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Taxonomy - Destaquinho

Salário mínimo, mercado informal e desigualdade de renda

Economista Roberto Macedo fala sobre recente trabalho do FMI, que mostra o impacto do aumento do salário mínimo sobre a desigualdade

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As vantagens do incumbente

Rubens Figueiredo trata das vantagens que os prefeitos que são candidatos à reeleição têm na disputa deste ano

Rubens Figueiredo, cientista político e colaborador do Espaço Democrático

Edição Scriptum

 

O incumbente pode ser definido como o titular de um cargo que tem capacidade legal de disputar a reeleição. No caso das eleições dos Estados Unidos, por exemplo, com a renúncia à candidatura do democrata Joe Biden, por enquanto atual presidente, não haverá a figura do incumbente.

Teremos no Brasil, neste ano, a eleição para prefeitos e vereadores. É um processo de escolha gigantesco pela quantidade de concorrentes e pulverização geográfica. Segundo o TSE, informação citada no site www.poder360.com.br, estarão em disputa “aproximadamente” 58.114 cadeiras para as câmaras municipais, o que dá a média de 10,6 vagas por município. E 5.569 cidades elegerão seus prefeitos, sendo que em 103 delas há a possibilidade de segundo turno.

O prefeito que disputa a eleição exercendo o mandato tem uma série de vantagens. Primeira, obviamente, é a visibilidade, o “recall” e a presença no dia a dia da cidade. Quanto melhor a administração, mais esses fatores pesarão a seu favor. Em cidades menores, é normal que a administração tenha a boa vontade dos meios de comunicação tradicionais, que recebem dinheiro público a título de publicidade e tendem a estar próximas do status quo.

Outra vantagem diz respeito ao grupo político que cerca o prefeito, normalmente mais amplo e coeso, capaz de manejar melhor a máquina pública. Esse grupo tem intenso contato com a população e está mais familiarizado com os problemas do dia a dia do eleitor. Essa estrutura faz uma grande diferença quando a campanha vai para as ruas.

O prefeito em exercício também tem uma visão mais elaborada das lideranças da cidade e conta com mais recursos para atraí-las com cargos e favores. As coalizões partidárias situacionistas normalmente são mais amplas, o que confere ao incumbente um maior tempo nos programas eleitorais gratuitos de rádio e televisão, que continuam tendo sua importância e alcance, apesar da disseminação das redes sociais.

A parte legal do financiamento das campanhas é feito através do Fundo Eleitoral. É natural que o candidato que já está no cargo tenha ascendência aos canais decisores do partido, saindo em vantagem e tendo mais força do que seus adversários no que tange à divisão de recursos. É bom lembrar, finalmente, que as obras e projetos mais vistosos são apresentados no último ano da administração, criando um clima de opinião favorável à continuidade.

   

Os artigos publicados com assinatura são de responsabilidade de seus autores e não representam necessariamente a opinião do PSD e da Fundação Espaço Democrático. Sua publicação obedece ao propósito de estimular o debate dos problemas brasileiros e mundiais e de refletir as diversas tendências do pensamento contemporâneo.

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Reformas econômicas já aprovadas em 2024 vão na direção certa

Cientista político Rogério Schmitt acredita que medidas vão favorecer a atração de investimentos e o crescimento

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O Brasil no Relatório da Felicidade Mundial

Roberto Macedo escreve que o País está ficando para trás em relação a outros de nível econômico similar

  Roberto Macedo, economista e colaborador do Espaço Democrático Edição Scriptum   O Global Wellness Institute (Instituto Global do Bem Estar), entidade internacional que tem participação da Organização das Nações Unidas (ONU) e do Instituto Gallup, entre outras entidades, produziu um levantamento sobre a felicidade nos países. Entre outros aspectos, apresenta um ranking de 141 países, cobertos no período de 2021 e 2023. Os 10 primeiros colocados, dos melhores para os piores, são Finlândia, Dinamarca, Islândia, Suécia, Israel, Holanda, Noruega, Luxemburgo, Suíça e Austrália. A maioria desses países é da Europa Ocidental e note-se que são países pequenos. Os maiores tendem a mostrar maiores desigualdades na avaliação – os Estados Unidos ficaram no 23º lugar, a China em 59º e a Rússia em 72º. Os dez últimos colocados foram Uganda, Camarões, Essuatíni, Zimbábue, Lesoto, Congo, Botsuana, Líbano, Zâmbia e Azerbaijão. São países que frequentemente aparecem no noticiário internacional com más notícias. O Brasil se sai razoavelmente bem na longa lista, ficando em 37º lugar. Na América Latina, é suplantado apenas por El Salvador (33º), Chile (30º), Uruguai (26º), México (25º) e Costa Rica (12º). Com exceção do México, são países pequenos. Chile e Uruguai usualmente ultrapassam o Brasil em vários rankings. A Argentina ficou em 48º lugar e em face das dificuldades que vem passando há muito tempo, sua posição nem foi tão ruim. A autoestima de sua população com relação ao país é grande, particularmente no caso do futebol, onde tem obtido vários sucessos. Um índice de avaliação da vida tem forte caráter subjetivo. No caso do Brasil, a posição no ranking poderia indicar que as pessoas têm uma avaliação melhor de si mesmas do que muitos imaginam em face das condições do País. Melhor assim, pois o sofrimento espiritual não é tanto. Mas o País está ficando para trás em relação a outros de nível econômico similar no que tange ao crescimento econômico, que é muito fraco. As distribuições de renda e riqueza são muito desiguais. É preciso que a preocupação com esses problemas se difunda no âmbito da sociedade e dos políticos para que medidas corretivas sejam efetivamente tomadas para solucioná-los.   Os artigos publicados com assinatura são de responsabilidade de seus autores e não representam necessariamente a opinião do PSD e da Fundação Espaço Democrático. Sua publicação obedece ao propósito de estimular o debate dos problemas brasileiros e mundiais e de refletir as diversas tendências do pensamento contemporâneo.

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