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Pequenas empresas respondem por 8 em cada 10 empregos criados em 2023

Pesquisa do Sebrae a partir de dados do Caged mostra que o setor de alimentação é o que mais contratou no período

[caption id="attachment_37817" align="aligncenter" width="560"] Ano passado o destaque ficou para o setor de serviços, que liderou a criação de empregos com 631 mil novas vagas.[/caption]     Texto: Estação do Autor com Agência Brasil Edição: Scriptum   Mais uma vez as pequenas empresas mostram seu potencial na geração de empregos no País. Pesquisa feita pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) a partir de dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados revela que as micro e pequenas empresas (MPE) responderam por oito em cada dez empregos criados na economia em 2023. Reportagem de Luciano Nascimento para a Agência Brasil detalha o estudo indicando que, pelo terceiro ano consecutivo, as MPEs foram responsáveis pela maior parcela na geração de novos postos de trabalho no Brasil. Ano passado o destaque ficou para o setor de serviços, que liderou a criação de empregos com 631 mil novas vagas. Nas médias e grandes empresas, o saldo foi de 181 mil novos postos de trabalho. Entre as atividades econômicas, se destacaram os segmentos de restaurantes e outros estabelecimentos de serviços de alimentação e bebidas, com 69 mil contratações; construção de edifícios, saldo de 58,1 mil vagas; e comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios, hipermercados e supermercados, com 47,9 mil vagas. Entre os setores que mais contribuíram para a geração de empregos, em dezembro de 2023, estão o comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios; a comercialização de artigos de vestuário e acessórios; além de hotéis e similares, informou o Sebrae.

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Como bombas de calor usam águas geladas de um rio para aquecer casas

Tecnologia sustentável que aquece milhares de lares em Mannheim, na Alemanha, tem como fonte de energia térmica as águas geladas do rio Reno

[caption id="attachment_37810" align="aligncenter" width="560"] Milhões de litros de água que fluem pelo Reno contêm energia térmica suficiente para aquecer várias vezes a cidade de Mannheim.[/caption]   Texto Estação do Autor com DW Edição Scriptum     Tecnologia sustentável que aquece milhares de lares em Mannheim, na Alemanha, tem como fonte de energia térmica as águas geladas do rio Reno. Por não depender de combustíveis fósseis, as bombas de calor ganham adeptos em várias cidades do país. Tim Schauenberg relata, em reportagem para o site DW, a experiência de mergulhar em águas geladas na tentativa de entender como é possível aquecer 3.500 apartamentos a partir de um rio de águas frias. Felix Hack, gerente de projetos da usina municipal de energia, explica que os milhões de litros de água que fluem pelo Reno contêm energia térmica suficiente para aquecer várias vezes a cidade de Mannheim. A cidade gera a maior parte de sua eletricidade e aquecimento a partir do carvão, porém, a longo prazo, o planejamento prevê a alteração para uma combinação de energia geotérmica e aquecimento proveniente tanto da incineração de resíduos como do rio. Países escandinavos já contam com essa tecnologia há algum tempo. Na capital sueca, Estocolmo, cerca de 90 mil apartamentos são abastecidos com calor proveniente de águas residuais industriais. Na cidade de Drammen, no sul da Noruega, mais da metade dos 103 mil habitantes aquece suas casas com energia térmica do fiorde gelado. Embora a tecnologia de bomba de calor esteja disponível há anos, levou algum tempo para que projetos de grande escala começassem a ser implantados na Alemanha. Hack relaciona isso aos baixos preços da energia fóssil no passado. Em Mannheim, a perspectiva de altas taxas de carbono, metas climáticas locais e subsídios estatais para a construção da usina foram fatores decisivos na decisão de ampliar o aquecimento a partir do rio.

