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Fora da Copa, seleção feminina do Afeganistão luta pelo direito de jogar futebol

Confinadas em casa, meninas e mulheres foram proibidas de trabalhar e estudar pelo Taliban; participação feminina em diversas áreas profissionais e sociais é cada vez menor

[caption id="attachment_36884" align="aligncenter" width="567"] Khalida Popal fundou um time de afegãs refugiadas na Austrália em 2007 e hoje vive exilada na Dinamarca.[/caption]   Texto: Estação do Autor com CNN Brasil Edição: Scriptum   No Afeganistão, o Talibã restringe cada vez mais a participação feminina em diversas áreas profissionais e sociais. Confinadas em casa, meninas e mulheres foram proibidas de trabalhar e estudar. Há uma semana, foram fechados os salões de beleza, um dos últimos respiros para escapar da violência vivida muitas vezes dentro de casa. Essa era uma importante fonte de renda para as mulheres. Elas perderam também o direito à prática de esportes. Na Copa, jogadoras da seleção afegã refugiadas na Austrália pedem à FIFA apoio para que possam, ao menos, serem reconhecidas como seleção pelo órgão. “Não temos apenas a seleção principal feminina, temos seleções juvenis em toda a Europa e até algumas delas nos Estados Unidos e no Canadá”, diz Khalida Popal, fundadora do time, em 2007, e que hoje vive exilada na Dinamarca. Apesar de declarar que luta por mais espaço feminino no futebol, a FIFA não atendeu ao apelo das afegãs e declarou em nota que, “não tem o direito de reconhecer oficialmente qualquer equipe, a menos que seja primeiro reconhecida pela Associação Membro em questão”. Reportagem de Hilary Whiteman para a CNN mostra a batalha das atletas que, mesmo exiladas, não desistem de representar seu país em competições internacionais. Considerada pela Human Rights Watch como “a mais grave crise dos direitos das mulheres” do mundo, a seleção feminina de futebol estava ao lado de milhares de afegãos que tentavam sair do País nos últimos dias da ocupação americana. Sarai Bareman, chefe do futebol feminino da Fifa, declarou que a federação está empenhada em compensar a negligência institucional “dos tempos em que o futebol feminino foi banido em algumas regiões e alguns continentes. É nossa obrigação fechar essa lacuna”. Ainda assim, Bareman não se referiu diretamente à proibição do Taleban para as mulheres afegãs praticarem esportes, nem à solicitação feita pelo time de reconhecimento pela FIFA.

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Pedras ao longo do rio Nilo revelam método antigo de engenharia hidráulica

Chamados de esporões, podem ajudar a desvendar as conexões entre Núbia e o Egito, durante a Antiguidade

  [caption id="attachment_55776" align="aligncenter" width="560"] Paredes de pedras perto do Nilo[/caption]     Texto: Estação do Autor com Revista Galileu / Globo Edição: Scriptum   Estruturas feitas de pedras erguidas ao longo do rio Nilo, recentemente descobertas, revelam um arcaico método de engenharia hidráulica, utilizado na região até a década de 1970. Chamados de esporões, eles podem desvendar as conexões entre Núbia e Egito, na Antiguidade. É provável que essas estruturas, que retém sedimentos e impedem a erosão em costas, tenham facilitado movimentos de longa distância de recursos, pessoas e exércitos. Confira em reportagem publicada na revista Galileu (para assinantes) o que o trabalho do Projeto de Pesquisa Amara West, do Museu Britânico, em colaboração com a Corporação Nacional Sudanesa de Antiguidades e Museus, revela em termos de história e engenharia. A pesquisa publicada na Geoarchaeology tem como principal autor Matthew Dalton, da Universidade da Austrália Ocidental. Em nota, o pesquisador conta que foram usadas imagens de satélite, drones e pesquisas terrestres, além de fontes históricas, para localizar cerca de 1,3 mil esporões entre a 1ª Catarata no Sul do Egito e a 4ª Catarata no Sudão. Aplicando técnicas de datação por radiocarbono e luminescência foi possível concluir que algumas paredes datam de mais de três mil anos. Também foram identificadas outras ainda maiores dentro do rio, com até cinco metros de espessura e 200 metros de comprimento. Segundo os pesquisadores, essas paredes serviam de barragens, direcionando o fluxo e auxiliando a navegação de barcos pelas corredeiras do Nilo.

