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Apenas 58% das escolas no Brasil têm computador e internet para alunos

Levantamento TIC Educação entrevistou gestores, coordenadores, professores e alunos de 1.394 escolas públicas e particulares

[caption id="attachment_37208" align="aligncenter" width="1170"] Profissionais e entusiastas da tecnologia participam da Campus Party, em Brasília[/caption]   Texto: Estação do Autor com Folha de S.Paulo Edição: Scriptum Além de um acesso precário à rede, apenas 58% das escolas brasileiras de ensino fundamental e médio disponibilizam computadores e internet para os alunos. É o que revela levantamento da TIC Educação 2022, pesquisa divulgada pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil. Os dados indicam que somente 52% das escolas estaduais têm mais de 50 Mbps de velocidade em seu principal ponto de conexão. O ideal é 1 Mbps por aluno. No caso das particulares, são 46% as que têm mais de 50 Mbps; no das municipais, 29%. Reportagem de Laura Mattos para a Folha de S.Paulo informa os resultados do TIC Educação 2022, que entrevistou gestores, coordenadores, professores e alunos de 1.394 escolas públicas e particulares. O CGI.br reúne representantes governamentais e da sociedade civil para estabelecer as diretrizes do uso da internet no País e anualmente, desde 2010, realiza pesquisas no setor educacional Daniela Costa, coordenadora da pesquisa, ressalta que quando se considera a porcentagem de 58% estão inclusas as escolas que possuem ao menos um computador. "Muitas escolas, em especial as rurais, municipais e localizadas no interior, nem chegam a ter um único computador para os estudantes", afirma. Chama a atenção o fato de que os professores não utilizam tecnologia apenas pela falta de internet ou de computadores. Quase metade deles (46%) revelou que prefere abrir mão desses recursos porque os alunos ficam mais dispersos. Para os estudantes, entre os motivos para não utilizar internet da escola, a proibição do uso de celular foi citada por 61%. O fato da web não ser acessada por professores em atividades educacionais foi mencionado por 64% dos alunos. Por fim, a pesquisa evidencia a urgência de se investir em uma educação que oriente para o uso das mídias. Nesse sentido, destaca-se um dado alarmante: 61% dos professores disseram ter ajudado estudantes a lidar com alguma situação difícil on-line, entre elas o uso excessivo de jogos e tecnologia (46%), ciberbullying (34%), discriminação (30%), disseminação ou vazamento de imagens sem consentimento (26%) e assédio (20%).  

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Estado Nação 2.0: país que pode ser o 1º afogado na crise climática tenta se salvar

Tuvalu, país da Polinésia com pouco mais de 11 mil habitantes que pode desaparecer até 2100, está transferindo seu patrimônio cultural para a esfera digital

[caption id="attachment_37202" align="aligncenter" width="1024"] Uma das ilhas de Tuvalu: país é um dos mais afetados pela crise climática[/caption]   Texto: Estação do Autor com AFP/ECOA - UOL Edição: Scriptum A crise climática pode fazer de Tuvalu uma das primeiras nações a ficar debaixo d'água. O arquipélago, cuja capital é Funafuti, fica na Oceania e é composto por nove atóis, sendo que dois deles já foram engolidos pelo Oceano Pacífico. A preocupação é que mesmo as regiões mais altas provavelmente se tornarão inabitáveis a partir de 2100. O primeiro-ministro do pequeno país, Kausea Natano, adverte que situação similar pode se repetir em outras regiões do planeta. E sugere que o mesmo cenário e as possíveis providências sirvam como exemplo para salvar o mundo. Reportagem da AFP publicada no ECOA/UOL destaca as consequências causadas pela contaminação salina de terras e fontes de água do país situado na Polinésia. Ainda que a situação seja crítica, o premiê Natano garante que Tuvalu nunca deixará de ser uma nação. Como resposta inovadora à ameaça, caso o pior aconteça, Tuvalu está transferindo seu patrimônio cultural para a esfera digital, iniciativa chamada de modelo "Estados-Nação 2.0”. A definição de um país, segundo a Convenção de Montevidéu sobre os Direitos e Deveres dos Estados, de 1933, indica que Estado consiste em um território definido, uma população permanente, um governo e a capacidade de interagir com outros Estados. Se o território for consumido, ou ninguém puder viver no que resta dele, então pelo menos um dos critérios não será mais atendido. Uma das providências do atual governo das ilhas é a execução de um Projeto de Adaptação Costeira, que busca recuperar 3,8 km de terra do oceano; considerando que a extensão do solo é de apenas 26 quilômetros quadrados. Já seu território marítimo se estende por 800.000 km². O arquipélago também ocupa lugar na vanguarda de grandes apelos à ação, propondo desde a criação de um imposto global sobre os combustíveis fósseis até a ativação de um fundo de "danos" para compensações climáticas. Ainda que viva sob ameaça, a soberania de Tuvalu não é negociável, segundo Natano. O premiê diz que vai seguir trabalhando com a comunidade internacional para salvar nem que seja parte de seu país.

