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Taxonomy - Manchete secundária

Novo exame de sangue revela a idade real dos órgãos

Teste pode medir a exata idade de onze órgãos importantes, entre os quais coração, rins, cérebro, pulmões e fígado

[caption id="attachment_37652" align="aligncenter" width="776"] Com base em grupos de proteínas no sangue, teste mede a exata idade de onze órgãos importantes[/caption]

Texto Estação do Autor com DW

Edição Scriptum

Curiosamente, alguns órgãos podem envelhecer mais cedo ou mais tarde que outros. Ao longo da vida, isso não acontece de forma sincronizada. Se antes, para determinar a idade real dos órgãos, era necessário extrair custosas amostras de tecido, hoje a medicina pode realizar um exame de sangue simples e barato para isso.

O teste foi desenvolvido por pesquisadores da Universidade de Stanford e, com base em grupos de proteínas no sangue, mede a exata idade de onze órgãos importantes, como coração, rins, cérebro, pulmões e fígado. Reportagem de Alexander Freund para o site DW revela como o novo exame amplia as opções de tratamento preventivo para doenças que podem ser desenvolvidas muito antes do órgão desgastado se tornar um problema.

O envelhecimento dos órgãos depende de vários fatores. Os com metabolismo mais acelerado, como coração, fígado ou rins, geralmente são expostos a um estresse maior e podem envelhecer mais rapidamente. Já os órgãos supridos com sangue têm um desgaste mais lento. As condições ambientais também influenciam o processo. Pele e pulmões expostos à forte radiação UV, fumaça ou poluição envelhecem mais rápido. Além da genética, a capacidade regenerativa também desempenha um papel importante. O sistema nervoso central, por exemplo, se regenera de maneira limitada.

Ao analisar dados de 5.676 adultos, pesquisadores descobriram que quase 20% da população apresenta envelhecimento mais acelerado de um órgão. O estudo mostrou ainda que o envelhecimento precipitado aumenta o risco de mortalidade de 20% a 50%. Pessoas com um coração envelhecido têm um risco 250% maior de sofrer insuficiência cardíaca. Também foi demonstrado que o desgaste acelerado do cérebro e dos vasos sanguíneos é responsável pela rápida progressão da doença de Alzheimer.

Entretanto, o cuidado com a preservação dos nossos órgãos vai além dos avanços da medicina de alta tecnologia. Um estilo de vida saudável com atividade física regular, dieta equilibrada, baixo consumo de álcool e tabaco, dormir o suficiente e minimizar o estresse são medidas que podem manter a vida dos nossos órgãos em forma.

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Quem foi Vera Molnár, pioneira na arte computacional e generativa?

Húngara começou a usar o computador para desenhos e pinturas na década de 1960 e demorou a ser reconhecida como artista

[caption id="attachment_37639" align="aligncenter" width="1120"] Vera Molnár: responsável por impactar e influenciar outros artistas no mundo da arte generativa e digital[/caption]

Texto: Estação do Autor com Olhar Digital

Edição Scriptum

Na década de 1960, quando um computador custava milhares de dólares e precisava de uma sala para abrigá-lo, a artista húngara Vera Molnár passou a utilizá-lo no desenvolvimento de desenhos e pinturas. Apesar de seu pioneirismo na arte computacional e generativa, a exemplo de outras mulheres em diversas áreas, seu reconhecimento foi tardio.

Reportagem de Layse Ventura para o site Olhar Digital conta a história de Vera Molnár, que no início de sua carreira sofreu rejeição por seus pares e posteriormente foi responsável por impactar e influenciar outros artistas no mundo da arte generativa e digital.

Molnár nasceu em Budapeste, onde estudou na Escola de Artes Gráficas e desenvolveu suas habilidades em desenho e pintura tradicionais. No período da Segunda Guerra Mundial, a artista se refugiou na Suíça e ao final da guerra se estabeleceu em Paris, onde passou a maior parte da vida e carreira. No início de sua trajetória foi influenciada por artistas geométricos como Mondrian e Klee. Resolveu, então, experimentar a construção dessas formas usando papel e tinta. Frustrada com as limitações desses meios convencionais e auxiliada por um amigo programador, passou a usar algoritmos para criar obras de arte.

A “madrinha da arte generativa” faleceu aos 99 anosno dia 7 de dezembro de 2023, em Paris. Segundo Michael Bouhanna, chefe global de arte digital da Sotheby’s, ao The New York Times,” Vera Molnár é uma das pouquíssimas artistas que teve a convicção e perseverança de fazer arte visual baseada em computador em uma época em que não era levada a sério como forma de arte, com críticos denunciando a forma emergente porque não acreditavam que a mão do artista estivesse evidente no trabalho”.