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Como Paris vai permitir volta de banhistas ao rio Sena após 100 anos

Com o rio despoluído, nas Olimpíadas do próximo ano provas de triatlo, maratona de natação e paratriatlo serão disputadas ali

  [caption id="attachment_36830" align="aligncenter" width="560"] O rio Sena tem atualmente entre 30 e 35 espécies de peixes no centro da cidade[/caption]     Texto: Estação do Autor com BBC News Edição: Scriptum   Depois de um século de poluição e estragos, a capital francesa devolve o Sena para a sua população e para a fauna aquática. No próximo ano, durante as Olimpíadas, as disputas de triatlo, maratona de natação e paratriatlo serão realizadas no histórico rio. A expectativa das autoridades é que, em breve, os parisienses voltem a nadar e mergulhar num dos pontos mais icônicos da cidade. A natação na cidade deverá ser um dos maiores legados deixados pelos Jogos Olímpicos. Reportagem de Hugh Schofield publicada no site da BBC News mostra detalhes do projeto de 1,4 bilhão de euros (R$ 7,3 bilhões), que já é considerado um exemplo a ser seguido na recuperação de rios degradados. Em 1923, as autoridades proibiram a natação, embora uma competição anual de Natal tenha sobrevivido até a Segunda Guerra Mundial. Ao longo do tempo, o rio foi se deteriorando e recuperá-lo passou a ser um desafio para especialistas. Um dos principais problemas é a infraestrutura de drenagem em "sistema único", do século 19, que mistura as águas usadas em cozinhas e banheiros com o esgoto dos vasos sanitários. Os dejetos fluem por um complexo de túneis subterrâneos para centros de tratamento na periferia. Porém, quando chove muito, o sistema fica saturado e o excesso é escoado para o rio. Na década de 1960, apenas três espécies de peixes foram identificadas no Sena. "Hoje temos entre 30 e 35 espécies de peixes no centro da cidade, e temos bagres com 2 metros de comprimento. Foi uma transformação”, afirma Bill François, da federação de pesca de Paris. Segundo ele, não são apenas os peixes que voltaram ao Sena, alguns reintroduzidos por associações de pescadores. Há também moluscos, insetos aquáticos, esponjas e lagostins. Por conta do projeto de revitalização, há 20 verões os parisienses desfrutam das Paris-plages (praias de Paris). Elas são seções do cais fluvial, transformadas com areia, guarda-sóis e jogos de praia. Recentemente, a prefeita Anne Hidalgo revelou três pontos do Sena que também estarão abertos para banho público a partir de 2025. O rio dos parisienses está de volta.

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Andi, o robô capaz de suar para entender os efeitos das ondas de calor nos humanos

Manequim térmico tem 1,78 metro de altura, foi desenvolvido por cientistas da Arizona State University e é capaz de respirar, tremer e suar

[caption id="attachment_36822" align="aligncenter" width="560"] Robô pode contribuir respondendo questões relativas ao enfrentamento e proteção em um planeta em franco aquecimento.[/caption]   Texto: Estação do Autor com RFI Edição: Scriptum   Phoenix, no Arizona, é uma das cidades que mais sofre com o calor que assola os Estados Unidos e diversos países. Por aproximadamente 20 dias, os termômetros ultrapassaram os 43°C, fazendo da cidade uma espécie de laboratório climático. Foi lá que nasceu Andi. Um robô humanóide sensível às altas temperaturas, que possibilita o estudo do impacto das ondas de calor no corpo humano. Andi é capaz de respirar, tremer e suar. O manequim térmico tem 1,78 metro de altura e foi desenvolvido por cientistas da Arizona State University. Leia em reportagem publicada na RFI como o robô pode contribuir respondendo questões relativas ao enfrentamento e proteção em um planeta em franco aquecimento. Similar a um boneco de teste de colisão de veículos, Andi carrega avanços significativos da tecnologia. Sob sua epiderme de fibra de carbono encontram-se 35 zonas térmicas independentes equipadas com sensores conectados. Assim, ele pode dar pistas de como o calor se difunde pelo corpo. Seu sistema de refrigeração, composto por poros, permite a ele transpirar e regular a sua temperatura como um ser humano. Alguns experimentos não podem ser realizados em pessoas, já que as reações do nosso corpo quando exposto ao calor extremo ainda são pouco compreendidas. Já o manequim térmico pode permanecer no calor escaldante de Phoenix por horas. Dessa forma, o robô permite aprofundar as pesquisas sobre a hipertermia, doença que ameaça uma parte crescente da população como resultado do aquecimento global. Jennifer Vanos, climatologista envolvida no projeto, explica que é possível "criar gêmeos digitais” do manequim para simular os mecanismos de termorregulação específicos de cada indivíduo.

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