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Taxonomy - Manchete secundária

Cientistas descobrem que há 5 tipos da doença de Alzheimer

Estudo conduzido por uma universidade de Amsterdã é mais um passo no longo caminho para a compreensão da doença

[caption id="attachment_37744" align="aligncenter" width="768"] Pesquisadores concluíram que cada subtipo tem um perfil de risco genético distinto, apresentando variações nos resultados clínicos, no tempo de sobrevivência e nos padrões de atrofia cerebral.[/caption]   Texto: Estação do Autor com DW Edição: Scriptum   A descoberta de que existem cinco tipos de Alzheimer é mais um passo da ciência rumo à compreensão dessa doença degenerativa. Estudo recentemente publicado na revista Nature Aging indica que o tratamento deve ser alterado, já que alguns medicamentos podem ser eficazes contra um tipo da doença, mas não necessariamente contra outros. Equipe internacional de pesquisadores liderada por Betty Tijms, da Universidade Livre de Amsterdã, analisou o líquido cefalorraquidiano de mais de 400 pacientes para decifrar as variantes biológicas do Alzheimer. Reportagem de Isabella Escobedo para o site DW revela detalhes da descoberta que traz a esperança de um diagnóstico mais precoce e a possibilidade de intervenções que retardem o início dos sintomas desse distúrbio cerebral. A equipe liderada por Tijms realizou um extenso estudo das proteínas no líquido cefalorraquidiano de pacientes com Alzheimer e de indivíduos de controle, descobrindo diferenças marcantes entre os subtipos da doença. Os pesquisadores concluíram que cada subtipo tem um perfil de risco genético distinto, apresentando variações nos resultados clínicos, no tempo de sobrevivência e nos padrões de atrofia cerebral. Os resultados da pesquisa mostram ainda que uma abordagem personalizada do acompanhamento do Alzheimer pode ser fundamental para o desenvolvimento de terapias mais eficazes, adaptadas às necessidades individuais de cada paciente. Isso traria uma melhora na eficácia dos tratamentos, criando novos mecanismos para o enfrentamento dessa complexa doença

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Acnur diz que Brasil pode ser “campeão global” no acolhimento de refugiados

Das 114 milhões de pessoas deslocadas à força de seus países, em 2023, cerca de 710 mil vivem no País

    Texto: Estação do Autor Edição: Scriptum   Em 2023, o mundo atingiu um triste recorde. Foram 114 milhões de pessoas deslocadas à força de seus países. Dessas, 710 mil vivem no Brasil. Fiel à sua histórica política de asilo, o País pode vir a ser, segundo a Acnur (Alto-comissariado das Nações Unidas para os Refugiados), “campeão global” de acolhimento. Reportagem publicada no site ONU News relata que, por meio do visto humanitário, o Brasil recebe venezuelanos, haitianos e afegãos, além de moradores de outros países em crise. A organização considera a legislação brasileira “generosa” e “avançada” por permitir uma ampla oferta de serviços e oportunidade de trabalho para refugiados e solicitantes de asilo. Para Davide Torzilli, representante no País do Alto Comissariado da ONU para Refugiados, o Brasil tem tido uma política de asilo, de proteção internacional muito aberta. Atualmente, chegam da Venezuela de 400 a 450 pessoas por dia, uma média. Segundo Davide, esse fluxo voltou a crescer depois de uma pausa na pandemia. As pessoas que chegam “tem um perfil mais vulnerável e estão colocando uma pressão importante na resposta humanitária no norte do País”, afirma. Apesar dos avanços na política de acolhimento do estado brasileiro, o discurso de ódio é uma ameaça latente. Nesse sentido, o Acnur informa que pretende lançar em 2024 uma campanha anti-xenofobia para criar um ambiente de proteção e respeito aos refugiados. A ideia é destacar como eles podem ser “agentes da mudança e do desenvolvimento”, compartilhando seus conhecimentos e valores.