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Congressistas dos EUA pedem perdão por ditadura chilena

Parlamentares admitem a contribuição dos EUA para a desestabilização das instituições políticas e dos processos constitucionais do Chile

[caption id="attachment_37192" align="aligncenter" width="1141"] Salvador Allender no Palácio de La Moneda, em Santiago[/caption] Texto Estação do Autor com DW.com Edição Scriptum No final da manhã de 11 de setembro de 1973 militares chilenos bombardearam o Palácio de La Moneda, em Santiago, e invadiram a sede do Executivo, derrubando o governo de Salvador Allende. Começava ali uma era de 17 anos de regime militar, sob o comando de Augusto Pinochet. A ditadura chilena fez 40 mil vítimas, entre as quais mais de três mil morreram ou desapareceram, segundo registros oficiais. Nessa semana, um grupo de congressistas americanos tornou pública uma resolução de pedido de desculpas pelo papel que o país desempenhou no episódio. Admitindo a contribuição dos EUA para “a desestabilização das instituições políticas e dos processos constitucionais do Chile". Reportagem publicada no site DW detalha o manifesto e os desdobramentos da ditadura que ainda hoje reverberam na sociedade chilena. O país latino-americano segue processando e punindo militares que cometeram crimes durante o regime. No caso mais recente, sete militares foram condenados pelo sequestro e assassinato do cantor Víctor Jara, símbolo da canção de protesto chilena nos anos 1970. Mais de 1,5 mil agentes da ditadura já foram processados por crimes cometidos, o que coloca os chilenos à frente do Brasil no quesito justiça de transição. Os congressistas exigem também a divulgação de documentos ainda secretos em arquivos americanos, ao mesmo tempo em que reconhecem que o próprio Congresso foi decisivo ao trazer à tona as "atrocidades" cometidas por Pinochet. O documento destaca o esforço de forças pró-democracia no Chile, com o apoio de movimentos de direitos humanos dos EUA e de outros países para acabar com o regime e restaurar o governo civil.  

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A técnica ancestral que substitui o ar-condicionado em casas chinesas

Com o incentivo do governo às inovações de baixo carbono no setor da construção, profissionais buscam inspiração nos pátios

[caption id="attachment_37175" align="aligncenter" width="800"] Páteos têm um sentido cerimonial, possibilitando um lugar de encontro para as famílias[/caption] Texto: Estação do Autor com BBC News Edição Scriptum Na China, arquitetos resgatam a técnica milenar que converte os tradicionais pátios internos em sistemas de ar-condicionado. O país, em rápida e crescente urbanização, aposta no renascimento da arquitetura ancestral em edifícios históricos, assim como nos contemporâneos. Animados com o incentivo do governo às inovações de baixo carbono no setor da construção civil, alguns profissionais buscam inspiração nos pátios e em outras opções para resfriar construções. Veja na reportagem de Xiaoyng Yiu para a BBC News como eram os pátios internos de casas projetadas para abrigar diversas gerações de famílias, segundo documento publicado pelo Jornal da Universidade de Nanchang, na China. Há 30 anos, Yu Youhong restaura casas com pátios internos. Reconhecido pelo Ministério da Cultura e do Turismo da China como herdeiro de patrimônio cultural intangível, ele acumulou grandes conhecimentos sobre essa tradicional arquitetura. Youhong explica que as principais funções dessas áreas são permitir a entrada da luz, melhorar a ventilação e coletar água da chuva. Desde 2013, o governo central da China vem incentivando construções verdes que economizem recursos e gerem menos poluição ao longo da sua vida útil. Arquitetos passaram então a pesquisar os princípios dos pátios internos para projetar novos edifícios que apresentem menor consumo de energia e impacto ambiental. Wang Zhengfeng, pesquisadora em pós-doutorado de ciências humanas ambientais do Instituto de Estudos de Área da Universidade de Leiden, na Holanda, indica algumas dificuldades para incluir os pátios internos nos designs atuais. Os mecanismos dos pátios são bem conhecidos, mas seus princípios devem ser aplicados de forma específica para cada local. Questionada por que esses espaços chamaram mais atenção na China moderna, a especialista explica que eles têm um sentido cerimonial, possibilitando um lugar de encontro para as famílias. Para ela, “talvez as mudanças de estilo de vida também tenham ativado a nostalgia local entre as pessoas que moram em florestas de concreto e vidro”.

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