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Taxonomy - Manchete secundária

Entenda o que é e como funcionará o real digital

Funcionamento será semelhante ao Pix, mas a finalidade é movimentar grandes quantias no atacado para serviços financeiros

[caption id="attachment_36934" align="aligncenter" width="561"] O real digital funcionará como uma versão eletrônica do papel-moeda a partir do final de 2024 e início de 2025.[/caption]     Texto: Estação do Autor com Agência Brasil Edição Scriptum   A versão digital do real já tem nome: Drex. Seu funcionamento será semelhante ao Pix, porém sua finalidade é movimentar grandes quantias no atacado para serviços financeiros. No caso dos consumidores, será necessária a conversão do real para o Drex tanto para enviar como para receber dinheiro. O cliente fará operações com a moeda digital, mas não terá acesso direto a ela, operando por meio de carteiras virtuais. Em teste desde março na plataforma do Banco Central, a versão eletrônica do real vem simulando transações em ambiente seguro à prova de fraudes. Reportagem de Wéllton Máximo para a Agência Brasil traz detalhes do funcionamento do Drex, que tem entre seus objetivos ampliar a possibilidade de negócios e estimular a inclusão financeira. O real digital funcionará como uma versão eletrônica do papel-moeda a partir do final de 2024 e início de 2025. A tecnologia utilizada é a blockchain, a mesma das criptomoedas. Classificada na categoria Central Bank Digital Currency (CBDC Moeda Digital de Banco Central, na sigla em inglês), a ferramenta terá o valor garantido pela autoridade monetária. Cada R$ 1 equivalerá a 1 Drex. Em junho, o BC selecionou 16 consórcios para participar do projeto piloto, que consiste em operações simuladas. Serão testadas a segurança e a agilidade entre o real digital e os depósitos “tokenizados” das instituições financeiras. O processo será feito em etapas até pelo menos fevereiro do próximo ano, quando ocorrerem operações simuladas com títulos do Tesouro Nacional.

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Primeiros imigrantes embarcam em ‘prisão flutuante’ no Reino Unido

Com capacidade para 506 pessoas, a embarcação recebe imigrantes ilegais que aguardam análise de pedidos de asilo

[caption id="attachment_36930" align="aligncenter" width="560"] Com capacidade para 506 pessoas, a embarcação começou a receber imigrantes ilegais que aguardam análise de seus pedidos de asilo.[/caption]   Texto: Estação do Autor com O Globo e agências internacionais Edição Scriptum   Atracado na Ilha de Portland, no Reino Unido, o suntuoso navio Bibby Estocolmo vem sendo chamado de "prisão flutuante”. Em meio a controvérsias, com capacidade para 506 pessoas, a embarcação começou a receber imigrantes ilegais que aguardam análise de seus pedidos de asilo. Ironicamente anunciado como “veículo de luxo”, o navio será destinado somente a homens em situação irregular. Reportagem publicada em O Globo (para assinantes) destaca críticas como a da ONG Care4Calais, ressaltando que alguns imigrantes "sobreviveram à tortura e à escravidão moderna e tiveram experiências traumáticas no mar". Com o aumento crescente de pedidos de asilo, as autoridades britânicas justificam a iniciativa como segura e econômica. Mais de 45 mil pessoas tentaram cruzar o Canal da Mancha em 2022. Porém, quem atravessa hoje o canal não tem direito a solicitar acolhimento legal. Uma nova lei, que entrou em vigor em julho, prevê que imigrantes irregulares sejam deportados para países terceiros, como Ruanda. O plano foi bloqueado pelo Tribunal Europeu de Direitos Humanos, gerando inúmeros processos judiciais. Defensores dos direitos humanos acusam Ruanda de suprimir a liberdade de expressão e a manifestação de oposição. Diante da situação, mais de 50 organizações humanitárias divulgaram uma carta aberta à empresa responsável pelo Bibby Estocolmo. As ONGs citam evidências de laços históricos da companhia transatlântica com o comércio e transporte de pessoas escravizadas. Mesmo que a embarcação não seja reconhecida oficialmente como prisão, detalhes divulgados pelo porto de Portland sugerem que as pessoas serão mantidas em condições de detenção com restrições à liberdade de movimento. De acordo com as autoridades portuárias, os requerentes de asilo não terão autorização para circular pelo porto e serão mantidos no navio ou em complexos adjacentes.

