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Portugal cortará isenção fiscal de aposentados estrangeiros

Medida instituída em 2009 com o propósito de atrair dinheiro externo se transformou em vilã da alta de preços do mercado imobiliário

[caption id="attachment_37249" align="aligncenter" width="579"] Em protesto contra a falta de moradia, os portugueses foram às ruas exigir uma posição forte das autoridades para resolver o problema.[/caption]       Texto: Estação do Autor com AFP/Folha de S.Paulo Edição: Scriptum     A isenção fiscal criada em 2009 para estrangeiros que vivem em Portugal por pelo menos seis meses vai acabar. Em 2012, a medida foi simplificada por conta da necessidade de o país de atrair capital estrangeiro, em meio à crise econômica que atravessava. Hoje, o benefício é um dos vilões da alta de preço no mercado imobiliário. Em protesto contra a falta de moradia, os portugueses foram às ruas exigir uma posição forte das autoridades para resolver o problema. Reportagem da AFP publicada em Folha de S.Paulo detalha as medidas adotadas por Portugal para conter a crise habitacional no país. Por uma década, cerca de 10 mil aposentados, a maioria franceses, britânicos e italianos, se beneficiaram da vantagem tributária. Os chamados Golden Visa Portugal, permissões de residência concedidas a investidores ricos, e as vantagens fiscais para os "nômades digitais” também estão com os dias contados. Ainda que as isenções já concedidas permaneçam em vigor, o primeiro-ministro português António Costa considera que “manter tal medida no futuro seria prolongar uma medida de injustiça fiscal inexplicável e seria uma forma indireta de os preços do mercado imobiliário continuarem subindo". Estudo da Fundação Francisco Manuel dos Santos aponta que, entre 2012 e 2021, os preços de moradia aumentaram 78% em Portugal, em comparação com 35% no conjunto da União Europeia. No segundo trimestre de 2023, a renda média aumentou 11% no período de 12 meses, segundo dados oficiais.

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Cabras ajudam a combater incêndios em Los Angeles

Na Califórnia, os animais têm sido usados desde 2013 para consumir a vegetação seca que amplifica os incêndios “sem precedentes” que vêm atingindo a região

  [caption id="attachment_37241" align="aligncenter" width="560"] Cabras são úteis em lugares como a Califórnia e o Mediterrâneo por causa dos arbustos que o animal come.[/caption]   Texto: Estação do Autor com BBC News Edição: Scriptum   Los Angeles, na Califórnia, tem uma nova arma contra incêndios florestais. São cabras que ao pastar limpam encostas e terrenos de difícil acesso. Os animais consomem gravetos, arbustos e vegetação seca que atuam como combustíveis nesses tipos de desastre ambiental. A questão é urgente. Em 2021, o Estado americano enfrentou incêndios “sem precedentes”, de acordo com o CalFire (Departamento de Silvicultura e Proteção contra Incêndios da Califórnia), com um único incêndio queimando mais de 3.885 km², uma área equivalente a mais de duas cidades de São Paulo. Reportagem de Lucy Sherriff para a BBC News mostra como cabras podem ser importantes aliadas no combate aos incêndios florestais no Estado americano. É inegável que fatores como condições mais quentes e secas devido às alterações climáticas são cruciais no aumento do risco e da gravidade dos incêndios. Porém, existem estudos que sugerem que a gestão dos terrenos pode desempenhar um papel importante. Karen Launchbaugh, professora de ecologia da Universidade de Idaho, que conduziu vários estudos sobre pastoreio de ovinos, caprinos e bovinos, explica que as cabras são úteis em lugares como a Califórnia e o Mediterrâneo por causa dos arbustos que o animal come. Outra vantagem é que elas podem pastar sob um calor acima de 37ºC e não têm problemas em escalar encostas íngremes de montanhas que podem ser de difícil acesso para os trabalhadores. No oeste de Sacramento, os rebanhos de cabras têm sido usados desde 2013 como medida de prevenção de incêndios, um “método criativo e ambientalmente sustentável” para reduzir o combustível das queimadas, diz Jason Puopolo, superintendente de operações de parques da cidade. O uso de cabras para limpar terras é uma prática secular em países europeus como Itália, Grécia e Espanha. Um estudo sobre a eficácia do pastoreio de cabras no Mediterrâneo na prevenção de incêndios concluiu que é “provavelmente a técnica mais ecologicamente correta para eliminar os combustíveis, principalmente na camada arbustiva”.

