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Contra tubarões: conheça a tecnologia adotada nos EUA para proteger banhistas

Autoridades de segurança reforçam o uso de drones para alertar os frequentadores sobre potenciais riscos

[caption id="attachment_36985" align="aligncenter" width="560"] Drones podem ser modificados com uma câmera infravermelha, holofotes e alto-falantes, o que amplia a capacidade de busca e resgate.[/caption]   Texto: Estação do Autor com CNN Edição: Scriptum   Com as águas mais quentes e limpas da costa de Long Island, em Nova York, o número de peixes-isca aumentou. Com eles vieram os tubarões. Mesmo que não seja uma boa notícia para nadadores, surfistas e frequentadores da praia, é um sinal claro de recuperação do meio ambiente. Para evitar interações perigosas entre humanos e tubarões, autoridades de segurança reforçam o uso de drones, alertando os frequentadores sobre potenciais riscos. O Parque Estadual de Nova York ocupa uma área de 10,5 quilômetros ao longo da costa Sul de Long Island e recebe seis milhões de visitantes por ano. Reportagem de Clare Duffy, John General, Deborah Brunswick e FJ Feng para a CNN/NY detalha o programa de rastreamento que começou em 2017 e assumiu caráter urgente após uma onda de ataques de tubarão nas praias nova-iorquinas neste verão. A Polícia do Parque opera 19 drones na orla de Jones Beach, que são usados por salva-vidas com apoio de policiais. Além disso, contam com um monitoramento controlado a partir de um centro de comando móvel, que percorre as praias e dá o alerta se algo incomum for avistado na água. A tecnologia vai além da busca por tubarões. Os drones podem ser modificados com uma câmera infravermelha, holofotes e alto-falantes, o que amplia a capacidade de busca e resgate. Além disso, podem transportar coletes salva-vidas para nadadores em dificuldades. O capitão da polícia do parque, Rishi Basdeo, afirma que os equipamentos são usados apenas para situações relacionadas à segurança: “Temos diretrizes rígidas quando voamos e operamos esses drones. Não é usado para vigiar o público. É usado para mantê-los seguros”.

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Como saber se avaliações de produtos online são falsas?

Investigação da BBC revelou que até mesmo clínicas médicas pagam por comentários positivos para melhorar sua visibilidade e avaliações

[caption id="attachment_36979" align="aligncenter" width="564"] Comentários extremamente favoráveis que não fornecem nenhum detalhe real são duvidosos[/caption]   Texto: Estação do Autor com BBC News Mundo Edição: Scriptum   Difícil não se render ao conforto de fazer compras e contratar serviços on-line. Nesse universo, as opiniões de outros consumidores assumem um papel fundamental. No entanto, avaliações falsas em plataformas como o Google são um problema concreto. Uma investigação da BBC revelou que até mesmo clínicas médicas, pelo menos no Reino Unido, pagam por comentários positivos para melhorar sua visibilidade e avaliações na web. Na outra ponta, críticas negativas também são vendidas para prejudicar um concorrente. Reportagem da BBC News Mundo dá dicas de como distinguir um comentário falso de um genuíno. Por exemplo, a maioria das avaliações positivas falsas dá cinco estrelas ao produto ou serviço, e as negativas falsas dão uma estrela. Emma Vardy, jornalista de negócios da BBC, alerta que comentários extremamente favoráveis que não fornecem nenhum detalhe real são duvidosos. As opiniões reais tendem a incluir não apenas elogios, sendo mais equilibradas em termos de prós e contras. Importante notar se há erros gramaticais ou ortográficos no comentário. Isso pode indicar que copiaram e colaram informações de algum lugar e usaram um tradutor on-line. Checar o perfil do usuário que avaliou, e se tem outros comentários sobre empresas locais ou ao redor do mundo, também é necessário. Nesse caso, é provável que seja uma crítica falsa, complementa Vardy. Apesar do Google declarar que remove comentários falsos e suspende contas não verdadeiras, evidências mostram que alguns ainda passam por esses filtros e são publicados na web.

