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O silêncio tem som, comprova a ciência

Estudo, publicado em revista científica confirma que o cérebro humano processa o silêncio da mesma forma que o som

  [caption id="attachment_36696" align="aligncenter" width="475"] Estudo comprovou que o cérebro humano processa o silêncio da mesma forma que o som[/caption]   Texto: Estação do Autor com O Globo/The New York Times Edição: Scriptum   O som do silêncio não é apenas uma expressão poética, inspiradora de versos, músicas, títulos de livros ou filmes. Pesquisadores da Universidade Johns Hopkins, nos EUA, fizeram experimentos que comprovaram que é verdadeira a expressão "som do silêncio". O estudo, publicado na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences, confirmou que o cérebro humano processa o silêncio da mesma forma que o som. Isso explicaria, por exemplo, porque uma pausa estranha durante uma conversa chama tanta atenção. Reportagem do The New York Times publicada pelo jornal O Globo (para assinantes) conta de que maneira os cientistas utilizaram ilusões auditivas para comparar como o cérebro humano processa o som e o silêncio. Chaz Firestone, professor assistente de ciências psicológicas e cerebrais, do Johns Hopkins Perception & Mind Laboratory, explica que a abordagem do estudo foi fazer com que nossos cérebros tratassem os silêncios da mesma forma que tratam os sons. “Se você pode obter as mesmas ilusões com os silêncios que obtém com os sons, então isso pode ser uma evidência de que literalmente ouvimos o silêncio."

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Com recorde de jovens no mundo, campanha quer ouvir o que eles pensam

Iniciativa da OMS, aliança global em defesa da saúde de mulheres, crianças e adolescentes quer ouvir pessoas entre 16 e 24 anos

[caption id="attachment_36698" align="aligncenter" width="560"] Nunca tivemos tantos jovens juntos habitando o mundo, mas a negligência com o bem-estar da juventude, seja em que país for, jamais foi tão aguda[/caption]   Texto: Estação do Autor com Agência Brasil Edição: Scriptum   Dados do Fundo de População das Nações Unidas apontam que hoje há aproximadamente 1,8 bilhão de jovens no planeta. Campanha da OMS, organizada pela Partnership for Maternal, Newborn & Child Health, aliança global em defesa da saúde de mulheres, crianças e adolescentes, quer ouvir pessoas entre 16 e 24 anos em todo o mundo. Seus desejos, perspectivas e carências servirão de base para a criação e fortalecimento de políticas públicas que atendem a essa população. Bethânia Lima, relações públicas e líder mobilizadora da campanha no Brasil, declarou em entrevista para Bruno de Freitas Moura, da Agência Brasil, que nunca tivemos tantos jovens juntos habitando o mundo. Ao mesmo tempo, a negligência com o bem-estar da juventude, seja em que país for, jamais foi tão aguda. Bethânia acrescenta que ninguém melhor que os próprios jovens para falar sobre sua própria realidade. Questões como depressão, desnutrição e evasão escolar afetam a saúde física e mental de grande parte da juventude e têm que ser consideradas. Os organizadores projetam mapear opiniões de 50 mil pessoas no Brasil e 1 milhão em todo o mundo. A campanha é on-line e o jovem não precisa se identificar completamente, sendo que as respostas são protegidas por leis de proteção de dados. A violência, incluindo a sexual, é uma preocupação presente na vida de parte dos adolescentes e não é à toa. O Atlas da Violência 2021 revela que entre os mais de 45 mil homicídios ocorridos em 2019, 51% vitimaram pessoas entre 15 e 29 anos. Entretanto, faltando alguns dias para o fechamento da campanha e com as primeiras respostas coletadas, já se pode afirmar que a juventude é uma geração também associada à esperança. É o que se percebe no depoimento de uma jovem que perdeu a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) por causa de uma operação policial na região em que vive. “Vou continuar tentando. A educação salva, e quero ser salva por ela", escreveu.

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Traços da natureza humana em debate no Espaço Democrático

Duas palestras trataram de temas como bondade, maldade, intolerância e preconceito

Reunião semanal de colaboradores do Espaço Democrático

Redação Scriptum Alguns dos principais traços da natureza humana – bondade, maldade, intolerância e preconceito – foram temas da reunião semanal do Espaço Democrático, a fundação para estudos e formação política do PSD, nesta terça-feira (30). O cientista político Rubens Figueiredo fez uma exposição sobre um fenômeno cada vez mais comum na sociedade moderna e para o qual cunhou a expressão “intolerância reversa”. O advogado e empresário Helio Michelini Pellaes Neto falou sobre o livro Humanidade: Uma história otimista do homem, lançado em 2019 pelo historiador holandês Rutger C. Bregman. Rubens Figueiredo defendeu a ideia do que tipifica como “intolerância reversa”. Em sua fala, traçou um paralelo entre a intolerância tradicional e a que chama de reversa. “Alguém ou algum grupo que não aceita ideias ou comportamentos de outra pessoa ou de outros grupos, o homem que não aceita a postura de uma mulher mais liberal ou o racista que acha o negro um ser inferior, podem ser considerados intolerantes tradicionais”, disse ele. O conceito da “intolerância reversa”, segundo ele, é a reação muitas vezes desproporcional daqueles que se sentem discriminados, sem necessariamente ser. “Parece existir uma espécie de necessidade de se apresentar como discriminado, mesmo quando isso não acontece de fato”, disse Figueiredo. Ele citou dois exemplos de intolerância reversa. O primeiro deles, um episódio ocorrido recentemente: o de uma mulher negra que foi obrigada a deixar um avião da Gol, em Salvador, após uma discussão sobre bagagens – como havia dificuldade para guardar suas malas a bordo, os comissários solicitaram que fossem despachadas, o que ela recusou. Ao deixar o avião, ela disse que estava sendo vítima de racismo. “Ela estava deixando o avião porque não quis despachar as malas, não porque é negra”, apontou Figueiredo, lembrando outro episódio, ocorrido em uma palestra, quando a plateia começou a fazer perguntas para o convidado. “Lá pela quarta ou quinta pergunta a pessoa disse: até que enfim você chamou uma mulher, insinuando que havia preconceito do mediador. “Não havia, ela apenas foi a quarta ou quinta a se inscrever, mas usou a ‘intolerância reversa’ para lançar uma suspeita sobre o mediador”. Já Helio Michelini falou sobre o best-seller de Bregman, que defende a tese segundo a qual o ser humano está programado para a bondade, não o contrário, o que contradiz a ideia de que, em situações críticas extremas, prevalece sempre a face mais agressiva do homem. Autor de quatro livros sobre história, filosofia e economia, o historiador holandês parte de extensa pesquisa para argumentar, com exemplos históricos, que acreditar na humanidade, na generosidade e na colaboração entre as pessoas é um comportamento que tem enormes implicações para a sociedade. Participaram da reunião semanal do Espaço Democrático e assistiram às exposições de Rubens Figueiredo e Helio Michelini Pellaes Neto o economista e gestor financeiro Flávio Chuery, o superintendente da fundação, João Francisco Aprá, os economistas Luiz Alberto Machado e Roberto Macedo, o cientista político Rogério Schmitt, o sociólogo Tulio Kahn, o consultor na área de saúde Januario Montone e os jornalistas Eduardo Mattos e Sérgio Rondino, coordenador de comunicação da Fundação Espaço Democrático.

