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Obrigar supermercados a doar é eficaz no combate à fome?

Várias iniciativas vêm sendo adotadas contra o desperdício de alimentos e no combate à fome na Europa

  [caption id="attachment_36921" align="aligncenter" width="560"] Luc Rogge, presidente do banco de Laeken[/caption]   Texto: Estação do Autor com DW Edição Scriptum   Várias iniciativas vêm sendo adotadas contra o desperdício de alimentos e no combate à fome na Europa. Bancos alimentares estão entre as propostas adotadas para minimizar o problema. Na Bélgica, cerca de 150 famílias no município de Laeken são atendidas por um banco alimentar. Ao contrário de um estabelecimento comercial, os alimentos não são pagos e podem ser escolhidos à vontade. Os produtos são doados pelos supermercados, alguns já com datas de validade vencidas. Outros, como óleo ou farinha, estão marcados com a bandeira da União Europeia, e foram pagos por um projeto do bloco de nações. Reportagem de Lucia Schulten para o site DW trata sobre a lei que pretende estabelecer obrigatoriedade de doação para supermercados de médio e grande porte. O banco de Laeken opera com voluntários e é um dos cerca de 140 na região de Bruxelas. Segundo o presidente da instituição, Luc Rogge, o banco regional central fornece anualmente cerca de 5 mil quilos de alimentos a organizações sem fins lucrativos. A Bélgica não é a única nação europeia que quer regular por lei as doações de comida pelos supermercados. A Espanha também planeja uma legislação para dar fim ao desperdício. Em países como França e República Checa, os varejistas se comprometem formalmente a doar os produtos excedentes a organizações de assistência alimentar. Outros, como Itália e Moldova, adotam incentivos fiscais ou simplificam os procedimentos administrativos para as doações. De acordo com o instituto de estatísticas Eurostat, aproximadamente 10% dos alimentos disponibilizados aos consumidores da UE vão parar no lixo – o equivalente a quase 59 milhões de toneladas em 2020. Ao mesmo tempo, 32,6 milhões de cidadãos da Europa não tem uma refeição de qualidade a cada dois dias.

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Oppenheimer codificou o medo na diplomacia e viu a bomba nuclear proliferar

Revista americana Foreign Affairs republicou artigo escrito pelo físico em 1948, no qual ele defende o uso pacifista da energia atômica

[caption id="attachment_36912" align="aligncenter" width="618"] Robert Oppenheimer[/caption]   Texto: Estação do Autor com Folha de S.Paulo Edição: Scriptum Apontado como o “pai da bomba atômica”, o físico americano Robert Oppenheimer, lutou em outras frentes. Ele defendia negociações internacionais que limitassem a produção da bomba, direcionando a energia atômica para fins pacíficos, como a medicina e a produção de eletricidade. Oppenheimer foi chefe do laboratório de Los Alamos (Novo México), que produziu em 1945 as bombas de Hiroshima e Nagasaki. Mesmo parecendo incoerente, em 1948 o cientista escreveu um longo texto para a publicação Foreign Affairs, na qual explicava suas posições pacifistas. Artigo de João Batista Natali para a Folha de S.Paulo trata sobre os conflitos e tentativas do físico, formado em Harvard, de fazer valer suas convicções. Hoje, em destaque como personagem central do filme homônimo dirigido por Christopher Nolan, o icônico artigo de Oppenheimer foi republicado recentemente pela revista diplomática americana. Nele, o físico se opunha, por exemplo, à bomba de hidrogênio, que os Estados Unidos construíram para se contrapor à bomba nuclear que a União Soviética havia detonado em 1949. O desejo do físico era que a ONU se tornasse um centro de compartilhamento de informações sobre a energia atômica. Para ele, essa seria uma forma de impedir que existissem segredos, possibilitando que todos se beneficiassem, para fins pacifistas, da pesquisa realizada na área. Mesmo não se arrependendo de ter criado as duas bombas que mataram 110 mil japoneses imediatamente, ele tampouco se orgulhava de seu papel fundamental no Projeto Manhattan, programa que transformou o átomo em arma de destruição em massa. Com o fim da Segunda Guerra, nasceu a Guerra Fria, responsável por codificar diplomaticamente o medo. Até o início dos anos 1990, nenhuma das potências nucleares explodiu uma só bomba e as guerras foram todas circunscritas geograficamente e disputadas com armas convencionais. Contando sempre com o respeito internacional e sem perder sua reputação acadêmica, Oppenheimer terminou seus dias como professor da Universidade de Princeton. Autoria J. Robert Oppenheimer Editora Foreign Affairs (publicado originalmente em 1.jan.1948) Link: https://www.foreignaffairs.com/united-states/robert-oppenheimer-international-control-atomic-energy-nuclear-bom  

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Brasil teve 12 eleições suplementares no 1º semestre

Outras cinco eleições ainda devem acontecer este ano em razão de cassação de prefeitos eleitos em 2020

