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Como é o supercomputador brasileiro que está entre os mais rápidos do mundo

Enquanto um notebook faz 20 bilhões de contas por segundo, o supercomputador faz um quatrilhão de cálculos no mesmo espaço de tempo

[caption id="attachment_37502" align="aligncenter" width="565"] O Santos Dumont está disponível para instituições brasileiras públicas ou privadas, para suporte a atividades de ensino, pesquisa e desenvolvimento.[/caption]       Texto: Estação do Autor com g1 Edição: Scriptum   Batizado de Santos Dumont, em homenagem ao ilustre brasileiro, o supercomputador tem a capacidade de resolver bilhões de contas matemáticas por segundo e sua memória equivale a 25.824 notebooks. Em 2022, a máquina ficou na 178ª posição do ranking de computadores mais rápidos do mundo da TOP 500, associação sem fins lucrativos que analisa o desenvolvimento tecnológico deste setor há mais de 20 anos. Reportagem de Murillo Otavio publicada no site g1 traz detalhes sobre como foi desenvolvido, quais suas funções e em que áreas atua o supercomputador Santos Dumont. Para o coordenador de Tecnologia da Informação e Comunicação do Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), do Ministério da Ciência, Wagner Vieira Léo, o Santos Dumont tem sido essencial para as pesquisas científicas nacionais. Com ele, é possível acelerar os resultados dos trabalhos, viabilizar análise de dados e a simulação de problemas, além de criar modelos matemáticos e propor soluções para questões científicas e tecnológicas. Operando com alta velocidade de processamento, grande capacidade de memória, rede de comunicação e sistema de armazenamento paralelo, a máquina é formada por um conjunto de computadores simples. Ou seja, grandes volumes de informação são processados em partes menores por cada um desses dispositivos. Enquanto um notebook faz 20 bilhões de contas por segundo, o supercomputador faz um quatrilhão de cálculos no mesmo espaço de tempo. O Santos Dumont está disponível para instituições brasileiras públicas ou privadas, para suporte a atividades de ensino, pesquisa e desenvolvimento. Antes de ter o equipamento, os brasileiros dependiam de cooperações internacionais para desenvolver estudos, diminuindo o volume de pesquisas e o lucro.

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Grupo dos 1% mais ricos emite mesma quantidade de CO² dos 66% mais pobres

Estima-se que só as emissões dos ricos causarão a morte de 1,3 milhão de pessoas pelo calor nas próximas décadas

  [caption id="attachment_37492" align="aligncenter" width="560"] Ricos são os principais investidores em indústrias poluentes e estilos de vida que resultam em grandes emissões de CO², impulsionando o aquecimento global.[/caption]     Texto: Estação do Autor com Agência Brasil Edição: Scriptum   Os ricos emitem mais dióxido de carbono, um dos principais gases de efeito estufa, do que os pobres. As emissões de CO² da parcela 1% mais rica da população mundial (77 milhões de pessoas) representou 16% do total de emissões do planeta em 2019. Isso equivale à mesma quantidade emitida por 66% da população pobre global, que soma cerca de 5 bilhões de pessoas. Os dados constam do relatório Igualdade Climática: Um Planeta para os 99%, lançado pela organização não governamental Oxfam. Reportagem de Camila Boehm para a Agência Brasil mostra que, segundo o estudo, os mais ricos são os principais investidores em indústrias poluentes e estilos de vida que resultam em grandes emissões de CO², impulsionando o aquecimento global. Estima-se que somente as emissões dessa parcela serão suficientes para causar a morte de 1,3 milhão de pessoas provocadas pelo calor nas próximas décadas. Para Katia Maia, diretora-executiva da Oxfam Brasil, “é inaceitável que o 1% mais rico continue liderando o mundo ladeira abaixo para um colapso planetário. E quem vem sofrendo o impacto dos danos dessa viagem é a maioria da população. São bilhões de pessoas impactadas por enchentes, secas, perdas de território, aquecimento e baixa de temperatura desproporcional, problemas de saúde e pobreza”. Segundo a Oxfam, que atua contra pobreza, desigualdades e injustiça, países com altos índices de desigualdade sofrem sete vezes mais mortes por inundações do que países mais igualitários. De acordo com a organização, nações ricas e poluentes devem eliminar “rápido e gradualmente o uso dos combustíveis fósseis e cessar imediatamente a emissão de quaisquer novas licenças ou a permissão da expansão da exploração, extração ou processamento de carvão, petróleo e gás”, tributando quem ganha com essas atividades.

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O país que decretou feriado para plantar 100 milhões de árvores contra mudanças climáticas

Plantio será monitorado por aplicativo e permitirá que cidadãos e organizações registrem suas atividades

