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Taxonomy - Manchete secundária

WhatsApp combaterá desinformação e abuso de IA nas eleições europeias

Microsoft, OpenAI e 17 outras empresas de tecnologia trabalharão em conjunto para evitar que conteúdos enganosos

[caption id="attachment_37921" align="aligncenter" width="560"] Será ativado um Centro de Operações Eleitorais para identificar possíveis ameaças e implementar mitigações em tempo real[/caption] Texto: Estação do Autor com Reuters/Folha de S.Paulo Edição: Scriptum   Às vésperas do período que antecede a eleição do Parlamento Europeu, a Meta anunciou a criação de uma equipe focada no combate à desinformação. A ideia é evitar abusos no uso da Inteligência Artificial em meio a preocupações com a interferência eleitoral e disseminação de conteúdo enganoso. Reportagem de Foo Yun Chee para a Reuters, publicada na Folha de S.Paulo, detalha a estratégia a ser usada para evitar o mau uso da IA generativa nas eleições do Bloco Europeu e em outros pleitos que acontecerão este ano em todo o mundo. Marco Pancini, chefe de assuntos da UE da Meta, dona do WhatsApp, Instagram e Facebook informa que, com a aproximação das eleições, será ativado um Centro de Operações Eleitorais para identificar possíveis ameaças e implementar mitigações em tempo real. Especialistas de inteligência, ciência de dados, engenharia, pesquisa, operações, política de conteúdo e jurídica da empresa se concentrarão no combate à desinformação, enfrentando operações de influência e combatendo os riscos relacionados ao abuso de IA, complementa Pancini. A Meta trabalha com 26 organizações independentes de verificação de fatos em toda a UE, abrangendo 22 idiomas e adicionará três novos parceiros em Bulgária, França e Eslováquia. Por outro lado, se juntam à empresa de metaverso social a Microsoft, OpenAI e 17 outras empresas de tecnologia que trabalharão em conjunto para evitar que conteúdos enganosos criados por Inteligência Artificial interfiram nas campanhas eleitorais ao redor do globo.

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Por que agricultores europeus sofrem distúrbios psicológicos

A crise é continental; mudanças climáticas e as políticas públicas para conter o aquecimento global pressionam trabalhadores

[caption id="attachment_37917" align="aligncenter" width="560"] Na Bélgica, quase metade dos 600 agricultores entrevistados reconheceu que seu trabalho causava sofrimento mental.[/caption] Texto: Estação do Autor com site DW Edição: Scriptum   Na Europa, agricultores sofrem dupla pressão. Por um lado, está a mudança climática e, por outro, as políticas públicas para conter o aquecimento global. Fazendeiros alemães protestam nas ruas contra o corte de subsídios, demonstrando esgotamento e sofrimento mental. A crise é continental. Recentemente, uma manifestação ganhou as manchetes com imagens de trabalhadores rurais em comboio de tratores buzinando e pilhas de pneus em chamas na parte externa do Parlamento Europeu. Reportagem de Kathleen Schuster publicada no site DW revela dados de pesquisas que documentam o lado mais silencioso e invisível dessa história. Estudo com mais de 250 agricultores irlandeses constatou que 20% tiveram pensamentos suicidas nas semanas anteriores ao protesto e quase 40% relataram ter sofrido estresse. Na Bélgica, quase metade dos 600 agricultores entrevistados reconheceu que seu trabalho causava sofrimento mental. Na Alemanha e na Áustria, mais de um quarto relatou estar sofrendo de esgotamento, o dobro da taxa observada na população em geral. Estima-se que 10% dos gases de efeito estufa da União Europeia sejam provenientes do setor agrícola, em grande parte produzidos pelo gado e pelos fertilizantes que liberam metano e óxido nitroso. Ambos são gases potentes que impulsionam o aquecimento do planeta. Os pesticidas, usados para manter a estabilidade das plantações, também são criticados por causar perda de biodiversidade. Muitos agricultores dizem que o plano de eliminar gradualmente os subsídios agrícolas – que levou milhares de agricultores às ruas na Alemanha e na França – foi apenas a gota d'água. O alemão Jürgen Donhauser, cuja fazenda é da família há gerações, explica que seus antepassados foram instruídos, após a Segunda Guerra Mundial, a "dar tudo de si para que não precisássemos mais passar fome". Porém, ele se ressente do que considera falta de respeito ao papel dos representantes da categoria enquanto administradores da terra e fornecedores de alimentos. "Estamos constantemente sendo criticados e isso é exaustivo. Quem quer ser chamado de assassino de insetos, envenenador de poços, torturador de animais? É claro que isso afeta a pessoa.", finaliza Donhauser.