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Ética e Direito

Escritor e jurista José Paulo Cavalcanti Filho escreve sobre Octávio de Oliveira Lobo, apontado como herói, símbolo e exemplo de um futuro feito com ética cidadã e fé no Direito  

  José Paulo Cavalcanti Filho, escritor, membro da Academia Brasileira de Letras (ABL) e colaborador do Espaço Democrático Edição Scriptum   A Faculdade de Direito do Recife homenageou um de seus professores eméritos; com fixação de quadro, pintado pelo grande Roberto Ploeg (pronuncia-se Plur), na Sala dos Professores. Das suas muitas qualidades, tantos já falaram. Do papel relevante, para a democracia, que desempenhou como presidente da OAB de Pernambuco, nos negros anos da ditadura militar. De seu gosto por ser professor, na cadeira de Direito Comercial, especializado em Falências e Recuperação Judicial. De sua especial qualidade no conviver. Tudo muito justo e merecido. Mas prefiro, aqui, citar um traço, nele, que muito apreciava ‒ o compromisso com a ética. Não a “ética das responsabilidades”, de Max Weber, aquela dos homens públicos; equivalente, numa linguagem sindical (se é que isso existe), a uma ética de resultados. Não uma ética onde os fins (o sucesso) justifiquem os meios (as condutas). Não uma ética de aparências, que corresponderia à constatação do amigo Eduardo Galeano ‒ para quem únicos meios que justificam seus fins são "os meios de comunicação". Retraduzindo o conceito, para dar-lhe atualidade, essa ética seria aquela em que ser correto se justificaria por não poder deixar de ser assim. Uma ética que remonte aos seus primórdios. No começo dos tempos, sabemos todos, a vida social era dominada pelas crenças. Sem distinção objetiva entre religião, moral e direito. Até que, entre VII e II AC, veio o que Jaspers definiu como “período axial”. Surgem os primeiros grandes filósofos: Pitágoras, na Grécia; Zaratustra, na Pérsia; Buda, na Índia; Lao-Tsé e Confúcio, na China. Com esse “período axial”, veio também o questionamento dos mitos religiosos. E a compreensão de que nenhum poder político está acima do povo. Era uma ética, em consequência, fundada no bem comum. Por isso, a observação é de Toynbee, não foi casual terem sido contemporâneos o nascimento, na Grécia, da tragédia, da filosofia e da democracia. Essa ética em que todos devem acreditar, portanto, é aquela que retoma seu verdadeiro significado histórico. E que, valendo no passado, possa valer também no futuro. Ocorre ser o homenageado, também, advogado. O que nos remete ao passado. Num Discurso de Paraninfo que fez em 11 de dezembro do negro ano de 1964, louvando democracia e liberdade, disse José Paulo Cavalcanti (meu pai): “Os que forem advogados verão a justiça com suas incertezas, suas alegrias, suas desilusões, seu desespero com a inevitável lentidão do processo. Mas do advogado sobretudo importa dizer que ninguém vê tão de perto o homem, no seu trágico barro, rareado de estrelas”. Há duas maneiras de entender esta frase. Uma primeira, universal e mais abrangente, referindo que a maioria dos homens é barro trágico e apenas uns poucos são estrelas pela vida. Outra, particular e mais íntima, segundo a qual cada um de nós é quase o tempo todo barro, com raros momentos de estrela. E o amigo ainda hoje chorado, por sua trajetória, estaria em ambas as versões. Por ter muitos momentos de estrela em sua trajetória; e por se sobressair do barro trágico que contamina o indeterminado cidadão comum. Como o "caminhante que faz seus caminhos ao andar", usando palavras de Antonio Machado, ele era uma reluzente “estrela no mar”. Por tudo, então, saibam todos e cada um que reverencio essa figura importante, para o Brasil, o professor Octávio de Oliveira Lobo ‒ como herói, símbolo e exemplo de um futuro feito com ética cidadã e fé no Direito. Moldado no barro especial de que são feitas as estrelas. Razão porque ter sido amigo de alguém como ele é razão de orgulho, honra e privilégio. Viva Octávio Lobo!   Os artigos publicados com assinatura são de responsabilidade de seus autores e não representam necessariamente a opinião do PSD e da Fundação Espaço Democrático. Sua publicação obedece ao propósito de estimular o debate dos problemas brasileiros e mundiais e de refletir as diversas tendências do pensamento contemporâneo.