[caption id="attachment_37486" align="aligncenter" width="560"] Objetivo do governo queniano é que 15 bilhões de árvores sejam plantadas em 10 anos.[/caption]   Texto: Estação do Autor com BBC News Edição: Scriptum   No Quênia, a população foi mobilizada em um feriado nacional para uma iniciativa inédita: combater as drásticas mudanças climáticas que atingem o planeta. A ideia foi encorajar o plantio de 100 milhões de mudas. O objetivo do governo é que 15 bilhões de árvores sejam plantadas em 10 anos. Se cada queniano, entre os 50 milhões de habitantes, plantar pelo menos duas mudas, a meta será atingida. Reportagem de Basillioh Rukanga e Ken Mungai para BBC News conta como é feita a distribuição das árvores e os mecanismos para monitorar o programa. Para estimular a participação dos quenianos, o presidente William Ruto plantou uma árvore em Makueni, no leste do país. Ao mesmo tempo, ministros de seu gabinete foram enviados a outras regiões ao lado de governadores de províncias e demais autoridades. O plantio será monitorado por meio do aplicativo Jaza Miti, permitindo que cidadãos e organizações registrem suas atividades, incluindo a espécie da planta, número e data plantada. Alguns ambientalistas questionam a ação. Ao mesmo tempo que o governo defende o plantio de árvores, suspendeu recentemente a proibição da extração de madeira. Soipan Tuya, ministra do Meio Ambiente, defendeu a decisão justificando que apenas florestas projetadas para fins comerciais foram afetadas. Segundo ela, isso é necessário para alimentar a demanda local e criar empregos. Tuya acrescentou que o governo está tomando medidas contra madeireiros ilegais em outras áreas.

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Fome e reforma tributária são temas de discussão no Espaço Democrático

Reunião semanal dos colaboradores da fundação teve falas do gestor público Januario Montone e do economista Roberto Macedo   

[caption id="attachment_37477" align="aligncenter" width="560"] Reunião semanal de consultores do Espaço Democrático[/caption]     Redação Scriptum   O mais recente relatório do Panorama Regional de Segurança Alimentar e Nutricional na América Latina e no Caribe foi tema da reunião semanal do Espaço Democrático – a fundação para estudos e formação política do PSD – nesta terça-feira (14). O gestor público Januario Montone apresentou os dados da publicação, feita conjuntamente pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA), Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS), Programa Mundial de Alimentos (WFP) e Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF). Avaliando o relatório, Montone conclui que a América Latina e o Caribe terão dificuldade para atingir as metas do documento conhecido como Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) – que engloba 17 tópicos, um dos quais especificamente sobre o combate à fome no mundo – ou as metas estabelecidas pela Assembleia Mundial da Saúde relacionadas à fome, insegurança alimentar e desnutrição. Segundo ele, “os números ainda superam os níveis e estimativas pré-pandemia e as desigualdades persistentes na região afetam a segurança alimentar dos mais vulneráveis”. Ele destacou que “a prevalência da insegurança alimentar moderada ou grave afetou mais as mulheres do que os homens e sua incidência aumenta à medida que a urbanização diminui”. O documento Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) define como meta acabar com a fome até 2030 e garantir o acesso de todas as pessoas – em particular os pobres e aqueles em situação vulnerável, incluindo crianças – a alimentos seguros, nutritivos e suficientes durante todo o ano. Além disso, define que até 2030 devem acabar todas as formas de desnutrição, incluindo atingir, até 2025, as metas acordadas internacionalmente sobre nanismo e caquexia em crianças menores de cinco anos de idade, além de atender às necessidades nutricionais dos adolescentes, mulheres grávidas e lactantes e pessoas idosas. O levantamento mostra que 11,3% da população mundial está enquadrada no conceito de insegurança alimentar grave – mais de 892 milhões de pessoas, das quais 85,4 milhões estão na América Latina e Caribe, incluindo neste total 21 milhões no Brasil. São pessoas que provavelmente ficaram sem comida, passaram fome e, no caso mais extremo, ficaram dias sem comer, colocando sua saúde e bem-estar em sério risco. Outros 18,2% integram o grupo que é vítima da insegurança alimentar moderada – 1,4 bilhão de pessoas, das quais 170 milhões na América Latina e Caribe, incluindo neste total mais de 49 milhões de brasileiros. São pessoas que enfrentam incertezas sobre sua capacidade de obter alimentos e são forçadas a reduzir, às vezes por um ano, a qualidade ou quantidade de alimentos que consomem por falta de dinheiro ou outros recursos. Os números referentes ao Brasil vêm crescendo ano a ano. O País está abaixo do percentual mundial e da América do Sul na insegurança alimentar grave, mas 25% acima do percentual mundial, em insegurança alimentar moderada, embora melhor que a América Latina e o Caribe. Economia O projeto de Reforma Tributária aprovado no último dia 8 pelo Senado também foi tema da reunião. O economista Roberto Macedo afirmou que apesar das críticas recebidas por muitos economistas, a proposta é muito melhor do que o sistema vigente hoje. “É um avanço”, apontou ele. “Participei de muitas palestras sobre o tema até formar opinião e nesse processo conclui que os advogados entendem muito mais do assunto que os economistas”. Macedo destacou como pontos positivos do projeto aprovado a criação do IVA, que “já e adotado em mais de 170 países”, e principalmente o fato de os impostos sobre a venda de mercadorias passarem a ser cobrados no destino. “Isso acaba com a guerra fiscal entre os Estados”, enfatizou. Ele criticou, porém, o exagerado número de exceções – ao menos 42 produtos e serviços poderão ter redução de tributos ou tratamento favorecido. “O texto aprovado é aquele possível com o sistema político brasileiro; muitos grupos de interesse pressionaram e foram favorecidos”, disse. Também participaram da reunião semanal do Espaço Democrático o sociólogo Tulio Kahn, o economista Luiz Alberto Machado, os cientistas políticos Rubens Figueiredo e Rogério Schmitt, o superintendente da fundação, João Francisco Aprá, e o jornalista Eduardo Mattos, da equipe de comunicação.

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