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Caso Samarco: campanha destaca histórias pessoais e cobra justiça 

Movimento dos Atingidos por Barragem lançou campanha reunindo relatos das vítimas dos acontecimentos de novembro de 2015

[caption id="attachment_37167" align="aligncenter" width="754"] Ruínas em Paracatu de Baixo, distrito de Mariana, após dois anos da tragédia do rompimento da Barragem de Fundão )[/caption] Texto: Estação do Autor com Agência Brasil Edição: Scriptum  Há oito anos, na zona rural de Mariana (MG), acontecia o trágico rompimento da barragem da mineradora Samarco. Uma avalanche de rejeitos foi liberada e escoou pela bacia do Rio Doce, alcançando a foz no Espírito Santo. Dezenas de comunidades e municípios sofreram o impacto. Para dar visibilidade a histórias pessoais envolvendo a catástrofe, o Movimento dos Atingidos por Barragem (MAB) lançou uma campanha reunindo relatos das vítimas dos acontecimentos daquele 5 de novembro de 2015. Reportagem de Léo Rodrigues para a Agência Brasil destaca a importância da publicação intitulada Revida Mariana, que tem como objetivo cobrar por justiça e dar voz às vítimas. O conteúdo da campanha já está acessível por meio de um site e pelas redes sociais. Para reparar os danos sofridos na tragédia, um acordo foi firmado em 2016 entre o governo federal, os de Minas Gerais e do Espírito Santo, a Samarco e as acionistas Vale e BHP Billiton. A partir de então foi criada a Fundação Renova, entidade responsável pela gestão de mais de 40 programas de apoio. Porém, o processo está marcado pela insatisfação e ações judiciais. Até hoje as obras de reconstrução das duas comunidades mais destruídas não foram concluídas. Existem ainda divergências sobre o processo indenizatório. O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) chegou a pedir a extinção da Fundação Renova por entender que ela não tem a devida autonomia frente às três mineradoras. Para o Movimento dos Atingidos por Barragem um desfecho efetivo para a reparação só acontecerá se houver poder de decisão das vítimas. Descontentes com o andamento da situação no Brasil, milhares de pessoas buscam solução na Justiça do Reino Unido. Representados pelo escritório Pogust Goodhead, eles processam a BHP Billiton, com sede em Londres. Recentemente, a inclusão da Vale como ré passou a ser discutida no processo jurídico. Apesar dos entraves, o MAB manifesta expectativa de uma decisão favorável às vítimas. "Se no Brasil a Justiça caminha a passos lentos há quase oito anos, lá fora, nos tribunais do Reino Unido, tudo leva a crer que os atingidos serão ouvidos", registra a nota divulgada pela entidade.  

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O ataque ao Airbnb em Nova York está começando

Prefeitura está implementando regulamentos mais rígidos para aluguel de casas e apartamentos por curto prazo

[caption id="attachment_37158" align="aligncenter" width="1132"] Nova York: locação de moradia temporária fica mais difícil[/caption]   Texto: Estação do Autor com Folha de S.Paulo Edição: Scriptum Se você pretende alugar um imóvel em Nova York nos próximos dias, fique atento a mudanças que podem afetar seus planos. Para combater o aumento da escassez de moradia na cidade, a prefeitura está implementando regulamentos mais rígidos para aluguel de casas e apartamentos por curto prazo. Para o Airbnb, as novas regras equivalem a uma "proibição de fato" da plataforma. Outros críticos dizem que as autoridades estão cedendo ao lobby da indústria hoteleira e bloqueando opções mais baratas para os visitantes. Reportagem de Mihir Zaveri para o The New York Times, publicada por Folha de S.Paulo (assinantes), relata como essas mudanças devem retirar do mercado milhares de ofertas das plataformas de locação temporária. As recentes alterações são o novo e potencialmente mais importante capítulo na disputa que se arrasta há anos entre as grandes cidades e empresas de hospedagem por aplicativo. Não é de hoje que a administração nova-iorquina alerta que as leis existentes impedem as pessoas de alugar casas para hóspedes por menos de 30 dias, a menos que o anfitrião esteja presente durante a estadia. A prefeitura também afirma que não é permitida a permanência de mais de dois hóspedes por vez e que eles devem ter fácil acesso a toda a casa. A municipalidade alega que empresas como a Airbnb não estão policiando suas plataformas de maneira suficiente para conter os infratores. Os residentes que moram em edifícios com aluguel de curta duração queixam-se que os hóspedes transitórios trazem maior risco de criminalidade, ruído excessivo e problemas de limpeza. Christian Klossner, diretor-executivo do Gabinete de Execução Especial do Prefeito, disse que as novas regras criam um "caminho claro para os anfitriões que seguem as antigas leis da cidade". Na outra ponta, Theo Yedinsky, diretor de política global da Airbnb, declara que “a cidade está enviando uma mensagem clara para milhões de potenciais visitantes de que agora terão menos opções de alojamento quando visitarem Nova York: não são bem-vindos". As reservas de acomodação feitas pelo Airbnb sofrerão modificações. As estadias com check-in antes de 1º de dezembro não serão canceladas. No entanto, as programadas para depois de dois de dezembro serão anuladas e reembolsadas, segundo a empresa. Já a prefeitura se compromete a não despejar hóspedes de aluguéis ilegais de curto prazo, a menos que haja riscos para a saúde ou a segurança no apartamento.

