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Entenda como o novo ensino médio vai impactar o Enem

Depois de sofrer uma série de críticas, proposta está atualmente sendo rediscutida no âmbito do governo federal

[caption id="attachment_37306" align="aligncenter" width="560"] Depois de sofrer uma série de críticas, proposta está atualmente sendo rediscutida no âmbito do governo federal.[/caption]   Texto: Estação do Autor com Agência Brasil Edição: Scriptum   Principal porta de entrada para a educação superior no Brasil, o Enem deverá sofrer mudanças a partir de 2025. Quando o chamado novo ensino médio, aprovado em 2017, começou a ser implementado nas escolas públicas e particulares no ano passado, a previsão era que o Enem também mudasse para se adequar ao modelo. Depois de sofrer uma série de críticas, no entanto, a proposta está atualmente sendo rediscutida no âmbito do governo federal. Reportagem de Mariana Tokarnia para a Agência Brasil mostra o que pensam especialistas e estudantes sobre o tema que, para alguns, têm gerado preocupação. Atualmente, o Exame Nacional de Ensino Médio é composto por provas de linguagens, ciências humanas, matemática e ciências da natureza, além de uma prova de redação. Teoricamente, o Enem deveria cobrar o que os estudantes aprenderam ao longo da trajetória escolar. Segundo o ministro da Educação, Camilo Santana, o Enem deverá ser reformulado para que as mudanças passem a valer em 2025. As discussões devem ocorrer dentro dos debates do Plano Nacional de Educação (PNE), que estabelece metas para a educação a cada dez anos. A presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), Jade Beatriz, relata a preocupação dos estudantes. Para ela, as mudanças no ensino médio foram muito impactantes. Ainda segundo Jade, o modelo anterior não era o ideal, mas a redução da formação básica de forma abrupta acirrou a desigualdade entre escolas públicas e particulares, uma vez que cada rede de ensino oferta a formação de acordo com a própria capacidade.

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O poderoso robô que pode partir um navio ao meio com jatos de água e areia

Tecnologia será usada para desmontar navios gigantescos que saem de operação a um custo financeiro e ambiental menor

[caption id="attachment_37299" align="aligncenter" width="718"] Embarcação pronta para ser desmontada no Sul da Ásia[/caption] Texto: Estação do Autor com BBC News Brasil Edição: Scriptum Depois de transportar cargas entre continentes, navios gigantescos desativados se transformam em sucatas jogadas numa praia poluída, em algum lugar no sul da Ásia. A desmontagem dessas embarcações é arriscada e poluente. Lá, os trabalhadores usam tochas movidas a combustíveis fósseis para desmontar cuidadosamente os navios. Assim como outras empresas, a alemã Leviathan busca alternativas para realizar esse trabalho de forma mais limpa e segura, utilizando alta tecnologia. Uma das novidades é a entrada em cena de um robô que, com a força de um poderoso jato d’água cortante, é capaz de partir ao meio um navio. A empresa pretende utilizar uma equipe de robôs para desmontar enormes embarcações para que o aço possa ser reciclado. Reportagem de Chris Baraniuk para a BBC News Brasil mostra as características desse sistema, que requer muito menos trabalhadores do que o desmantelamento tradicional. E relata como vivem os operários que trabalham com a reciclagem de navios. É uma população que está frequentemente exposta a materiais perigosos, incluindo o amianto. Uma das batalhas das empresas que operam com soluções tecnológicas e sustentáveis é competir com os estaleiros que fazem o mesmo serviço com custos extremamente baixos. Quando se trata de corte de navios, Bryce Lawrence, diretor de operações da Leviathan, explica que o maquinário instalado na Alemanha será movido por eletricidade e não por combustíveis fósseis. O software de computador desenvolvido pela companhia planeja automaticamente como desmontar uma embarcação da maneira mais eficiente possível. Os braços robóticos são do tipo utilizado em fábricas de automóveis e o jato de água é fabricado pela ANT AG, outra empresa alemã. O dispositivo explode uma mistura de água e areia a altas pressões, tecnologia tão precisa que é usada por especialistas para cortar fusíveis de bombas.  