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Parlamento é protagonista de principais reformas microeconômicas

Em palestra na fundação Espaço Democrático, cientista político Rogério Schmitt mostra a produção parlamentar na área

Reunião semanal do Espaço Democrático

Redação Scriptum O gesto debochado do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) na tribuna da Câmara dos Deputados, usando peruca para fazer um discurso transfóbico no Dia Internacional da Mulher, pode dar aos mais desavisados a falsa imagem de que o Congresso brasileiro é palco para bizarrices em série. Em palestra durante a reunião semanal do Espaço Democrático – a fundação para estudos e formação política do PSD –, nesta terça-feira (14), o cientista político Rogério Schmitt, mostrou que não é bem assim: o parlamento brasileiro está longe de ter esta representação. Ele apresentou a mais recente atualização do levantamento recorrente que faz das principais reformas microeconômicas em curso no País e concluiu: o Congresso Nacional é o protagonista da maior parte delas. “Dos 18 projetos que podem ser aprovados nos próximos anos, nada menos que 13, ou 72%, são iniciativa de deputados ou senadores e apenas 5 (28%) do Executivo”, apontou Schmitt. Está na Câmara Federal a origem de sete dos projetos apresentados. Entre os mais importantes está o da regularização fundiária (já aprovado pelos deputados em 2020), que aumenta o tamanho de terrenos da União, inclusive na Amazônia Legal, passíveis de regularização sem a necessidade de vistoria prévia, bastando apenas a análise de documentos e a declaração de quem ocupa a terra de que segue a legislação ambiental. A proposta de criação do Código de Defesa do Empreendedor (aprovado pelos deputados em dezembro de 2022), é outra proposta relevante, que iniciará tramitação no Senado. O texto define normas de proteção à livre iniciativa e ao livre exercício da atividade econômica, listando também os deveres do poder público na garantia da livre iniciativa. Tema polêmico, a regulamentação do lobby foi aprovada pelos deputados em novembro do ano passado e agora tramita no Senado. O texto normatiza a prática do lobby junto a agentes públicos dos três Poderes e determina práticas de transparência nas relações entre o setor privado e o setor público. Dos projetos com origem no Senado Federal, a nova Lei Geral do Esporte é um dos mais importantes. O texto já foi aprovado em plenário em junho de 2022 e na Câmara no mês seguinte. Como sofreu alterações, voltou para o Senado. Trata-se da substituição da Lei Pelé, de 1998, e reúne, em uma só legislação, todas as diretrizes de funcionamento, regulamentação e organização do desporto no País. Outro projeto relevante em curso, também de origem no Senado Federal, é o que vem sendo chamado de Supersalários do Funcionalismo, que já passou pela Casa em dezembro de 2016, foi aprovado na Câmara em julho de 2021 e está na fila de segunda votação no Senado. O texto limita os tipos de pagamento que podem ficar de fora do teto de remuneração do funcionalismo público nos três níveis federativos e em todos os Poderes. A Lei dos Defensivos Agrícolas, aprovada na Câmara em 2022, também nasceu no Senado Federal. Ela revoga a Lei dos Agrotóxicos (Lei 7.802, de 1989) e fixa prazo para a obtenção de registro de agrotóxicos no Brasil, além de centralizar no Ministério da Agricultura as tarefas de fiscalização e análise desses produtos para uso agropecuário. Prevê, ainda, a concessão de registro temporário se o prazo não for cumprido. Entre os projetos apresentados pelo Executivo, um deles é bastante polêmico: a privatização dos Correios, que já foi aprovada pela Câmara Federal em 2021 e agora tramita no Senado. Participaram da reunião semanal do Espaço Democrático e da palestra de Rogério Schmitt o economista e gestor financeiro Flávio Chuery, o advogado e empresário Helio Michelini, o gestor público e consultor na área da saúde Januario Montone, o superintendente da fundação, João Francisco Aprá, os economistas Luiz Alberto Machado e Roberto Macedo, o cientista político Rubens Figueiredo, o sociólogo Tulio Kahn e os jornalistas Eduardo Mattos e Sérgio Rondino, coordenador de comunicação da Fundação Espaço Democrático.

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