[caption id="attachment_36905" align="aligncenter" width="560"] De acordo com o TSE, em todo o ano passado, 28 municípios brasileiros fizeram eleições suplementares.[/caption]   Redação Scriptum com TSE   No primeiro semestre de 2023, a Justiça Eleitoral realizou 12 eleições suplementares para a substituição de prefeitos e vices eleitos em 2020 e que tiveram os mandatos cassados em definitivo. Outras cinco novas eleições para a chefia de governos municipais estão marcadas, até o momento, para o segundo semestre. Em todo o ano passado, 28 municípios brasileiros fizeram eleições suplementares. Os cinco municípios com eleições suplementares marcadas para o segundo semestre, até agora, são: Cachoeira Alta e Turvelândia (GO), São Lourenço do Piauí (PI), Tacaimbó (PE) e Brusque (SC). Até o momento, pleitos foram realizados nos seguintes Estados: Minas Gerais (Divisa Alegre e Lamim), Santa Catarina (Xavantina), Paraíba (Boa Ventura), Rio Grande do Sul (Caseiros, Capão do Cipó, Redentora e Miraguaí), Goiás (Iaciara), Rio Grande do Norte (Ipanguaçu), Pará (Viseu) e Ceará (Palhano). Por que a necessidade de novas eleições? A Justiça Eleitoral convoca eleições suplementares sempre que candidatas e candidatos eleitos nos certames ordinários – que ocorrem a cada quatro anos – têm o registro de candidatura indeferido ou são cassados pela prática de algum delito eleitoral. O parágrafo 3º do artigo 224 do Código Eleitoral (Lei nº 4.737/1965) determina que a decisão da Justiça Eleitoral que levar ao indeferimento do registro, a cassação do diploma ou a perda do mandato de candidato eleito em pleito majoritário (para os cargos de presidente da República, governador, prefeito e senador) acarretará, após o trânsito em julgado, a realização de novas eleições, independentemente do número de votos anulados. A Portaria nº 1006/2022, do Tribunal Superior Eleitoral, estabeleceu datas para a realização de 20 eleições suplementares em 2023. Das programadas, 12 ocorreram no primeiro semestre e três foram suspensas por decisão do TSE – nas localidades de Pacujá e Iguatu, ambas no Ceará, e em São Francisco do Sul, no Rio Grande do Sul. As eleições suplementares ocorreram, preferencialmente, no primeiro domingo de cada mês. A realização de eleições suplementares é mais uma prova de que a Justiça Eleitoral prossegue, de forma ininterrupta, em suas atividades administrativas e jurisdicionais, mesmo em anos sem eleições regulares. A atuação da JE não se restringe a planejar e a organizar as próximas eleições ordinárias (gerais ou municipais) – trabalho que começa logo que termina a eleição anterior –, mas segue também na execução de uma série de projetos, programas e ações em benefício do eleitorado brasileiro e do país. As sessões plenárias de julgamento do TSE, dos tribunais regionais eleitorais (TREs) e as decisões tomadas pelos juízes eleitorais na primeira instância também ocorrem ao longo de todos os anos, independentemente de ser ou não ano eleitoral. Além disso, a Justiça Eleitoral também realiza um serviço à população ao emprestar urnas eletrônicas a entidades públicas e instituições de ensino para realizar as suas próprias eleições, utilizando o equipamento, com o suporte da Justiça Eleitoral. Essas eleições são chamadas parametrizadas, pois são elaborados parâmetros específicos para a sua realização, o que é feito por servidores da área de Tecnologia da Informação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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Unesco preocupada com uso excessivo de smartphones nas escolas

Documento da organização recomenda “visão centrada no ser humano” ao utilizar tecnologia na educação

[caption id="attachment_36895" align="aligncenter" width="560"] Documento recomenda “visão centrada no ser humano” ao utilizar tecnologia na educação.[/caption]   Texto: Estação do Autor com ONU News Edição: Scriptum   Relatório da ONU divulgado semana passada alerta sobre o uso excessivo de smartphones nas escolas, que vem impactando negativamente o processo educacional. A Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) destaca que a tecnologia digital deve ser usada como aliada, não se sobrepondo à interação humana. O documento recomenda “visão centrada no ser humano” ao utilizar tecnologia na educação. Além da preocupação relativa ao uso da tecnologia, o estudo lista resultados de países como Brasil, Camboja, Malauí e México sugerindo que as crianças perderam pelo menos um ano de aprendizagem. Leia na reportagem publicada no site ONU News como, além do tempo em que as escolas ficaram fechadas na pandemia, o uso inadequado de tecnologia digital pode afetar o aprendizado nas escolas. A Unesco recomenda que os países estabeleçam diretrizes no uso da tecnologia para apoiar o ensino presencial, que continua sendo fundamental. O relatório aponta ainda que, durante a pandemia, 500 milhões de estudantes em todo o mundo foram negligenciados por causa da mudança para o aprendizado on-line. Manos Antoninis, diretor de Monitoramento da instituição, adverte sobre o perigo de vazamentos de dados em tecnologia educacional. Hoje, apenas 16% dos países no mundo garantem a privacidade dos dados na educação. Outro ponto que chama a atenção é a desigualdade do uso de ferramentas tecnológicas entre as nações. Se em Luxemburgo eram 160 computadores para cada 100 alunos, no Brasil e no Marrocos eram 10 para cada 100 estudantes. Em termos geográficos foi detectado um claro desequilíbrio. A Europa e a América do Norte tiveram mais acesso aos recursos on-line. Por fim, ao avaliar a capacidade da inclusão por meio da tecnologia, constatou-se que nos 27 países da União Europeia 54% dos adultos tinham pelo menos habilidades digitais básicas em 2021. Uma realidade bem distante dos países mais pobres.

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