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Quanto café por dia é muito café? Especialistas apontam o limite

A maioria dos adultos pode consumir com segurança 400mg de cafeína –até 4 xícaras de café coado, ou seis doses de café expresso por dia

[caption id="attachment_37286" align="aligncenter" width="531"] Alguns estudos sugerem que os consumidores de café vivem mais e têm menores riscos de diabetes tipo 2, doença de Parkinson, doenças cardiovasculares e alguns tipos de câncer[/caption]

 

Texto: Estação do Autor com The New York Times/O Globo Edição: Scriptum Seja após o almoço ou mesmo para nos manter acordados, o café faz parte do cotidiano da maioria das pessoas. Saber quanto tomar, seus benefícios e possíveis malefícios são perguntas frequentes dos “cafeinados”. Especialistas indicam a média diária do cafezinho, porém ela depende da tolerância do organismo de cada um. Reportagem de Alice Callahan para o The New York Times, publicada em O Globo, ouviu especialistas que avaliam os prós e contras do famoso cafezinho. Alguns estudos sugerem que os consumidores de café vivem mais e têm menores riscos de diabetes tipo 2, doença de Parkinson, doenças cardiovasculares e alguns tipos de câncer. Na opinião de Rob van Dam, professor da Escola de Saúde Pública do Instituto Milken da Universidade George Washington, o café faz mais bem do que mal. Por outro lado, Marilyn Cornelis, da Faculdade de Medicina Feinberg da Universidade Northwestern, pondera que a bebida contém milhares de compostos químicos, sendo que muitos deles podem influenciar a saúde. A cafeína pode causar dores de cabeça, refluxo ácido e, em doses suficientemente altas, até tremores ou vômitos, complementa a toxicologista Adrienne Hughes, da Universidade de Saúde e Ciência de Oregon. A agência reguladora americana Food and Drug Administration (FDA), indica que a maioria dos adultos pode consumir com segurança 400mg de cafeína, ou até quatro xícaras de café coado, ou seis doses de café expresso por dia. Duas a quatro xícaras por dia é “uma espécie de lugar ideal”, afirma Rob van Dam. O especialista explica que a cafeína é decomposta em taxas diferentes conforme o organismo de quem consome. Já Marilyn Cornelis afirma que é necessário “ouvir nosso corpo”. Ou seja, ao sentir náuseas, nervosismo ou ansiedade, além de interferência no sono, o melhor é reduzir a dose do tradicional cafezinho.

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A primeira multa por lixo espacial da história dos EUA

Estima-se que mais de 10 mil satélites tenham sido lançados no espaço desde 1957; hoje, mais da metade deles estão sem uso

[caption id="attachment_37268" align="aligncenter" width="645"] Lixo espacial é composto por pedaços de dispositivos que estão em órbita ao redor da Terra, mas não estão mais em uso e trazem risco de colisões.[/caption]   Texto: Estação do Autor com BBC News Edição: Scriptum   O que há pouco tempo sugeria roteiro de filme de ficção científica hoje é um problema real. A empresa Dish Network foi multada em US$ 150 mil (R$ 750 mil) por deixar lixo espacial orbitando em torno da Terra. Essa foi a primeira penalidade do gênero aplicada pela comissão de comunicações do governo americano (FCC). O valor é pequeno se comparado com a receita geral da Dish, que foi de US$ 16,7 bilhões (R$ 86 bilhões) em 2022. No entanto, a multa ainda pode ter impacto sobre outros operadores de satélite, de acordo com Megan Argo, professora de astrofísica na Universidade de Central Lancashire. O assunto é tema de reportagem publicada pela BBC News. O lixo espacial é composto por pedaços de dispositivos que estão em órbita ao redor da Terra, mas não estão mais em uso e trazem risco de colisões. A Dish assumiu sua responsabilidade e concordou com um “plano de conformidade” junto à FCC. O EchoStar-7, lançado em 2002, estava em órbita geoestacionária a uma altura a partir de 36 mil km da superfície da Terra. A Dish deveria ter movido o satélite para 300 km mais longe da Terra, mas no final de sua vida, em 2022, o moveu apenas A 122 km, após ficar sem combustível. Segundo avaliou a comissão americana, o satélite representava um risco potencial para outros que orbitam nosso planeta. O chefe do departamento de fiscalização da FCC, Loyaan Egal, alerta que, à medida que as operações de satélite se tornam mais frequentes e a economia espacial acelera, é preciso garantir que os operadores cumpram os seus compromissos. Estima-se que mais de 10 mil satélites tenham sido lançados no espaço desde 1957. Hoje, mais da metade deles estão sem uso. A NASA informa que existem mais de 25 mil detritos espaciais maiores de 10 cm de comprimento. O chefe da agência espacial americana, Bill Nelson, considera o lixo espacial um “grande problema”. Isso fez com que a Estação Espacial Internacional fosse retirada do caminho dos destroços que passavam. "Mesmo uma lasca de tinta vindo na direção errada à velocidade orbital, que é de 28 mil km/h, poderia atingir um astronauta durante uma caminhada espacial. Isso pode ser fatal", finalizou Nelson.

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