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Os extraordinários desenhos de Michelangelo que ficaram escondidos por quatro séculos

Descobertos por acaso em uma sala que armazenava carvão, obras serão expostas pela primeira vez a partir de 15 de novembro

  [caption id="attachment_37445" align="aligncenter" width="800"] Desenhos lembram algumas obras renomadas de Michelangelo, como David e os afrescos da Capela Sistina.[/caption]     Texto: Estação do Autor com BBC News Brasil Edição: Scriptum   Em 1975, Paolo Dal Pogetto, então diretor das Capelas dos Médici, em Florença, na Itália, encontrou um alçapão que levava a uma sala que antes armazenava carvão. Para sua surpresa, ao mandar remover o gesso das paredes, foram revelados desenhos, feitos com carvão e giz, atribuídos ao gênio renascentista Michelangelo. Os desenhos ficaram ocultos por 400 anos. Um dos Museus Bargello, pertencentes às Capelas dos Médici, abrirão as portas das salas secretas ao público pela primeira vez em 15 de novembro. Em entrevista para a BBC News, Paola D'Agostino, diretora dos Museus, explicou que devido ao tamanho da abóbada e para proteger os desenhos, não entrarão mais que quatro pessoas por vez no local. As visitas devem durar no máximo 15 minutos, alternadas com intervalos de 45 minutos de total escuridão. Segundo especialistas, os desenhos lembram algumas obras renomadas de Michelangelo, como David e os afrescos da Capela Sistina. “Ele desenhou coisas do passado como se estivesse fazendo uma viagem pela memória... era como ter um álbum de suas obras", observa D'Agostino. Acredita-se que o artista tenha criado alguns desses desenhos em 1530, enquanto estava escondido para escapar de uma sentença de morte ordenada pelo Papa Clemente 7º, que fazia parte da família Médici, a mais rica de Florença e os governantes de fato. Em 1527, os Médici, patronos de Michelangelo, foram expulsos da cidade e uma república foi estabelecida, com a qual o artista colaborou. Quando a família retomou o controle de Florença, Michelangelo se tornou seu inimigo e desapareceu por alguns meses para evitar ser morto. Foi provavelmente nessa época que ele fez os desenhos na sala escondida. A autoria das obras, no entanto, é cercada de polêmica. Alguns acreditam ser improvável que Michelangelo tenha passado meses, no auge de sua carreira, em um retiro tão sombrio.

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Adeus ao cimento: a revolução verde chega à construção civil

Testes indicam que o produto atende aos requisitos de desempenho do cimento Portland, como resistência e fluidez, além de ter custo similar

  [caption id="attachment_37429" align="aligncenter" width="741"] Concreto sem cimento é considerado uma revolução na busca de uma construção civil sustentável.[/caption]   Texto: Estação do Autor com Meteored (tempo.com) Edição: Scriptum   Em 2022, a indústria do cimento, principal componente do concreto, foi responsável por 7% da emissão global de dióxido de carbono (CO2). Há tempos a construção civil busca formas de reduzir tais emissões. Recentemente, chegou ao mercado o concreto sustentável, que promete reduzir o impacto negativo no meio ambiente. Reportagem de Cindy Fernández para o site Meteored apresenta uma inovação pioneira na indústria da construção. Um concreto pronto para misturar, sem cimento, criado pela empresa norte americana C-Crete Technologies. Hoje, para fazer concreto, os trabalhadores misturam cimento Portland com água, criando uma pasta que adere a materiais como areia e rocha. Ainda que a limpeza de uma indústria tão grande e conservadora como a da construção exija uma transição suave e econômica, Rouzbeh Savary, fundador e presidente da C-Crete, está entusiasmado. Ele considera o concreto sem cimento uma revolução na busca de uma construção civil sustentável. A combinação molecular desenvolvida ainda está em segredo, aguardando suas patentes. Entretanto, testes de terceiros revelam que o produto atende aos requisitos de desempenho do cimento Portland, como resistência e fluidez, além de ter custos similares ao do processo tradicional.

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Doação presumida de órgãos é a estatização do corpo do brasileiro

Programa da fundação do PSD entrevistou o nefrologista José Osmar Medina, que criticou o projeto de lei em tramitação na Câmara