Na contramão da incompreensão e falta de apoio enfrentados inicialmente, suas obras hoje são exibidas em galerias e museus de prestígio ao redor do globo.

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Descoberta de hidrogênio subterrâneo pode criar nova ‘corrida do ouro’ no mundo

Equipe de pesquisadores encontrou depósito quando buscava metano na Bacia de Lorraine, Nordeste da França

[caption id="attachment_37630" align="aligncenter" width="645"] Conhecidos como hidrogênio natural, dourado ou branco, os depósitos naturais podem ser uma fonte importante.[/caption]         Texto: Estação do Autor com BBC News Edição: Scriptum   Buscando metano na Bacia de Lorraine, no Nordeste da França, a equipe do geólogo Jacques Pironon fez uma descoberta inesperada: um grande depósito de hidrogênio a cerca de 3.000 metros de profundidade. Para muitos, o elemento químico será um combustível essencial no futuro. A ideia é que, talvez, ele seja a chave para levar a economia global a zerar suas emissões de gases poluentes, uma vez que o hidrogênio não produz CO2 quando utilizado como combustível ou em processos industriais. Em entrevista para a BBC News, Pironon, que é diretor de pesquisa do Centre National de la Recherche Scientifique (CNRS) da França, na Universidade de Lorraine, creditou o sucesso da descoberta a um “golpe de sorte”. Apesar da boa notícia, o hidrogênio tem uma desvantagem. Neste momento, a maioria das formas de produção não são verdes. Existem vários tipos de hidrogênio, classificados por cores. O cinza é produzido pela divisão do metano em dióxido de carbono e hidrogênio (H2). O azul é produzido da mesma forma, mas o CO2 é capturado e armazenado. Já o negro é produzido pela queima parcial do carvão. E, por fim, o raro hidrogênio verde, criado a partir da eletrólise da água em oxigênio e hidrogênio. Esse último relativamente caro e escasso. Conhecidos como hidrogênio natural, dourado ou branco, os depósitos naturais podem ser uma fonte importante. A descoberta francesa não é inédita. Existe um pequeno poço em Bourakébougou, no oeste do Mali, e acredita-se também que existam grandes depósitos nos EUA, Austrália, Rússia e vários países europeus. O geólogo pesquisador do USGS, Geoffrey Ellis, alerta que a exploração do elemento químico não será fácil. Um problema, diz ele, é que atualmente há falta de mercado para o hidrogênio nos EUA, reduzindo o incentivo à exploração. "Portanto, há uma espécie de problema do ovo e da galinha: os mercados não se desenvolvem realmente até verem a oferta, e a oferta não será realmente desenvolvida até que se veja o mercado", complementa.

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Avanço de monoculturas coloca Pampa em risco

Mais da metade dos 176,5 mil quilômetros quadrados que o bioma ocupa já foram descaracterizados, segundo o Inpe

[caption id="attachment_37627" align="aligncenter" width="560"] Dados do Inpe mostram que 58,6% dos 176,5 mil kms quadrados que o bioma ocupa em terra brasileira já foram descaracterizados,[/caption]   Redação Scriptum com Agência Senado     As extensas áreas de campos nativos a perder de vista já não são tão visíveis no Rio Grande do Sul, único Estado onde se registra a presença do Pampa. A vegetação herbácea de não mais do que um metro de altura é a principal representação fisionômica desse rico bioma, que assim como o Cerrado, está sucumbindo ao rápido avanço da monocultura de grãos, como soja, e espécies arbóreas, como eucaliptos. Reportagem de Paula Pimenta para a Agência Senado traz dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que demonstram que 58,6% dos 176,5 mil quilômetros quadrados que o bioma ocupa em terra brasileira já foram descaracterizados, convertidos para outra destinação. Segundo menor bioma em extensão — maior apenas que o Pantanal —, o Pampa acumula também a segunda posição na maior perda de vegetação nativa entre os ecossistemas, atrás apenas da Mata Atlântica, que já não tem mais 71% da sua originalidade. E é olhando criteriosamente para baixo que se desvenda uma biodiversidade ímpar, por muitos inimaginável, recém-calculada por pesquisadores em um universo aproximado de 12,5 mil espécies que congregam fauna, flora e fungos. Toda essa riqueza, que pode ser celebrada anualmente, em 17 de dezembro, Dia do Pampa, carece de ações protetivas do Estado, já que o bioma é apontado, por especialistas, como um dos menos protegidos.

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