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Conselho de Direitos Humanos alerta para risco do bullying virtual em crianças

Levantamento do Unicef mostra que 130 milhões de estudantes em todo o mundo sofrem bullying digital

[caption id="attachment_37232" align="aligncenter" width="1170"] Bullying virtual: plataformas digitais devem assumir sua responsabilidade, promovendo moderação de conteúdo[/caption] Texto: Estação do Autor com ONU News Edição: Scriptum O dado é preocupante. Uma em cada três crianças no mundo é afetada por bullying virtual. A prática viola diversos direitos das crianças, como o direito à saúde mental, à educação, ao lazer e à privacidade. E o mais grave: causa ansiedade, sofrimento emocional e até suicídio infantil, segundo alerta Philip Jaffé, membro do Comitê de Direitos da Criança, em sessão especial no Conselho de Direitos Humanos da ONU, em Genebra. Reportagem publicada no site ONU News mostra os riscos do cyberbullying em crianças, tema tratado na última reunião do Conselho da entidade. A vice-chefe de direitos humanos da ONU, Nada Al-Nashif, observou que, de acordo com o Comitê para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres, Cedaw, o bullying virtual afeta meninas quase duas vezes mais do que meninos. Destacou também que crianças sujeitas a bullying são mais propensas a faltar à escola, ter um desempenho pior nos testes, e podem sofrer insônia e dor psicossomática. Para combater o problema, Al-Nashif apela para que plataformas digitais assumam sua responsabilidade, promovendo moderação de conteúdo, além de fornecer ferramentas de privacidade adaptadas e respeitar padrões internacionais de direitos humanos. Presente à reunião, a diretora de políticas de segurança da empresa Meta, Deepali Liberhan, relatou que somente no terceiro trimestre de 2023 cerca de 15 milhões de conteúdos foram detectados nas plataformas Facebook e Instagram que constituíam bullying e assédio. A maioria foi removida proativamente pela Meta antes mesmo de ser denunciada, disse ela. De acordo com levantamento do Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, 130 milhões de estudantes em todo o mundo sofrem bullying, uma situação que foi exacerbada pela disseminação das tecnologias digitais.

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Com vocação para turismo de aventura, Brasil subaproveita potencial

Investir e ampliar a divulgação dos atrativos naturais é um dos principais pontos defendidos para dar visibilidade e incluir o País na rota dos turistas de aventura

[caption id="attachment_37222" align="aligncenter" width="1200"] Esportes de aventura são um dos filões que o Brasil pode explorar para vender o turismo no exterior[/caption]   Texto: Estação do Autor com Agência Brasil Edição: Scriptum Potencial para o Brasil virar referência internacional em turismo de aventura não falta. São 8,5 mil quilômetros de faixa litorânea, clima tropical e condições favoráveis à prática de atividades ao ar livre o ano todo. No Dia Mundial do Turismo, celebrado nesta quarta (27), especialistas cobram a necessidade de infraestrutura receptiva e a garantia de segurança e bem-estar aos visitantes. Investir e ampliar a divulgação dos atrativos naturais é um dos principais pontos defendidos para dar visibilidade e incluir o País na rota dos turistas de aventura. Segundo dados do Ministério do Turismo, de todos os estrangeiros que desembarcaram em território brasileiro ao longo de 2019, 18,6% afirmaram ter viajado com o propósito de ter contato com a natureza e praticar atividades ligadas ao turismo de aventura e ao ecoturismo. Outros 2,4% vieram fazer turismo esportivo.Na reportagem de Alex Rodrigues para a Agência Brasil, gestores e especialistas da área indicam ações e providências para que esse lucrativo setor cresça e ofereça estrutura satisfatória aos turistas. Presidente da Associação Brasileira das Empresas de Turismo de Aventura (Abeta), Vinicius Viegas observa o crescente interesse do público em geral pelo turismo de natureza. Mesmo assim, a exemplo de outros entrevistados, ele considera que o Brasil não aproveita todas as possibilidades que o segmento oferece. “O Brasil é um país sensacional em termos de possibilidades para as atividades ligadas ao turismo de aventura e esportivo. Infelizmente, este potencial ainda não é bem aproveitado e o tema é pouco explorado pelo Poder Público, pelo mercado e no âmbito acadêmico”, acrescenta o diretor da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (USP), Ricardo Ricci Uvinha, especialista em lazer e turismo. Responsável por divulgar os atrativos turísticos brasileiros no exterior, o coordenador de Natureza e Segmentos Especiais da Embratur, Leonardo Persi, diz que algumas ações já estão em curso. Entre elas, a participação da agência em eventos nacionais e internacionais divulgando a marca Brasil entre esportistas e público estrangeiro. Persi destaca o Sertões Kitesurf, maior corrida de longa duração do esporte, que reuniu recentemente, no Ceará, competidores do Reino Unido, França, Turquia, Portugal, Suíça, República Dominicana e Argentina, além de brasileiros de vários estados. Para Marcelo Freixo, presidente da Embratur, o evento “está conectado com o Brasil que a Embratur promove para o mundo. O Brasil das belezas naturais, do turismo de aventura que é sustentável e gera emprego e renda nas nossas cidades e vilarejos litorâneos”.

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