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Telescópio no Chile terá a maior câmera digital do mundo

Do tamanho de um carro e pesando 2,8 toneladas, a maior câmera digital do mundo permitirá estudar uma estrela e saber toda a física em profundidade dela

      Texto: Estação do Autor com AFP/Folha de S.Paulo Edição: Scriptum   Do tamanho de um carro para quatro pessoas e pesando 2,8 toneladas, a maior câmera digital do mundo está instalada em um telescópio na região Norte do Chile. Os astrônomos do Observatório Vera C. Rubin esperam revolucionar o estudo do Universo com o dispositivo que será capaz de abranger o céu como nunca antes. Em reportagem de Axl Hernandez para a AFP publicada na Folha de S.Paulo (assinantes), Bruno Dias, presidente da Sociedade Chilena de Astronomia (Sochias), afirma que, com a nova câmera, será possível "estudar uma estrela e saber toda a física em profundidade dessa estrela, para estudar bilhões de estrelas de uma vez". Com um custo de cerca de US$ 800 milhões (R$ 3,95 bilhões), o equipamento começará a captar imagens no primeiro semestre de 2025. A cada três dias, fará uma varredura do céu, repetirá o movimento várias vezes, permitindo aos cientistas aprofundar a análise do Universo. Para Stuartt Corder, subdiretor da NoirLab, centro de pesquisa americano que administra o observatório localizado no monte Pachón, o novo aparato determina uma mudança de paradigma na astronomia. As condições naturais dos desertos do país latino-americano, localizados entre o Oceano Pacífico e a cordilheira dos Andes, geram os céus mais limpos do planeta graças a sua baixa nebulosidade e clima seco. O Chile abriga telescópios de mais de 30 países, entre os quais alguns dos instrumentos astronômicos mais poderosos do mundo, como o Observatório Alma, o radiotelescópio mais potente e o futuro Telescópio Extremamente Grande, que em 2027 alcançará distâncias jamais vistas. Embora outras nações, como Estados Unidos, Austrália, China e Espanha também tenham em seus territórios poderosos equipamentos de observação, o presidente da Sochias defende que o “Chile é imbatível” no campo da astronomia.

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Escrita à mão ganha novo impulso nas escolas. Entenda as razões

Estudos revelam os benefícios para o cérebro e apontam quais são os impactos do eventual desaparecimento

  Texto: Estação do Autor com BBC News Future Edição: Scriptum   O aprendizado de escrita cursiva está de volta às escolas públicas da Califórnia, nos Estados Unidos, e outros 20 estados americanos estão em vias de fazer o mesmo. Em 2010, a escrita à mão havia saído do currículo californiano e chegou a ser considerada uma técnica fadada ao esquecimento nos País. A escrita cursiva, caligrafia que dá às letras uma forma inclinada, parecida com o tipo gráfico chamado de itálico, volta a fazer parte de debates educacionais e científicos em diversos países e situações. Reportagem de Nafeesah Allen para BBC News/Future destaca o valor da escrita à mão e seus benefícios para o cérebro e o impacto global de seu eventual desaparecimento. Ao aplicar suas pesquisas em crianças de quatro a seis anos, Karin James, professora de Ciências Cerebrais e Psicológicas na Universidade de Indiana, identificou que aprender as letras por meio da escrita à mão ativa redes do cérebro que não são ativadas pela digitação num teclado. Isso inclui áreas cerebrais que têm papel crucial no desenvolvimento da leitura. Outro estudo, de autoria de Virginia Berninger, da Universidade de Washington, também mostrou que a escrita cursiva, os materiais impressos e a digitação usam funções cerebrais relacionadas, porém diferentes. Além disso, no caso da digitação em teclado, os movimentos do dedo são os mesmos para qualquer tecla. Como consequência, ao aprenderem apenas a digitar, as crianças perderão a chance de desenvolver habilidades obtidas ao compreenderem e dominarem a capacidade de escrever. No Brasil, a Base Nacional Comum Curricular prevê o ensino de se escrever em letra cursiva nos primeiros anos do ensino fundamental. Em alguns países da Europa Ocidental a técnica é amplamente ensinada. Já a Finlândia pôs fim à exigência dessa escrita nas suas escolas em 2016. O Canadá tentou descartar o método, mas retomou a prática em 2023. Em meio a tantas diferenças globais, as pesquisas ressaltam que não há lado negativo em aprender letra cursiva. E embora a ligação entre escrever à mão e melhorar a leitura não seja necessariamente de causa e efeito, alguns educadores temem que o abandono da letra cursiva possa piorar o desempenho de alunos em sua capacidade de ler textos. Além disso, o mero ato de escrever ajuda a memória e o aprendizado de palavras.

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