Pesquisar

Taxonomy - Manchete secundária

Dados na nuvem viram dor de cabeça nas universidades

Antes gratuito, armazenamento de conteúdo passa a ser cobrado e limitado, criando sérios problemas para as instituições

[caption id="attachment_39100" align="aligncenter" width="560"] O serviço das big techs costuma ser utilizado para arquivar artigos acadêmicos, dados científicos, documentos e certificados, além de conteúdos pessoais.[/caption]     Texto: Estação do Autor com O Globo Edição: Scriptum   Mudanças nas políticas de armazenamento adotadas por gigantes da tecnologia, como Google e Microsoft, estão afetando universidades públicas brasileiras, assim como seus estudantes e professores. Segundo reportagem de Bruno Alfano para o jornal O Globo (assinantes), as reformulações nos planos gratuitos com espaço quase ilimitado, anunciadas pelo Google em 2021 e pela Microsoft em fevereiro deste ano, têm gerado despesas tanto para instituições quanto para usuários individuais, além de intensificar o debate sobre dependência digital. O serviço das big techs costuma ser utilizado para arquivar artigos acadêmicos, dados científicos, documentos e certificados, além de conteúdos pessoais. Lidiane da Silva, gestora da Unifesp e coordenadora do Colégio de Gestores de TI das universidades, um grupo vinculado à Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior, afirma que quando Google e Microsoft começaram a criar as regras de restrição tornaram as universidades reféns. Quem tinha recursos e precisava do serviço em maior escala acabou pagando para manter suas contas. Já quem não podia se adequou às regras das empresas. As poucas instituições que não fazem uso de nenhuma delas mantêm serviço próprio. Entre 2007 e 2021, o Google ofereceu armazenamento ilimitado para as universidades, seus docentes e seus estudantes. Há três anos, no entanto, decidiu limitá-lo a 100 terabytes o que é muito para um indivíduo, mas pouco para uma instituição inteira. A USP, por exemplo, comunicou em maio deste ano que as contas institucionais passariam a ter um limite de 100 gigabytes, removendo arquivos de docentes acima desse limite. Em artigo de novembro de 2021, Ewout ter Haar, professor do Instituto de Física da USP, defendeu que instituições como as maiores universidades do país “não podem deixar atrofiar sua capacidade técnica e organizacional de manter sua própria infraestrutura sobre a qual docentes vão desenhar suas experiências educacionais”. Ele ainda afirmou que “o uso de plataformas de terceiros deve ser analisado estrategicamente e com uma visão técnico-política de longo prazo”.

Card link Another link
Crise de dólares leva a disparada de preços na Bolívia

País andino acumula seguidos déficits fiscais e a população enfrenta filas para ter combustíveis e alimentos

[caption id="attachment_39093" align="aligncenter" width="560"] A população sofre com a escassez de combustíveis, principalmente do diesel. Há também filas para conseguir alimentos básicos subsidiados, como arroz e farelo de trigo.[/caption]     Texto: Estação do Autor com BBC News Brasil Edição: Scriptum   Mesmo sendo um dos países mais pobres da América Latina, a Bolívia controlou a alta dos preços dos alimentos nos últimos 15 anos graças a políticas públicas voltadas para o mercado interno e contra o ciclo inflacionário. Agora, contudo, o alto déficit na balança comercial, similar ao da Argentina, provoca na economia boliviana uma crise que resulta na escassez de dólares, que chegam a ser comprados em lojas do país. Isso impacta a inflação, cujo índice anual chegou a 5,5% em setembro, patamar elevado para os padrões bolivianos. A situação econômica tem gerado crescente insatisfação entre a população do país, principalmente porque ocorre em meio a disputas políticas internas, agravando as tensões sociais. A reportagem de Vinícius Pereira para BBC News Brasil traz mais informações sobre o assunto. Desde 2015 a Bolívia acumula seguidos déficits fiscais. A situação piorou a partir de 2023, com a queda da venda do volume de gás, principal item de exportação da Bolívia. No ano passado, o país precisou recorrer às reservas internacionais para subsidiar o preço dos combustíveis, que é importado. Os subsídios, que vão dos alimentos às empresas que importam diesel e gasolina e custam cerca de US$ 4 bilhões por ano, passaram a pesar na conta, com o governo gastando mais do que arrecada. “As reservas internacionais bolivianas se reduziram para algo próximo ao nível do colapso", afirma o economista Jaime Dunn De Avila, mestre em administração de empresas pela Universidade Católica Boliviana. Com a falta de mercadorias e aumento de preços, ficou mais difícil para o país importar até produtos essenciais, como alimentos e remédios, explica. A população sofre com a escassez de combustíveis, principalmente do diesel. Há também filas para conseguir alimentos básicos subsidiados, como arroz e farelo de trigo. Além disso, tensões políticas entre Luís Arce e o ex-presidente Evo Morales, ex-aliados que disputam o controle do partido no Movimento ao Socialismo (MAS) e a possibilidade de disputar as eleições no ano que vem, afastaram investidores estrangeiros.

