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COP 29: ‘Vitória de gigantesco esforço diplomático’
Em reunião semanal de consultores do Espaço Democrático, Eduardo Jorge fala sobre resultados da conferência sobre mudanças climáticas
Os perigos da ignorância fabricada
O jornalista e professor da USP Eugênio Bucci fala sobre as consequências da desinformação digital, que estão criando fanatismos virtuais
Dependentes tem apoio para se livrar do jogo patológico
Caderno Democrático traz a íntegra da entrevista dada por um integrante da organização Jogadores Anônimos na fundação
Redação Scriptum Os brasileiros, em especial aqueles das classes socioeconômicas mais baixas, mergulharam na jogatina promovida pelas empresas de apostas on-line, as chamadas bets, em 2024. O Banco Central estima que ao longo deste ano até R$ 21 bilhões podem estar sendo carreados mensalmente para as empresas de apostas – parte deste dinheiro de beneficiários do Bolsa Família, que veem nas apostas virtuais uma chance de melhorar de vida. Esta oportunidade não existe, conforme mostra a publicação Jogadores anônimos: como eles trabalham para salvar pessoas do jogo compulsivo, disponível para download ou leitura on-line. O caderno traz a íntegra da entrevista coletiva, que também pode ser acessada em podcast, feita por consultores e colaboradores do Espaço Democrático – a fundação para estudos e formação política do PSD – com um integrante da organização Jogadores Anônimos, que apoia dependentes do jogo. Identificado apenas com o pseudônimo de João, ele descreveu o trabalho desenvolvido pela comunidade e detalhou a faceta mais perversa das apostas on-line: as histórias muitas vezes trágicas enfrentadas por centenas de famílias, desarranjadas social e financeiramente por jogadores compulsivos, vítimas do distúrbio psiquiátrico conhecido como jogo patológico – o vício em jogar. “Nós não fazemos estatísticas, mas percebemos que depois da pandemia o crescimento do número de pessoas que querem ajuda para deixar o jogo foi exponencial”, contou. E a faixa etária dos compulsivos que buscam a JA vem caindo: “Hoje são jovens entre 20 e 30 anos, mas já temos até mesmo adolescentes que procuram ajuda, levados por seus responsáveis”. O aumento da demanda, “espantoso”, segundo ele, não se limita às cidades mais urbanizadas do Brasil. “Recebemos mensagens dos lugares mais distantes do País, de pequenas cidades”, diz. “Ao contrário de como acontecia no passado, quando o jogo era analógico e a pessoa tinha que ir a determinado lugar para jogar, hoje o jogo está na palma da mão, no celular”. A entrevista pode ser ouvida no podcast Participaram da entrevista coletiva com João o sociólogo Tulio Kahn, os economistas Roberto Macedo e Luiz Alberto Machado, os cientistas políticos Rubens Figueiredo e Rogério Schmitt, o gestor público Januario Montone, o advogado e empresário Helio Michelini, a secretária do PSD Mulher Nacional, Ivani Boscolo, o superintendente da fundação, João Francisco Aprá, e os jornalistas Eduardo Mattos e Sérgio Rondino, coordenador de comunicação da fundação.
Card link Another linkFundação analisa redução na escala de trabalho
Consultores do Espaço Democrático debatem PEC que acaba com a escala 6×1 e defendem proposta com mais equilíbrio
[caption id="attachment_39018" align="aligncenter" width="560"] Ricardo Patah, c0ordenador do PSD Movimentos, considera urgente a adaptação da escala ao novo cenário do mercado de trabalho[/caption] Redação Scriptum A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prevê a redução da escala 6×1, ou seja, de 44 para 36 horas semanais de trabalho, cria a oportunidade para se discutir um tema importante para a sociedade e pode servir de base para um projeto mais realista, que leve a um entendimento entre empresas e trabalhadores e permita avançar nessa questão, sem impactos negativos sobre a economia ou sobre a própria situação dos empregados. Esse foi o consenso entre os participantes da reunião semanal dos consultores do Espaço Democrático, fundação do PSD para estudos e formação política, realizada na terça-feira (19). A reunião teve palestras do presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah, também coordenador nacional de movimentos sociais do PSD, e do presidente da Associação Comercial de São Paulo, o advogado Roberto Ordine, que é consultor do Espaço Democrático. Ambos defenderam os pontos de vista dos setores que representam. Depois das palestras, o tema foi analisado também pelos consultores participantes da reunião: o médico sanitarista e ambientalista Eduardo Jorge, os cientistas políticos Rogério Schmitt e Rubens Figueiredo, o superintendente da fundação, João Francisco Aprá, os economistas Luiz Alberto Machado e Roberto Macedo, a secretária nacional da fundação Espaço Democrático e do PSD Mulher, Ivani Boscolo, o sociólogo Túlio Kahn, o consultor e gestor de saúde pública Januário Montone e os jornalistas Marcos Garcia de Oliveira e Sérgio Rondino, este coordenador de comunicação do Espaço Democrático. Veja, em vídeo, como foi o encontro: