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Brasil tem 2,1 milhões de trabalhadores por aplicativo, mostra pesquisa

Pesquisa inédita do IBGE revela que eles têm jornadas maiores e ganhos menores em relação aos que prestam o mesmo serviço no mercado convencional

[caption id="attachment_37386" align="aligncenter" width="907"] Entregador por aplicativo: levantamento do IBGE mostra a dura rotina[/caption]     Texto: Estação do Autor com O Globo Edição: Scriptum Pela primeira vez, o IBGE mostra o perfil dos brasileiros que trabalham para aplicativos. São 2,1 milhões de pessoas cuja principal fonte de renda depende dessas plataformas. Eles têm jornadas maiores e ganhos menores em relação aos que prestam o mesmo serviço no mercado convencional. Desse total, 1,5 milhão atua como motoristas de serviços de passageiros ou entregadores de comida e produtos. A maioria é formada por homens (81,3%), com escolaridade elevada (61,3% têm ensino médio completo ou superior incompleto) e jovens (48,4% têm entre 25 e 39 anos). Reportagem de Letícia Lopes e Mayra Castro para o Globo (assinantes) traz mais informações sobre levantamento baseado em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua), do IBGE, numa cooperação com a Unicamp e o Ministério Público do Trabalho. No estudo, destaque para a parcela muito pequena de trabalhadores que contribuem para a Previdência. Apenas 35,7% têm essa proteção social, contra 61,3% dos demais brasileiros que atuam no setor privado formal e informal do País. Segundo a pesquisa, os chamados "plataformizados" já representam 2,4% da força de trabalho brasileira. Mesmo que, na grande maioria dos casos, não sejam estabelecidos vínculos empregatícios formais com as empresas que controlam tais aplicativos, há evidências de certo grau de dependência dos trabalhadores. Entre os motoristas, 63,2% afirmaram que a jornada de trabalho é influenciada por incentivos, bônus ou promoções que mudam os preços, enquanto 42,3% disseram que ameaças de punições ou bloqueios realizados pela plataforma também influenciam. Os dados revelam, portanto, autonomia e controle limitados sobre o exercício do próprio trabalho, sobretudo para os trabalhadores ‘plataformizados’ dos setores de transporte particular de passageiros e de entrega.

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Pesquisa pode contribuir no enfrentamento ao racismo na internet

As mulheres são quase 60% das vítimas dos crimes de racismo e de injúria racial na internet julgados em segunda instância no Brasil

  [caption id="attachment_37370" align="aligncenter" width="558"] Especialistas da Faculdade Baiana de Direito apresentam em Brasília a pesquisa Racismo e Injúria Racial nas Redes Sociais.[/caption]   Texto: Estação do Autor com Agência Brasil Edição: Scriptum   As mulheres são quase 60% das vítimas dos crimes de racismo e de injúria racial na internet julgados em segunda instância no Brasil. Os homens agredidos chegam aos 18,29%. E outros 23,17% não têm gênero identificado. Já os agressores são, sobretudo, pessoas do sexo masculino (55,56%), embora as mulheres agressoras correspondam a 40,74%. O percentual feminino chama a atenção e é superior ao que se costuma encontrar em pesquisas sobre outros tipos de criminalidade. Os dados foram revelados no último dia 23, pelo Ministério da Igualdade Racial e são resultado de estudo sobre como o Poder Judiciário do Brasil julga crimes raciais contra pessoas negras cometidos em redes sociais. O levantamento foi feito a partir da análise dos 107 acórdãos (decisões colegiadas de um tribunal), entre julho de 2010 e outubro 2022. Reportagem de Daniella Almeida para a Agência Brasil revela detalhes da pesquisa, uma parceria entre Jus Brasil, Faculdade Baiana de Direito e PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento).   [caption id="attachment_37371" align="aligncenter" width="560"] Ana Mirian Carinhanha: pesquisa oferece possibilidade de aperfeiçoamento da prática do sistema de justiça e "análise de promoção de políticas públicas pautadas em evidências"[/caption]   Diretora de Ações Governamentais do Ministério da Igualdade Racial, Ana Míria Carinhanha afirma que a pesquisa oferece, tanto a possibilidade de aperfeiçoamento da prática do sistema de justiça, como também de “análise de promoção de políticas públicas pautadas em evidências". Por outro lado, Ismália Afonso, analista de programa de Gênero e Raça do PNUD no Brasil, explica que é prática deste organismo internacional ofertar assistência técnica ao País como forma de contribuir para a redução das desigualdades e promoção do desenvolvimento humano, inclusivo e sustentável. Segundo Eduardo Gomor, da Secretaria de Acesso à Justiça do Ministério da Justiça e Segurança Pública, o racismo deve ser combatido desde as escolas, com a educação para as relações étnico-raciais, conforme previsto na legislação brasileira que obriga o ensino da história e da cultura africana e afro-brasileira no currículo escolar com ênfase nas disciplinas de história, arte e literatura.

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‘Point Nemo’, o “cemitério” de espaçonaves no Oceano Pacífico

A porção de terra mais próxima fica a 2.700 quilômetros e o lugar abriga, além de equipamentos espaciais, navios de carga descartados

    Texto: Estação do Autor com Meteored Edição: Scriptum   No meio do oceano Pacífico Sul, distante 2.700 km da costa, há um local chamado ‘Ponto Nemo’. Por ser a região mais afastada de qualquer continente ou ilha, também é conhecido como “Polo de Inacessibilidade do Pacífico”. A área, que não é usada para qualquer atividade humana, dá lugar a um grande ‘cemitério’ a céu aberto de espaçonaves, satélites e navios de carga descartados. Nemo, no latim, significa “ninguém”, justificando o quanto é desconhecida a região. Na reportagem de Tiago Robles para o site Meteored ficamos sabendo mais sobre esse ponto perdido no Pacífico. Uma verdadeira mina de ouro para futuros arqueólogos. Isso porque o acúmulo de lixo no local poderá trazer informações importantes sobre como a tecnologia mudou ao longo do tempo. Com a ajuda de um software, o engenheiro e pesquisador Hrvoje Lukatela descobriu o Ponto Nemo em 1992. A ”localização de três pontos equiláteros é bastante única e não há outros pontos na superfície da Terra que poderiam substituir qualquer um deles”, declara o pesquisador. Desde que passou a ser usado como cemitério,repousam no fundo do oceano a Estação Espacial Mir, da era soviética, 6 naves do programa Salyut e 140 veículos de reabastecimento da Rússia. Na lista do lixo espacial constam também seis veículos de transferência de carga lançados pelo Japão e cinco da Agência Espacial Européia. Espera-se ainda que a Estação Espacial Internacional (ISS) também aterre nesta “lixeira”, daqui a oito anos. Alice Gorman, professora de arqueologia espacial na Universidade Flinders, na Austrália, explica que desde 2013 houve uma queda radical no número de descartes no local. Para Gorman, isso significa uma mudança de valor. Ou seja, as pessoas estão começando a valorizar a reciclagem, a reutilização e a minimização dos danos ambientais.

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Tráfico humano é terceira atividade ilegal mais lucrativa do mundo

As estimativas indicam que 49,6 milhões de pessoas são vítimas do tráfico humano, das quais 70% são mulheres e crianças

  [caption id="attachment_37356" align="aligncenter" width="560"] Estimativas globais indicam que 49,6 milhões de pessoas são vítimas do tráfico humano, sendo que 70% delas são mulheres e crianças.[/caption]     Texto: Estação do Autor com ONU News Edição: Scriptum     Em conferência sobre o tráfico humano, o alto comissário de Direitos Humanos da ONU, Volker Turk, pediu estratégias coordenadas para combater este mal que atinge milhões em todo o mundo. As pessoas afetadas por crises climáticas e humanitárias são as mais vulneráveis. O uso da tecnologia também ampliou as possibilidades dos grupos que exploram um dos crimes mais “antigos e hediondos” e que continua a prosperar em pleno século 21, afirma Turk. Ficando atrás apenas do narcotráfico e da falsificação de produtos, segundo o Global Financial Integrity (GFI), as estimativas globais indicam que 49,6 milhões de pessoas são vítimas do tráfico humano, sendo que 70% delas são mulheres e crianças. Reportagem no site ONU News traz mais detalhes sobre a história de “milhões de homens, mulheres e crianças, explorados sexualmente, sujeitos a trabalhos forçados, casamentos forçados, tráfico de drogas, servidão doméstica, colheita de órgãos e outros horrores”, nas palavras de Volker Turk. Os refugiados e migrantes que fogem da perseguição ou da violência e que procuram uma vida melhor estão particularmente expostos não só nos seus países de origem, mas também nos países de acolhimento, ao longo do seu percurso e no seu destino. “É alarmante constatar que as crianças representam um terço de todas as vítimas detectadas”, lamentou Turk. Mulheres e meninas são afetadas de forma desproporcional. São principalmente vítimas de tráfico para exploração sexual e casamento forçado, enquanto homens e rapazes constituem a maioria das vítimas para trabalho forçado. O alto comissário defendeu uma abordagem preventiva que atue sobre as causas profundas da questão.

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