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No Dia da Amazônia, organizações alertam sobre preservação do bioma
A floresta segue sendo destruída no avanço do desmatamento, na ação predatória de garimpeiros e nas ameaças aos povos indígenas
[caption id="attachment_37115" align="aligncenter" width="560"] Amazônia enfrenta risco de extinção da biodiversidade, aumento do crime organizado e projetos de infraestrutura que avançam na região.[/caption] Texto: Estação do Autor com Agência Brasil Edição: Scriptum A Amazônia, a maior floresta tropical do mundo, comemora seu dia nesta terça-feira (5). No entanto, não há motivos para festejar. A região sofre com ações nefastas praticadas pelo ser humano, como o desmatamento, o garimpo ilegal e a grilagem de terras. Organizações ambientais no mundo todo alertam para a urgência de preservação desse território, que representa um terço das florestas tropicais do planeta. Reportagem de Luciano Nascimento para a Agência Brasil destaca alguns dos problemas que a Amazônia enfrenta. Entre eles estão o risco de extinção da biodiversidade, o aumento do crime organizado e os projetos de infraestrutura que avançam na região. A Amazônia é responsável por vários processos climáticos, a exemplo da evaporação e transpiração da floresta, que ajudam a manter o equilíbrio do clima e a manutenção dos estoques de água doce. Além disso, abriga mais da metade da biodiversidade do planeta. Adriana Ramos, assessora de política e direito socioambiental do ISO alerta que grandes projetos, como a pavimentação da BR-319 e a estrada do Pacífico, podem gerar aumento da circulação de grileiros e madeireiros ilegais, além de não trazer benefícios concretos para os moradores. Para o coordenador-geral das Organizações Indígenas da Amazônia (Coiab), Toya Manchineri, o Dia da Amazônia é de luta e reflexão. À frente de mais de 70 organizações indígenas, Toya afirma que, neste ano, ainda não há o que comemorar. A floresta segue sendo destruída no avanço do desmatamento, na ação predatória de garimpeiros e nas ameaças aos povos indígenas e tradicionais.
Card link Another linkPesquisa aponta ameaças de alimentos ultraprocessados à saúde
Estudo das universidades UERJ e USP analisou os dados de quase 10 mil itens e constatou que 97,1% deles tinham sódio, gordura ou açúcar adicionados em excesso
[caption id="attachment_37099" align="aligncenter" width="560"] De acordo com a pesquisa, 97,1% dos alimentos pesquisados tinham sódio, gordura ou açúcar adicionados em excesso.[/caption] Texto: Estação do Autor com Folha de S.Paulo Edição: Scriptum Nem tudo o que é bom é saudável. Estudo inédito realizado pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) em parceria com o Nupens (Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da USP) analisou os dados de quase 10 mil itens de alimentos ultraprocessados, comercializados em São Paulo e Salvador. Entre biscoitos, embutidos, bolos, doces, refrigerantes, chocolates, alimentos congelados (como pizzas e lasanha), bebidas lácteas, sorvetes e molhos industrializados, 97,1% deles tinham sódio, gordura ou açúcar adicionados em excesso. Reportagem de Ana Botallo para a Folha de S.Paulo (assinantes) detalha a pesquisa, publicada na revista Scientific Reports, alertando para os alimentos com alto teor de gordura, sódio e açúcar ou que contêm substâncias químicas prejudiciais à saúde. Em relação aos aditivos químicos, o trabalho encontrou ainda dois tipos: os cosméticos, como aromas e sabores artificiais, cores e outros aditivos para melhorar a aparência, forma ou odor; e os não cosméticos, como os conservantes e estabilizantes utilizados para garantir a segurança sanitária do alimento. Segundo Daniela Canella, pesquisadora da UERJ e primeira autora do estudo, o resultado não foi bem aceito por alguns setores, principalmente o da indústria alimentícia. Para eles, há uma falta de precisão e robustez na classificação que ajude a fornecer dados para políticas públicas em saúde no país. "Isso não é verdade, e esse estudo demonstrou que a classificação não só é robusta como, de fato, 98,8% dos alimentos classificados como ultraprocessados têm alto teor de algum nutriente crítico ou de algum aditivo cosmético", rebate Canella.