Card link Another link
Beija-flores inspiram drones e avanços tecnológicos

O voo dessas aves tem características extraordinárias que vêm sendo estudadas por projetistas dos laboratórios da área de defesa

[caption id="attachment_39077" align="aligncenter" width="560"] Um robô criado a partir dos beija-flores poderia ser usado na patrulha de territórios, espionagem de tropas ou enviado para procurar soldados feridos[/caption]   Texto: Estação do Autor com Um só Planeta Edição: Scriptum   Não é de hoje que o homem busca na natureza ideias para criar e aperfeiçoar seus projetos. A delicadeza e a perfeição do voo dos beija-flores, por exemplo. Belos, ágeis e cheios de energia, os beija-flores servem de inspiração para projetistas de robôs, especialmente aqueles envolvidos no desenvolvimento de drones. Reportagem de Ma Leri para Um Só Planeta traz mais detalhes dessas pequenas aves que exibem uma notável habilidade de voo, além de um impressionante metabolismo. Elas conseguem pairar, voar para frente, para trás e até de cabeça para baixo, graças à estrutura singular das asas e à força dos músculos peitorais. Essas características levaram empresas a desenvolver robôs beija-flores, como o NanoHummingbird, criado pela AeroVironment, com apoio financeiro da Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa dos EUA (DARPA). Diferente das demais aves, que movem suas asas para cima e para baixo, os beija-flores desenham um padrão em forma de "oito" enquanto batem as asas. Isso proporciona maior sustentação em ambas as direções, permitindo um voo estacionário, o que facilita a absorção do néctar das flores com precisão. Suas asas batem entre 50 e 80 vezes por segundo, dependendo da espécie, tornando-os verdadeiros mestres da aerodinâmica. Há algum tempo, design de aeronaves são influenciados pelo voo desses pássaros. Os laboratórios de voo estudam também outros tipos de criaturas, como mariposas-falcão, libélulas e morcegos, pesquisando suas habilidades para construir máquinas mais eficientes. A maior parte desse trabalho é patrocinado por agências de defesa como o Laboratório de Voo de Montana, financiado pelo Escritório de Pesquisa Naval e pelo Departamento de Defesa norte-americano. Um robô criado a partir dos beija-flores não carregaria armas, mas poderia ser usado na patrulha de territórios, espionagem de tropas ou enviado para procurar soldados feridos onde humanos não podem ir, como desabamentos ou túneis. Entretanto, um dos obstáculos em replicar o voo de um beija-flor está na forma como o pássaro se adapta ao vento e outros eventos como rajadas e chuvas. O representante da Texas A&M University, Moble Benedict ressalta que, diferente das aves, os drones precisam de um certo cuidado e manuseio em situações adversas.

Card link Another link
Plano de Trump coloca alunos estrangeiros em alerta nos EUA

Universidades norte-americanas avisam estudantes sobre riscos de deportação no governo Trump

[caption id="attachment_39034" align="aligncenter" width="560"] Mais de 400 mil imigrantes em situação irregular estão matriculados no ensino superior do país[/caption]     Texto: Estação do Autor com O Globo e agências internacionais Edição: Scriptum   O plano de deportação em massa prometido pelo presidente eleito Donald Trump colocou de sobreaviso estrangeiros que estudam em universidades americanas. A Universidade de Yale e o MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) estão entre as instituições que orientam alunos a tomarem precauções como retornar das férias de inverno antes de o republicano tomar posse, em 20 de janeiro. Mais de 400 mil imigrantes em situação irregular estão matriculados no ensino superior do país, segundo o portal Higher Ed Immigration. De acordo com o "czar da fronteira" linha-dura indicado pelo republicano, Tom Homan, a operação para realizar a maior deportação da História vai priorizar, em um primeiro momento, imigrantes que tenham cometido crimes violentos ou ameaçado a segurança nacional. Reportagem do jornal O Globo com agências internacionais mostra que a informação, no entanto, não tem servido de consolo para os estudantes. Autoridades do novo governo sugeriram usar as Forças Armadas para ajudar na expulsão e na construção de instalações para mantê-los enquanto aguardam a deportação. Estima-se que mais de 11 milhões de imigrantes estejam em situação irregular nos EUA. A maioria, oito em cada 10, está no país há mais de uma década. Quando assumiu a Casa Branca, em 2017, Trump assinou um decreto proibindo cidadãos de diversos países predominantemente muçulmanos, além da Coreia do Norte e da Venezuela, de entrarem nos EUA. Ao longo do mandato, também impôs limitações aos vistos de estudantes. As orientações das universidades se estendem aos estudantes estrangeiros protegidos pela política de Ação Diferida para Chegadas na Infância (Daca), os chamados "dreamers" (sonhadores), pessoas que entraram sem documentação no país quando eram crianças. A medida, estabelecida durante o governo de Barack Obama, livrou mais de meio milhão de imigrantes irregulares da deportação. Quando Trump assumiu a Casa Branca na primeira vez, ele tentou acabar com o programa.

Card link Another link

ˇ

Atenção!

Esta versão de navegador foi descontinuada e por isso não oferece suporte a todas as funcionalidades deste site.

Nós recomendamos a utilização dos navegadores Google Chrome, Mozilla Firefox ou Microsoft Edge.

Agradecemos a sua compreensão!