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O poderoso robô que pode partir um navio ao meio com jatos de água e areia

Tecnologia será usada para desmontar navios gigantescos que saem de operação a um custo financeiro e ambiental menor

[caption id="attachment_37299" align="aligncenter" width="718"] Embarcação pronta para ser desmontada no Sul da Ásia[/caption] Texto: Estação do Autor com BBC News Brasil Edição: Scriptum Depois de transportar cargas entre continentes, navios gigantescos desativados se transformam em sucatas jogadas numa praia poluída, em algum lugar no sul da Ásia. A desmontagem dessas embarcações é arriscada e poluente. Lá, os trabalhadores usam tochas movidas a combustíveis fósseis para desmontar cuidadosamente os navios. Assim como outras empresas, a alemã Leviathan busca alternativas para realizar esse trabalho de forma mais limpa e segura, utilizando alta tecnologia. Uma das novidades é a entrada em cena de um robô que, com a força de um poderoso jato d’água cortante, é capaz de partir ao meio um navio. A empresa pretende utilizar uma equipe de robôs para desmontar enormes embarcações para que o aço possa ser reciclado. Reportagem de Chris Baraniuk para a BBC News Brasil mostra as características desse sistema, que requer muito menos trabalhadores do que o desmantelamento tradicional. E relata como vivem os operários que trabalham com a reciclagem de navios. É uma população que está frequentemente exposta a materiais perigosos, incluindo o amianto. Uma das batalhas das empresas que operam com soluções tecnológicas e sustentáveis é competir com os estaleiros que fazem o mesmo serviço com custos extremamente baixos. Quando se trata de corte de navios, Bryce Lawrence, diretor de operações da Leviathan, explica que o maquinário instalado na Alemanha será movido por eletricidade e não por combustíveis fósseis. O software de computador desenvolvido pela companhia planeja automaticamente como desmontar uma embarcação da maneira mais eficiente possível. Os braços robóticos são do tipo utilizado em fábricas de automóveis e o jato de água é fabricado pela ANT AG, outra empresa alemã. O dispositivo explode uma mistura de água e areia a altas pressões, tecnologia tão precisa que é usada por especialistas para cortar fusíveis de bombas.  

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Quanto café por dia é muito café? Especialistas apontam o limite

A maioria dos adultos pode consumir com segurança 400mg de cafeína –até 4 xícaras de café coado, ou seis doses de café expresso por dia

[caption id="attachment_37286" align="aligncenter" width="531"] Alguns estudos sugerem que os consumidores de café vivem mais e têm menores riscos de diabetes tipo 2, doença de Parkinson, doenças cardiovasculares e alguns tipos de câncer[/caption]

 

Texto: Estação do Autor com The New York Times/O Globo Edição: Scriptum Seja após o almoço ou mesmo para nos manter acordados, o café faz parte do cotidiano da maioria das pessoas. Saber quanto tomar, seus benefícios e possíveis malefícios são perguntas frequentes dos “cafeinados”. Especialistas indicam a média diária do cafezinho, porém ela depende da tolerância do organismo de cada um. Reportagem de Alice Callahan para o The New York Times, publicada em O Globo, ouviu especialistas que avaliam os prós e contras do famoso cafezinho. Alguns estudos sugerem que os consumidores de café vivem mais e têm menores riscos de diabetes tipo 2, doença de Parkinson, doenças cardiovasculares e alguns tipos de câncer. Na opinião de Rob van Dam, professor da Escola de Saúde Pública do Instituto Milken da Universidade George Washington, o café faz mais bem do que mal. Por outro lado, Marilyn Cornelis, da Faculdade de Medicina Feinberg da Universidade Northwestern, pondera que a bebida contém milhares de compostos químicos, sendo que muitos deles podem influenciar a saúde. A cafeína pode causar dores de cabeça, refluxo ácido e, em doses suficientemente altas, até tremores ou vômitos, complementa a toxicologista Adrienne Hughes, da Universidade de Saúde e Ciência de Oregon. A agência reguladora americana Food and Drug Administration (FDA), indica que a maioria dos adultos pode consumir com segurança 400mg de cafeína, ou até quatro xícaras de café coado, ou seis doses de café expresso por dia. Duas a quatro xícaras por dia é “uma espécie de lugar ideal”, afirma Rob van Dam. O especialista explica que a cafeína é decomposta em taxas diferentes conforme o organismo de quem consome. Já Marilyn Cornelis afirma que é necessário “ouvir nosso corpo”. Ou seja, ao sentir náuseas, nervosismo ou ansiedade, além de interferência no sono, o melhor é reduzir a dose do tradicional cafezinho.

