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Inteligência artificial reclassifica obra-prima de Rafael Sanzio
Madonna da Rosa, do mestre renascentista, não foi inteiramente pintada por ele, segundo afirmam pesquisadores ingleses
Redação Scriptum com CNN Brasil
Uma pintura do mestre renascentista Rafael Sanzio, feita há 500 anos, é parcialmente obra de outro artista, de acordo com um novo estudo. Uma equipe liderada por cientistas da Universidade de Bradford, na Inglaterra, usou Inteligência Artificial para determinar que o rosto de José na Madonna della Rosa (Madonna da Rosa) foi pintado por alguém que não o mestre renascentista, segundo revela reportagem de Jack Guy para a CNN Brasil.
Rafael viveu de 1483 a 1520 e é conhecido por obras como A Escola de Atenas e Três Graças. Hassan Ugail, diretor do Centro de Computação Visual e Sistemas Inteligentes da Universidade de Bradford, disse à CNN que desenvolveu um algoritmo para reconhecer pinturas genuínas de Rafael com 98% de precisão.
Ele analisa 4.000 parâmetros como pinceladas, paleta de cores e matiz para determinar se uma pintura é um Rafael genuíno. Madonna della Rosa, que está exposta no Museu do Prado, em Madri, tem sido objeto de debate há muito tempo, disse o coautor do estudo, Howell Edwards, professor emérito de espectroscopia molecular na Universidade de Bradford, num comunicado de imprensa. “Alguns conhecedores consideram que a qualidade da composição e da pintura da Madona, do Menino e de São João excede em muito a de São José, que eles consideram ter sido adicionado ao trabalho como uma reflexão tardia”.
Mortes de idosos por quedas quase dobraram no Brasil em 10 anos
Falta de políticas públicas para a população idosa se locomover é uma das razões pelas quais as estatísticas explodiram
[caption id="attachment_37687" align="aligncenter" width="560"] Pessoas com mais de 60 anos têm maior tendência a comorbidades, como alterações neurológicas que podem gerar uma tontura e uma consequente queda.[/caption]
Redação Scriptum com BBC News Brasil
As estatísticas do Ministério da Saúde apontam que 63 idosos procuram atendimento hospitalar diariamente, no Brasil, após serem vítimas de queda da própria altura. Desse total, 19 não resistem e morrem, conforme revela reportagem de Rone Carvalho para a BBC News Brasil (leia a íntegra aqui). Os dados oficiais revelam que esse tipo de acidente tem crescido de forma acelerada no País. Em 2013, 4.816 idosos morreram vítimas de queda da própria altura. Já em 2022, esse número saltou para 9.592 óbitos. Considerada a terceira causa de mortalidade entre as pessoas com mais de 65 anos, as quedas mataram 70.516 idosos, entre 2013 e 2022, no País.
Especialistas apontam três fatores para a alta incidência desses acidentes:
Maior expectativa de vida da população, que faz o número de idosos ser cada vez maior, com o consequente aumento deste tipo de acidente;
Menor subnotificação da rede hospitalar de casos de queda da própria altura, o que facilita os registros deste tipo de acidente e, por consequência, aumenta o número de casos;
Falta de políticas públicas para a população idosa se locomover, o que favorece a ocorrência de quedas.
Apesar de tombos serem frequentes durante a vida, é após os 60 anos que eles podem se tornar mais comuns. Com o envelhecimento natural, o corpo humano vai perdendo massa e força muscular, a chamada sarcopenia. Contudo, não é apenas a perda de massa muscular que gera os acidentes. Pessoas com mais de 60 anos têm maior tendência a comorbidades, como alterações neurológicas que podem gerar uma tontura e uma consequente queda.
O acerto da Poupança Ensino Médio
Programa do governo é boa iniciativa para conter a evasão escolar, aponta o economista Roberto Macedo
Unesco aponta aumento alarmante de jornalistas mortos em zonas de conflito
A violência provocada pela crise Israel-Palestina já foi responsável por 19 assassinatos na Palestina, três no Líbano e dois em Israel
Texto Estação do Autor com ONU News Edição Scriptum O ano de 2023 foi marcado pela morte de jornalistas no exercício da profissão. Segundo a Unesco, os números praticamente dobraram se comparados aos últimos três anos. De um total de 65 assassinatos, pelo menos 38 deles foram em países em conflito. Reportagem publicada pela ONU News registra o alerta da UNESCO que, ao defender a liberdade de expressão, ressalta a preocupação com intimidações contra a imprensa. As ameaças aos correspondentes e o ambiente hostil geram “zonas de silêncio”, com graves consequências para o acesso à informação. Os jornalistas também enfrentam situações críticas como danos generalizados e destruição de infraestrutura e escritórios de mídia. Entre as ameaças estão ataques físicos, detenção, confisco de equipamentos ou negação de acesso a locais de reportagem. A diretora-geral da agência, Audrey Azoulay, apelou pela proteção dos profissionais enquanto civis, tal como estipulado no direito internacional. A violência em curso no Oriente Médio é responsável pela maioria das mortes, sendo que a crise Israel-Palestina contribui para o aumento desses números. Segundo a Unesco, foram relatados até agora 19 assassinatos na Palestina, três no Líbano e dois em Israel desde 7 de outubro. Afeganistão, Camarões, Síria e Ucrânia também registraram pelo menos duas mortes cada. A agência condena e monitora o acompanhamento judicial de cada assassinato, além de promover treinamentos e trabalhar com governos para desenvolver políticas e leis de apoio. A documentação e análise das diferentes formas de ameaças também são tarefa da UNESCO. Em relatório recente foi detectado um aumento global da violência contra jornalistas durante períodos eleitorais, causando especial apreensão por parte da instituição. No próximo ano, 2,6 bilhões de pessoas irão às urnas em mais de 60 países.
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