuters/Folha de S.Paulo Edição: Scriptum   Às vésperas do período que antecede a eleição do Parlamento Europeu, a Meta anunciou a criação de uma equipe focada no combate à desinformação. A ideia é evitar abusos no uso da Inteligência Artificial em meio a preocupações com a interferência eleitoral e disseminação de conteúdo enganoso. Reportagem de Foo Yun Chee para a Reuters, publicada na Folha de S.Paulo, detalha a estratégia a ser usada para evitar o mau uso da IA generativa nas eleições do Bloco Europeu e em outros pleitos que acontecerão este ano em todo o mundo. Marco Pancini, chefe de assuntos da UE da Meta, dona do WhatsApp, Instagram e Facebook informa que, com a aproximação das eleições, será ativado um Centro de Operações Eleitorais para identificar possíveis ameaças e implementar mitigações em tempo real. Especialistas de inteligência, ciência de dados, engenharia, pesquisa, operações, política de conteúdo e jurídica da empresa se concentrarão no combate à desinformação, enfrentando operações de influência e combatendo os riscos relacionados ao abuso de IA, complementa Pancini. A Meta trabalha com 26 organizações independentes de verificação de fatos em toda a UE, abrangendo 22 idiomas e adicionará três novos parceiros em Bulgária, França e Eslováquia. Por outro lado, se juntam à empresa de metaverso social a Microsoft, OpenAI e 17 outras empresas de tecnologia que trabalharão em conjunto para evitar que conteúdos enganosos criados por Inteligência Artificial interfiram nas campanhas eleitorais ao redor do globo.

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