Card link Another linkO fracasso de uma experiência libertária
Reportagem do site BBC News Brasil mostra as dificuldades enfrentadas pelos defensores do libertarianismo ao tentar colocar suas ideias em prática numa cidade do interior dos EUA
[caption id="attachment_37096" align="aligncenter" width="500"] A pequena cidade de Grafton, no nordeste dos Estados Unidos, foi palco de uma experiência política sem precedentes no início dos anos 2000[/caption] Edição Scriptum A ascensão do economista libertário Javier Milei nas pesquisas eleitorais da Argentina vem dando destaque à corrente político-filosófica chamada libertarianismo, que estabelece a liberdade individual como valor político supremo e diz que cada pessoa tem o direito de viver a sua vida e de fazer com o seu corpo e bens o que julgar apropriado, desde que não interfira nos direitos de outros fazerem o mesmo. Uma experiência relatada no site BBC News Brasil, no entanto, mostra que nem sempre boas intenções são suficientes. Reportagem assinada por Juan Francisco Alonso, intitulada “O experimento libertário que terminou em fracasso nos EUA”, descreve como a pequena cidade de Grafton, no nordeste dos Estados Unidos, na fronteira com o Canadá, foi palco de uma experiência política sem precedentes no início dos anos 2000. O texto conta que um grupo de libertários se instalou no povoado e colocou suas ideias em ação, reduzindo regras e impostos para provar o entendimento de que a intervenção governamental é opressiva, desnecessária e produz pobreza — e que, se a sociedade agir por conta própria, ela florescerá e será capaz de se autorregular. No entanto, depois de alguns anos, o experimento terminou em fracasso: sem estrutura devido à deterioração dos serviços públicos, tomada pela violência e pelo crime, a gota d’água foi uma série de ataques de ursos-negros, atraídos por restos de comida deixados nas ruas ou mesmo alimentos oferecidos pelos moradores. A mistura de desleixo, gestão deficiente, queda de arrecadação e hesitação na imposição de regras para preservar a ordem pública foi fatal. Em 2016, o fracasso da experiência se tornou mais evidente e muitos dos libertários partiram. Contudo, pouco foi feito para reparar os danos causados. “O orçamento da cidade não aumentou para compensar os anos perdidos e os serviços municipais continuam a ser deficientes em comparação com cidades vizinhas. No entanto, o ambiente está mais calmo do que antes e não houve mais ataques de ursos, então talvez isso seja uma vitória", diz o jornalista americano Matthew Hongoltz-Hetling, que em 2020 escreveu o livro A Libertarian Walks into a Bear ("Um libertário encontra um urso", em tradução livre), no qual conta a história da pequena cidade.
Card link Another linkExpedição refaz caminhos percorridos por Dom Pedro I
Partindo do Belo Horizonte, expedição luso-brasileira vai refazer os passos do príncipe regente em sua viagem a São Paulo, onde declarou a Independência do País no dia 7 de setembro de 1822
[caption id="attachment_37087" align="aligncenter" width="657"] Integrada por dez pessoas dos dois países, a comitiva passará por 24 cidades nos Estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro.[/caption] Texto: Estação do Autor com Agência Brasil Edição: Scriptum Vem aí a Expedição 200 anos - Os caminhos da Independência do Brasil. Partindo do Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte (MG), a expedição luso-brasileira vai refazer os passos do príncipe regente Dom Pedro I. A comitiva chegará ao seu destino, o Museu do Ipiranga, em São Paulo, no dia 7 de setembro, data da proclamação da Independência do Brasil de Portugal, em 1822, às margens do Rio Ipiranga. Integrada por dez pessoas dos dois países, a comitiva passará por 24 cidades nos Estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. A iniciativa é coordenada pela Federação das Câmaras Portuguesas de Comércio no Brasil, idealizadora do projeto Heróis Portugueses do Brasil, e celebra os 200 anos da Independência, completados no ano passado. Alana Gandra, repórter da Agência Brasil, conversou com Vittorio Lanari, coordenador do projeto, criado com o objetivo de resgatar nomes de cidadãos portugueses importantes na concepção do Estado brasileiro, na forma como é hoje. A iniciativa prevê a publicação de dois livros a cada expedição. Um didático contando a história do que ocorreu de forma lúdica, destinado a crianças e alunos do ensino fundamental. E o segundo deverá abordar a parte histórica, incluindo o diário de bordo da comitiva e sua relação com as comunidades por onde passa. O projeto prevê também a realização de um documentário cinematográfico sobre a expedição de Dom Pedro I que, além de proclamar a Independência do Brasil, outorgou a primeira Constituição em 1824.
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