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Taxonomy - Manchete secundária

‘Precisamos de formas de frear ou parar IAs’, diz presidente da Microsoft

Em entrevista ao jornal espanhol El País, Brad Smith alerta para a necessidade de regulamentação do uso de Inteligência artificial

[caption id="attachment_37888" align="aligncenter" width="604"] Para Smith, a Inteligência Artificial é "a invenção mais importante" desde a prensa móvel de Gutenberg[/caption]       Texto: Estação do Autor com El País/tecmundo   Edição: Scriptum “Quanto mais poderosa uma tecnologia se torna, mais poderosos devem ser também os mecanismos de controle e proteção”. A afirmação é do presidente da Microsoft, Brad Smith, que alerta para a necessidade de regulamentação do uso de Inteligência artificial (AI). O executivo foi entrevistado pelo jornal El País após a assinatura de um acordo entre a empresa e o governo espanhol para ampliar a infraestrutura da tecnologia na região. Reportagem de Nilton Kleina publicada para o site tecmundo destaca a entrevista. Brad Smith traça um paralelo entre ficção e realidade. Filmes como O Exterminador do Futuro apresentam uma situação exagerada com relação à dominação das máquinas, porém trazem um alerta importante. Na maioria das obras, uma das falhas da humanidade é não ter desenvolvido qualquer tipo de botão de emergência. Nesse sentido, Smith propõe uma nova estratégia que pretende estabelecer uma espécie de "freio de segurança" para todas as Inteligências Artificiais de grande porte.  Idealizada na metade de 2023, a regulamentação desse tipo de função foi proposta pelo executivo ao Senado dos Estados Unidos e deve entrar em debate em breve no país. O presidente da Microsoft argumenta que deveriam existir formas de desacelerar ou desligar a IA, em especial se ela está controlando um sistema automatizado como uma infraestrutura crítica. Smith se queixa de que, em vários ambientes em que o tema é debatido, poucas são as preocupações com esse tipo de mudança. Na entrevista, Smith afirma que a Inteligência Artificial é "a invenção mais importante" desde a prensa móvel de Gutenberg. Para ele, é preciso desde já ter noção de que a IA é apenas uma ferramenta. "Ela te ajuda, dá ideias, mas no fim das contas você precisa fazer um julgamento. Não devemos delegar ou terceirizar pensamento ou escrita para uma máquina. Isso seria um erro", alerta.    

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A Copacabana da Bolívia que deu origem ao nome da praia mais famosa do Brasil

Uma imagem de Nossa Senhora de Copacabana foi trazida da Bolívia por contrabandistas no século 18; daí a santa deu nome ao bairro e depois à praia  

[caption id="attachment_37882" align="aligncenter" width="921"] Copacabana, na Bolívia, às margens do Lago Titicaca[/caption]   Texto Estação do Autor com BBC News Brasil Edição Scriptum Famosa no mundo inteiro, Copacabana não é exclusividade do Rio de Janeiro. Existe uma na Bolívia com o mesmo nome. Na verdade, foi a Copacabana boliviana, às margens do Lago Titicaca, que deu origem ao bairro e à praia carioca. Reportagem de Priscila Carvalho para BBC News Brasil explica como o nome Copacabana, influenciado por religião e ancestralidade, atravessa a história dos dois países latino-americanos. Jhonny Ucedo, diretor de cultura e turismo da Copacabana boliviana, diz que o nome da cidade já existia há tempos e era usado pelos incas, que habitavam a região. Copacabana vem da expressão kota kahuana, do dialeto aimará, que significa 'vista do lago'. O idioma é uma das línguas oficiais da Bolívia até hoje, além do espanhol. O nome também está ligado à religião católica, já que a padroeira da cidade é a Nossa Senhora de Copacabana. Em 1583, a santa, conhecida na cultura hispânica como Nossa Senhora da Candelária, foi levada à Bolívia pelos colonizadores espanhóis e, desde então, começou a ser cultuada por fiéis. Por conta do contrabando na região no século 18, uma imagem chegou ao Rio de Janeiro por meio dos peruleiros, comerciantes que traziam diversas mercadorias para o Brasil, explica o historiador Milton Teixeira. A santa foi levada para a capela da Misericórdia e depois transferida para o local que é atualmente o Forte de Copacabana. Em 1746, o local se tornou reduto de festas, peregrinações e outras celebrações. Foi só em 1892, com a abertura de um túnel que ligava Copacabana ao bairro de Botafogo, que a região começou a receber moradores. Já no início do século 20, o nome Copacabana também passou a ser usado para a faixa de areia, que era conhecida como praia da Igrejinha. Ao longo do tempo, passando por questões políticas e territoriais, a imagem foi finalmente levada para a paróquia da Ressurreição, no Arpoador, na divisa entre Copacabana e Ipanema, onde está até hoje. Na Bolívia, Copacabana atrai quem faz turismo religioso ou quer ir para ilhas mais isoladas do Titicaca, um dos principais lagos da América do Sul. Muito procurada por viajantes, a Isla del Sol é considerada um grande sítio arqueológico, onde estão mais de 80 ruínas que datam de até 3.000 a.C.  Além disso, a cidade está a mais de 3,8 mil metros acima do nível do mar, o que faz com que, mesmo no verão, as temperaturas fiquem baixas, entre 10­ e 15 graus centígrados. Bem diferente da Copacabana brasileira onde faz calor quase o ano todo.

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Retirada de recursos da poupança pressiona mercado imobiliário

Com cada vez menos recursos investidos, bancos destinam menos dinheiro para empréstimos pelo Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo

[caption id="attachment_37878" align="aligncenter" width="1024"] Imóveis recém-construídos: ofertas caem no mesmo ritmo da retirada de recursos da poupança [/caption] Texto Estação do Autor com Agência Brasil Edição Scriptum A falta de interesse dos investidores em aplicar na caderneta de poupança está afetando outros setores da economia, principalmente o financiamento de imóveis para a classe média com juros limitados. Tradicional fonte de recursos para financiamentos de imóveis, o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) é afetado pela retirada persistente de recursos da poupança. Reportagem de Wellton Máximo para a Agência Brasil mostra que somente em janeiro os investidores retiraram da poupança R$ 20,1 bilhões a mais do que depositaram. Isso após três anos seguidos de saques. A aplicação perdeu R$ 87,8 bilhões em 2023, R$ 103,2 bilhões em 2022 e R$ 35,4 bilhões em 2021. Atualmente, os bancos são obrigados a destinar 65% dos depósitos da poupança ao SBPE. Esse sistema cobre até 80% de imóveis de até R$ 1,5 milhão, com juros limitados a 12% ao ano, o teto do Sistema Financeiro da Habitação (SFH). A modalidade tem risco historicamente baixo de inadimplência porque as prestações são limitadas a 30% da renda do mutuário e os financiamentos duram até 35 anos. Para Marcelo Tapai, especialista em direito imobiliário, o mercado passa por uma mudança estrutural, que reflete a perda de interesse do investidor pela caderneta. Tanto o rendimento baixo da poupança quanto a ampliação de opções no mercado financeiro estimulam a fuga de investidores. Com cada vez menos recursos na poupança, os bancos destinam menos dinheiro para empréstimos no SPBE. Segundo a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), o número de lançamentos de unidades imobiliárias pelo SBPE caiu entre 20% e 30% no ano passado.

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Releituras

Luiz Alberto Machado fala sobre os livros que leu neste início de 2024, entre os quais Economia + Criatividade = Economia Criativa, que terá edição atualizada e ampliada

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