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Entenda porque os idosos são as maiores vítimas da ‘síndrome do coração partido’

Processo é desencadeado quando a perda de uma pessoa é sentida tão intensa e dolorosamente que acaba levando à morte; nos primeiros 3 meses de luto risco é maior

[caption id="attachment_37154" align="aligncenter" width="560"] A cardiomiopatia induzida por estresse, ainda que apareça com mais frequência em pessoas mais velhas, foi registrada em diferentes idades[/caption]     Texto: Estação do Autor com Olhar Digital Edição: Scriptum     A “síndrome do coração partido” acomete principalmente idosos. O processo é desencadeado quando a perda de uma pessoa é sentida tão intensa e dolorosamente que acaba levando à morte. Pesquisa mostra que nos primeiros três meses de luto esse risco pode aumentar entre 30% e 90%. A cardiomiopatia induzida por estresse, conhecida como “síndrome do coração partido” ou “efeito viuvez”, ainda que apareça com mais frequência em pessoas mais velhas, foi registrada em diferentes idades, segundo pesquisa desenvolvida pelas universidades americanas de Yale e Wisconsin. Reportagem de Nayra Teles, editada por Bruno Capozzi para o site Olhar Digital, revela dados deste e de outros estudos sobre a condição citada pela primeira vez em 1990, no Japão. Ela foi batizada como cardiomiopatia de takotsubo, por se assemelhar a uma armadilha de polvo que leva o mesmo nome. O trabalho dos americanos revela que quando um parceiro falece de maneira súbita, o risco de morte do cônjuge sobrevivente aumenta. O mesmo acontece com doenças crônicas que exigem um tratamento rigoroso do paciente, como diabetes, doença pulmonar obstrutiva crônica e câncer de pulmão ou cólon. Nos casos em que o companheiro ou companheira tenha morrido de Alzheimer ou Parkinson, quando há um tempo maior para “se preparar” para a perda, a chance de morte é menor. Já o estudo publicado na revista de saúde norte-americana PlosOne demonstra que homens têm maior probabilidade de morrer pela síndrome. Maria Julia Kovács, professora sênior do Instituto de Psicologia da USP e membro fundadora do Laboratório de Estudo sobre a Morte, explica que, em termos técnicos, a síndrome acontece quando o coração é abruptamente sobrecarregado por um estresse agudo e, como resultado, o ventrículo esquerdo do órgão se enfraquece. Entretanto, nem todos os casos da síndrome levam ao óbito. Geralmente, o estresse emocional é amenizado com o tempo e o coração consegue se recuperar. Os sintomas são crises depressivas, ansiedade, diminuição da função imunológica e declínio na saúde física. Kovács aconselha que ao perceber tais sinais na pessoa enlutada, é importante acompanhar de perto. Caso observe sinais de desvalorização da vida ou queixas e dificuldade de seguir em frente, é aconselhável uma conversa direta com a pessoa. Além de oferecer apoio e opções médicas especializadas, como a participação em grupos terapêuticos e terapia individual, conclui a especialista.

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Fronteira terrestre entre os Estados Unidos e México é a mais mortal do mundo

Calcula-se que praticamente metade dos 1.457 de migrantes mortos e desaparecidos nas Américas ocorreu nesse trajeto

  Texto: Estação do Autor com ONU News Edição: Scriptum   A fronteira entre os Estados Unidos e o México é considerada a rota terrestre onde acontecem mais mortes do mundo. Calcula-se que praticamente metade dos 1.457 de migrantes mortos e desaparecidos nas Américas ocorreu nesse trajeto. A OIM (Organização Internacional para as Migrações) considera o ano de 2022 o mais letal desde que o Projeto de Migrantes Desaparecidos começou, em 2014. Reportagem publicada no site ONU News mostra os números alarmantes apresentados pela OIM relativos à morte e desaparecimento de migrantes, principalmente em áreas fronteiriças de deserto. A agência alerta que o volume de vítimas pode ser ainda maior nas localidades de Sonora e Chihuahua. O motivo é a falta de dados oficiais, principalmente de legistas ao redor da fronteira do estado americano do Texas com o México e da agência mexicana de busca e resgate. A OIM destaca ainda uma subida em relação às mortes registradas oficialmente em outras regiões desérticas. Elas também são utilizadas como rotas de migração irregular como, por exemplo, o Saara. Na região africana morreram 212 pessoas. Entretanto, pela natureza remota dessas áreas, os dados podem estar incompletos. Para proteger os migrantes em busca de um futuro mais seguro, o pedido feito às autoridades é que abordem as causas profundas da migração irregular, melhorem a ajuda humanitária e se empenhem na proteção aos grupos vulneráveis.

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