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A primeira multa por lixo espacial da história dos EUA

Estima-se que mais de 10 mil satélites tenham sido lançados no espaço desde 1957; hoje, mais da metade deles estão sem uso

[caption id="attachment_37268" align="aligncenter" width="645"] Lixo espacial é composto por pedaços de dispositivos que estão em órbita ao redor da Terra, mas não estão mais em uso e trazem risco de colisões.[/caption]   Texto: Estação do Autor com BBC News Edição: Scriptum   O que há pouco tempo sugeria roteiro de filme de ficção científica hoje é um problema real. A empresa Dish Network foi multada em US$ 150 mil (R$ 750 mil) por deixar lixo espacial orbitando em torno da Terra. Essa foi a primeira penalidade do gênero aplicada pela comissão de comunicações do governo americano (FCC). O valor é pequeno se comparado com a receita geral da Dish, que foi de US$ 16,7 bilhões (R$ 86 bilhões) em 2022. No entanto, a multa ainda pode ter impacto sobre outros operadores de satélite, de acordo com Megan Argo, professora de astrofísica na Universidade de Central Lancashire. O assunto é tema de reportagem publicada pela BBC News. O lixo espacial é composto por pedaços de dispositivos que estão em órbita ao redor da Terra, mas não estão mais em uso e trazem risco de colisões. A Dish assumiu sua responsabilidade e concordou com um “plano de conformidade” junto à FCC. O EchoStar-7, lançado em 2002, estava em órbita geoestacionária a uma altura a partir de 36 mil km da superfície da Terra. A Dish deveria ter movido o satélite para 300 km mais longe da Terra, mas no final de sua vida, em 2022, o moveu apenas A 122 km, após ficar sem combustível. Segundo avaliou a comissão americana, o satélite representava um risco potencial para outros que orbitam nosso planeta. O chefe do departamento de fiscalização da FCC, Loyaan Egal, alerta que, à medida que as operações de satélite se tornam mais frequentes e a economia espacial acelera, é preciso garantir que os operadores cumpram os seus compromissos. Estima-se que mais de 10 mil satélites tenham sido lançados no espaço desde 1957. Hoje, mais da metade deles estão sem uso. A NASA informa que existem mais de 25 mil detritos espaciais maiores de 10 cm de comprimento. O chefe da agência espacial americana, Bill Nelson, considera o lixo espacial um “grande problema”. Isso fez com que a Estação Espacial Internacional fosse retirada do caminho dos destroços que passavam. "Mesmo uma lasca de tinta vindo na direção errada à velocidade orbital, que é de 28 mil km/h, poderia atingir um astronauta durante uma caminhada espacial. Isso pode ser fatal", finalizou Nelson.

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Conheça os cientistas brasileiros que já foram indicados ao Prêmio Nobel

O físico César Lattes, que descobriu a partícula atômica méson PI, é considerado o mais injustiçado deles ao ser preterido

[caption id="attachment_37255" align="aligncenter" width="544"] O físico César Lattes foi sete vezes indicado pela descoberta da partícula méson PI e considerado injustiçado no meio científico.[/caption]   Texto: Estação do Autor com site Terra Edição: Scriptum   O Prêmio Nobel, com mais de um século de existência, nunca contemplou um brasileiro em suas seis categorias (Nobel da Paz, Medicina, Física, Química, Literatura, e, mais recentemente, Economia). Indicações não faltaram e quem chegou mais perto foi César Lattes. Sete vezes indicado pela descoberta da partícula méson PI, o físico foi considerado injustiçado no meio científico. Reportagem de Roberta Jansen publicado no site Terra apresenta, além de Lattes, outros brasileiros que foram indicados ao prestigiado Prêmio Nobel sem, contudo, levá-lo. A sensação de que Lattes foi indeferido em favor do físico britânico Cecil Powell, tem justificativa. Powell era o chefe do grupo de pesquisa da Universidade de Bristol responsável pelo estudo, mas a descoberta da subpartícula méson PI é atribuída a Lattes, que integrava a equipe. Tanto é assim que em 1947 o brasileiro descreveu a partícula em artigo publicado na revista científica Nature, assinado também por seus colegas de laboratório como coautores. A lista de brasileiros indicados ao Nobel é grande. O médico Manoel de Abreu recebeu três indicações pelo desenvolvimento da Abreugrafia, exame que permite o diagnóstico precoce da tuberculose. Já o sanitarista Carlos Chagas foi indicado pela descoberta do ciclo da malária e a Doença de Chagas, que levou seu nome. Na área da física, Mario Schenberg foi lembrado por suas revelações na astrofísica. A agrônoma Johanna Dobereiner, conhecida como a brasileira que revolucionou a produção mundial de alimentos, recebeu uma indicação ao prêmio de Química em 1997. Na mesma categoria, Otto Gottlieb também foi indicado por seus estudos sobre a estrutura química das plantas. Outros grandes nomes da ciência brasileira foram cotados para o prêmio, mas não chegaram a receber indicações. Assim foi com o fundador do Instituto Butantan, Vital Brazil, o sanitarista Oswaldo Cruz, responsável pelas campanhas de erradicação da febre amarela, peste bubônica e varíola no País, e os médicos Maurício Silva e Sérgio Ferreira pela descoberta de um composto vasodilatador no veneno da jararaca.

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