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Entenda projeto que pode remunerar o jornalismo em plataformas

Texto inclui a sustentabilidade do jornalismo por meio de regras para remuneração de conteúdos digitais reproduzidos

[caption id="attachment_36975" align="aligncenter" width="560"] Mais de 100 organizações e empresas de jornalismo de pequeno porte e independentes apoiam o projeto[/caption]   Texto: Estação do Autor com Agência Brasil Edição: Scriptum   Relatório do Projeto de Lei 2370/2019, que estabelece pagamento de direitos autorais e remuneração a veículos de imprensa e artistas por reprodução de conteúdo em ambientes digitais, já está no Congresso. Atualmente, apenas as empresas de tecnologia, as chamadas big techs, como Google e Meta, monetizam. A nova versão do texto passa a incluir a sustentabilidade do jornalismo por meio de regras e diretrizes para remuneração de conteúdos jornalísticos digitais, produzidos e reproduzidos pelas big techs. Reportagem de Ludmilla Souza para a Agência Brasil trata da lei e seu impacto no universo virtual. A publicidade digital brasileira movimentou R$ 32,4 bilhões em 2022, alta de 7% em um ano, segundo dados do estudo AdSpend, do IAB Brasil. O texto entende como jornalístico “o conteúdo de cunho eminentemente informativo, que trata de fatos, opiniões, eventos e acontecimentos, em geral de interesse público, independentemente do tipo ou formato, observados os princípios e padrões éticos de conduta no exercício da atividade de jornalismo”. A jornalista e coordenadora de incidência da Repórteres Sem Fronteiras para a América Latina Bia Barbosa explica que as plataformas digitais utilizam as notícias dos veículos de comunicação para gerar renda que não reverte para quem produz a notícia. Mais de 100 organizações e empresas de jornalismo de pequeno porte e independentes apoiam o projeto, entre as quais a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e a Associação de Jornalismo Digital (Ajor). Em nota, a Fenaj afirma que “a remuneração do jornalismo por plataformas é fundamental, deve promover pluralidade e contemplar profissionais”. Diz ainda que as regras devem fortalecer iniciativas de diversos tipos, regionalidades e tamanhos, não se limitando a institucionalizar acordos comerciais entre grandes plataformas digitais e conglomerados de mídia. Por outro lado, especialistas da área comentam a necessidade de aprimoramentos no relatório. Segundo Bia Barbosa, no Brasil a proposta que está sendo discutida é baseada em acordos a serem estabelecidos depois da legislação, entre plataformas e empresas de comunicação.

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O que causou os incêndios florestais devastadores no Havaí?

Incêndios servem como alerta aos países com vastas áreas florestais numa época de mudança climática

[caption id="attachment_36962" align="aligncenter" width="560"] O serviço de meteorologia dos Estados Unidos já havia registrado as condições climáticas tensas no Havaí, alertando sobre o risco agudo de incêndios.[/caption]   Texto: Estação do Autor com DW Edição: Scriptum   A catástrofe começou com um pequeno incêndio florestal na ilha de Maui, no Havaí. Semelhante ao ocorrido recentemente na ilha grega de Rodes, o fogo foi atiçado por ventos fortes e em poucas horas estava fora de controle. No desespero, muitos entraram no mar para escapar das chamas. Incêndios que devastaram o Havaí servem como alerta aos países com vastas áreas florestais numa era de mudança climática. O estado americano atravessa a pior catástrofe natural de sua história. Além dos significativos danos materiais, perto de 100 mortes foram registradas. Reportagem de Alexander Freund para o site DW apresenta os quatro fatores que, combinados, causam tragédias ambientais como essa do Havaí. Um incêndio de pequenas proporções que se alastra rapidamente, ventos alísios atipicamente fortes, temporada de seca e vegetação suscetível ao fogo foram os responsáveis pela catástrofe na pequena ilha. Alguns meteorologistas julgam que o furacão Dora, que passava ao sudoeste da ilha, provocou os ventos extremamente fortes em Maui. Outro fator determinante foi a temporada seca e a umidade atmosférica, muito baixa. O serviço de meteorologia dos Estados Unidos já havia registrado as condições climáticas tensas no Havaí, alertando sobre o risco agudo de incêndios. Robert Watson, ex-presidente do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) das Nações Unidas, alerta sobre a urgência de que países com grandes territórios florestais reduzam os riscos de fogo. Watson frisa a necessidade de os governos admitirem o potencial crescente de incêndios florestais e desenvolverem estratégias para enfrentar essa nova realidade: "Com a mudança climática causada pelos humanos, vamos vivenciar mais temperaturas extremas e mais secas – as condições perfeitas para incêndios como o atual."

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