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‘Metrô no céu’, maior teleférico do mundo, é transporte público essencial em La Paz

Sistema de transporte na capital da Bolívia é sustentável e contribui para reduzir o fluxo de trânsito e acidentes na cidade

[caption id="attachment_37723" align="aligncenter" width="560"] Rede de teleféricos que conecta a capital administrativa com a cidade vizinha de El Alto.[/caption]   Texto: Estação do Autor com BBC News Edição: Scriptum   Em La Paz, capital da Bolívia, ir voando para o trabalho não é força de expressão. É literal. Situada a uma altitude de 3.640 metros acima do nível do mar, a cidade é uma das mais altas do mundo, com terreno acidentado, montanhas, vales profundos e ruas estreitas. Por conta da topografia, foi preciso inovar no serviço de transporte público local. Em 2014, o governo lançou a empresa estatal Mi Teleférico, uma rede de teleféricos que conecta a capital administrativa com a cidade vizinha de El Alto. Na BBC News, reportagem de Priscila Carvalho mostra as vantagens e como funciona esse tipo de transporte conhecido em La Paz como “metrô no céu”. A rapidez dos trajetos e conservação do teleférico com cabines limpas, climatizadas e bom funcionamento em praticamente todas as estações permite ganho de tempo no dia a dia dos usuários. Ao contrário de veículos terrestres que emitem gases poluentes, o teleférico se destaca por sua sustentabilidade. Tem painéis solares que fornecem energia limpa às cabines e não ao sistema eletromecânico. Além de sustentável, o teleférico contribui para reduzir o fluxo de trânsito e acidentes na cidade Embora a ideia pareça referência positiva para a América Latina, o projeto não daria certo em grandes cidades e capitais. Sergio Ejzinberg, engenheiro e mestre em Transporte pela Escola Politécnica da USP, explica que os teleféricos tiveram sucesso em La Paz pela condição topográfica. Em cidades como São Paulo, no Brasil, Medellin, na Colômbia, e Buenos Aires, na Argentina, o sistema de trilhos é o mais indicado.

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Dietas baseadas em vegetais podem melhorar a qualidade do ar e salvar vidas

Estudo também demonstra que a mudança pode aumentar o PIB global entre US$ 600 milhões a US$ 1,3 bilhões

[caption id="attachment_37718" align="aligncenter" width="560"] Mudança das dietas poderia prevenir até 236 mil mortes prematuras em todo o mundo[/caption]       Texto: Estação do Autor com Um Só Planeta Edição: Scriptum   Pesquisadores europeus defendem que adotar dietas baseadas em vegetais pode levar a reduções significativas na poluição do ar. No caso das alimentações veganas, a redução nas emissões agrícolas no mundo chegaria a 86%, nas vegetarianas de 69% a 70% e em dietas flexitarianas 44% a 48%. Além dos benefícios econômicos e de saúde associados, especialmente em regiões com agricultura intensiva e elevada densidade populacional, esse hábito alimentar pode ajudar a salvar vidas e aliviar o planeta. Reportagem publicada no site Um Só Planeta destaca estudo recente publicado na revista científica Nature, que comprova os benefícios gerados pelo menor consumo de produtos de origem animal tanto para a população mundial, como para o meio ambiente. “A mudança das dietas atuais para outras mais saudáveis e baseadas em vegetais poderia prevenir até 236 mil mortes prematuras em todo o mundo e impulsionar o PIB global – simplesmente melhorando a qualidade do ar”, escreveram os autores Marco Springmann, pesquisador sênior em Meio Ambiente e Saúde na Universidade de Oxford, e Toon Vandyck, pesquisador em Economia na KU Leuven, em artigo publicado no The Conversation. O estudo demonstra que a mudança das dietas atuais para uma alimentação mais saudável baseada em vegetais pode aumentar o PIB global entre US$ 600 milhões a US$ 1,3 bilhões. Ainda segundo os pesquisadores, entre os benefícios dessa mudança de hábito estão o menor risco de doenças relacionadas com a alimentação, redução das emissões de gases com efeito estufa e diminuição da utilização de terra, água e fertilizantes para a agricultura.

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