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Saiba quais são os sete empregos que causam mais infelicidade, segundo Harvard

Pesquisa detectou fatores que contribuem para determinar o que pode aumentar ou diminuir a alegria no trabalho

  [caption id="attachment_36888" align="aligncenter" width="560"] Estudo conclui que o sucesso profissional é determinado a partir dos relacionamentos positivos que desenvolvemos dentro e fora do ambiente de trabalho.[/caption]   Texto: Estação do Autor com La Nacion/O Globo Edição: Scriptum   É natural que nas relações pessoais, assim como nas profissionais, busquemos satisfação, felicidade e, consequentemente, mais qualidade de vida. Durante 85 anos, desde 1938, a Universidade de Harvard vem estudando a questão. A partir da análise de mais de 700 profissionais de todo o mundo, a pesquisa detectou fatores que contribuem para determinar o que pode aumentar ou diminuir a alegria no trabalho. Reportagem do La Nacion publicada no jornal O Globo aponta os sete empregos que podem gerar mais infelicidade, segundo o estudo. A boa notícia é que, em alguns casos, o extremo oposto pode acontecer. Na maioria das vezes, as profissões mais solitárias são as que mais produzem infelicidade. Ao trabalharmos sozinhos temos a sensação de que o tempo passa mais devagar. Os pesquisadores revelam que a falta de interação social afeta negativamente nossa saúde. Essa situação costuma se agravar quando se adicionam rotações ou turnos noturnos na rotina dos trabalhadores. O estudo conclui ainda que não é o dinheiro que determina o sucesso profissional e sim os relacionamentos positivos que desenvolvemos dentro e fora do ambiente de trabalho. Hábitos saudáveis como exercícios físicos e dietas equilibradas também interferem diretamente para alcançar uma vida mais longa e feliz. Entre os empregos que geram maior insatisfação estão os de entregador e de atendimento aos clientes. A pesquisa explica que isso se deve às interações negativas, uma vez que não é fácil lidar com pessoas impacientes ou com problemas constantes. Robert Waldinger, professor de psiquiatria da Harvard Medical School e diretor do Harvard Study Of Adult Development, cita neste caso os trabalhadores de call centers, que vivem em constante estresse. Afinal, eles passam o dia ao telefone atendendo clientes frustrados e apreensivos. Por outro lado, existem alguns mecanismos para combater a infelicidade nos trabalhos em equipe. O desenvolvimento de vínculos e a possibilidade de encontrar colegas que tenham interesses em comum, estabelecendo trocas saudáveis, pode ser uma alternativa. Veja quais são as profissões que mais produzem infelicidade, de acordo com o estudo.

  • Entregadores
  • Motoristas de caminhões de longa distância
  • Guardas de segurança
  • Trabalhos com horários noturnos, como vigilantes e porteiros
  • Trabalhos remotos
  • Atendimento ao cliente
  • Comércio varejista

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