    https://www.youtube.com/watch?v=ANx3NdomTIQ&feature=youtu.be&ab_channel=Espa%C3%A7oDemocr%C3%A1tico     Redação Scriptum   É a estatização do corpo humano. Assim o nefrologista José Osmar Medina, diretor-superintendente do Hospital do Rim, em São Paulo, definiu o projeto de lei que tramita em regime de urgência na Câmara Federal, que estabelece a doação presumida de órgãos no Brasil, em entrevista do programa Diálogos no Espaço Democrático, produzido pela assessoria de comunicação da fundação do PSD e disponível em seu canal de Youtube. O projeto de lei, de autoria dos deputados Maurício Carvalho (União-RO) e Marangoni (União-SP), ganhou projeção depois que Luciana Cardoso e João Silva, esposa e filho do apresentador Fausto Silva, que recentemente recebeu um coração transplantado, passaram a defender publicamente a ideia. Eles partem do princípio de que o projeto pode aumentar o número de doadores no País. Se transformada em lei, a proposta prevê que a autorização para doação de tecidos, órgãos e partes do corpo humano para transplantes seja automática, a menos que a pessoa registre a intenção de não ser doadora em documento público de identidade. A lei em vigor é a do consentimento requerido e determina que a última palavra sobre a doação de órgãos seja sempre da família, ainda que a pessoa se declare doadora. Gestor de uma instituição com 25 anos de história e que realizou só no ano passado 957 transplantes de rim – recorde no mundo – Medina defende que a legislação seja mantida como está e aponta razões para isso. A primeira delas é que o Brasil teve, durante quatro anos, entre o final dos anos 1990 e o começo dos anos 2000, o consentimento presumido. “Toda vez que uma pessoa ia tirar ou renovar um documento – Carteira de Identidade ou Carteira Nacional de Habilitação – o atendente perguntava se era ou não doador e a maioria dizia que não era porque não sabia direito o que significava aquilo que estava sendo perguntado”, apontou. Esta lei, sancionada em 1997 e revogada em 2001, não teve o efeito que se esperava, de aumentar o número de doadores, de acordo com ele. O segundo ponto levantado pelo diretor do Hospital do Rim é do eventual conflito entre médicos e familiares da pessoa morta. “Imagine que uma pessoa querida da sua família teve morte encefálica, ou seja, o coração está batendo, mas ela está morta, e alguém vem dizer a você que vão levá-la para um centro cirúrgico para retirar órgãos, ossos e tecidos e que em dez horas o corpo poderá ser retirado para o enterro; quem não se chocaria com isto?”, pergunta. “Na época em que a doação presumida estava em vigor, mesmo se a pessoa tivesse manifestado em vida a intenção de doar, quando a família não autorizava a retirada de órgãos nenhum médico entrava em conflito”, lembra. Medina parte da ideia de que se uma pessoa quer ser doadora, deve manifestar claramente esta intenção para a família. “De maneira informal, em uma conversa; a família nunca vai esquecer deste último desejo e certamente vai autorizar”, disse. Alguns países da Europa, como Portugal e Espanha, adotam o modelo de doação presumida, mas a intervenção da família é decisiva. “Na Espanha, todos são declarados doadores, mas é necessária a autorização depois do óbito; em Portugal os familiares também são consultadas e os órgãos não são retirados antes de uma autorização”, explicou. Medina sugere que para estimular o crescimento dos transplantes, mais eficiente que a doação presumida é o aperfeiçoamento do sistema e as campanhas, que podem elevar os números baixos dos Estados do Norte e equipará-los com os de Santa Catarina, Paraná e Ceará, onde há a maior concentração de doadores por milhão de habitantes do Brasil. A entrevista de José Osmar Medina foi concedida na última quinta-feira (26), durante a reunião semanal do Espaço Democrático. Participaram da conversa, conduzida pelo jornalista Sérgio Rondino, o sociólogo Tulio Kahn, o gestor público e consultor na área de saúde Januario Montone, o médico Antônio Roberto Batista, a senadora suplente e secretária nacional do PSD Mulher Ivani Boscolo, os economistas Roberto Macedo e Luiz Alberto Machado, os cientistas políticos Rubens Figueiredo e Rogério Schmitt e o jornalista Eduardo Mattos.

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Brasil precisa se preparar para ser um país de idosos em 2050

Será necessária uma linha de cuidados que se paute pela prevenção e assistência de doenças e adaptação de locais, transportes e moradias

[caption id="attachment_37416" align="aligncenter" width="568"] A médica e pesquisadora da Fiocruz defende a “real exigência de uma linha de cuidados integral" para este grupo[/caption]     Texto: Estação do Autor com O Globo Edicão: Scriptum     Em 2050, o Brasil será um país de idosos. O número de pessoas com 65 anos ou mais cresceu 57,4% em 12 anos, segundo o último Censo do IBGE. É preciso que a sociedade se prepare desde já para essa realidade. Em artigo publicado pelo jornal O Globo (assinantes),  a médica e pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Margareth Dalcomo, reflete sobre as condições atuais das pessoas mais velhas e futuramente, quando serão maioria no País. Segundo ela, é importante transformar em ação a retórica coloquial que inclui pessoa idosa, etarismo e acessibilidade para que não se tornem categorias de definição de costumes e, por vezes, preconceito. Nesse sentido, defende a “real exigência de uma linha de cuidados integral, que nasça do reconhecimento dessa nova realidade e se paute pela prevenção e assistência de doenças relacionadas à idade, e adaptação de locais, transportes, moradias, para todas as pessoas de mais idade”. A médica e pesquisadora da Fiocruz entende que cabe criatividade além de ações concretas nas políticas de saúde e na seguridade social dessas 22.169.101 pessoas com mais de 65 anos, representando 11% da população, conforme o Censo 2022. Dalcomo destaca a eficiência de ações realizadas em praças públicas, por grupos de médicos, em alerta quanto ao AVC (acidente vascular cerebral), que reuniu centenas de pessoas. Em sua opinião esse tipo de iniciativa merece respaldo das políticas públicas.

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