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Como será a operação para recuperar tesouro de navio naufragado em 1708

Resgate custará mais de 4,5 milhões de dólares e terá um robô lançado a 600 metros de profundidade para alcançar a embarcação

[caption id="attachment_37912" align="aligncenter" width="649"] A valiosa carga, estimada em bilhões de dólares, está embaixo d’água desde junho de 1708, quando o barco foi emboscado e afundado por um esquadrão inglês.[/caption]     Texto: Estação do Autor com Revista Época Edição: Scriptum   A descoberta de um navio afundado em 1708 na costa de Cartagena, Colômbia, há sete anos, entra agora em sua fase crucial. A recuperação de peças consideradas um tesouro de “valor incalculável” esquecidas no fundo do oceano. Reportagem da AFP publicada na Revista Época (assinantes) revela detalhes e medidas de segurança que cercam a operação de extração das peças do galeão espanhol San José, submerso há três séculos no mar do Caribe. O San José naufragou nas águas próximas ao que era considerado o ponto chave do comércio entre a América e a Espanha durante a época da colonização. A embarcação havia saído de Portobelo, no Panamá, repleta de vasos, joias, pedras preciosas, ouro, prata e canhões. A valiosa carga, estimada em bilhões de dólares, está embaixo d’água desde junho de 1708, quando o barco foi emboscado e afundado por um esquadrão inglês. A operação de resgate, que deverá custar mais de 4,5 milhões de dólares, vai contar com um robô lançado a 600 metros de profundidade para alcançar a embarcação. Os especialistas trabalharão a partir de um navio da Marinha em um ponto no mar ainda não revelado. A medida é para não alertar caçadores de tesouros e piratas sobre a localização da descoberta arqueológica, considerada uma das maiores da história colombiana. Desde que foi localizado, em 2015, por pesquisadores e membros da força naval colombiana, o galeão tem sido objeto de disputas devido ao alto valor de sua carga de centenas de toneladas. A Espanha reivindicava o carregamento com base em uma convenção da Unesco da qual a Colômbia não faz parte. Também indígenas bolivianos do povo Qhara Qhara afirmavam que as riquezas foram retiradas de sua terra. Segundo o ministro da Cultura colombiano, Juan David Correa, os indígenas bolivianos manifestaram estar "dispostos a colaborar" com as intenções do governo colombiano. A ideia é "deixar de considerar que estamos diante de um tesouro que temos que brigar como se estivéssemos na época colonial, dos piratas que disputavam esses territórios", acrescentou.

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Curiosidades sobre a histórica passagem de Charles Darwin pelo Brasil

Naturalista britânico se encantou com a exuberância da natureza e indignou-se com a crueldade da escravidão

[caption id="attachment_37901" align="aligncenter" width="889"] Imagem de Charles Darwin sobreposta a um cartão postal do Rio de Janeiro[/caption] Texto Estação do Autor com Revista Galileu/globo Edição Scriptum Em 1832, quando esteve no Brasil, Charles Darwin ficou impressionado com o que viu. Considerado um dos cientistas mais importantes da história por sua teoria evolutiva, ele experimentou diferentes sensações. Ao mesmo tempo em que se encantou com a exuberância da natureza, indignou-se com a crueldade do regime de escravidão vigente à época. Depois de quase dois meses de viagem a bordo do lendário HMS Beagle, navio no qual passou cinco anos visitando diferentes continentes e coletando informações cruciais para sua teoria, o cientista chegou ao Arquipélago de São Pedro e São Paulo, na costa brasileira. Reportagem de Marilia Marasciulo para a Revista Galileu (assinantes) destaca impressões de Darwin, registradas em anotações e diários. Entre as curiosidades sobre a empreitada, registrou sua primeira vez sozinho em uma floresta baiana e o contato com uma tempestade tropical. Ao buscar abrigo debaixo de uma árvore com uma copa densa, ficou surpreso ao ver que em poucos minutos “uma pequena cachoeira já descia por seu tronco”. Foi quando, segundo ele, conheceu o verdadeiro significado da chuva. Darwin ficou encantado também com a beleza das flores, a fertilidade do solo e semelhanças entre espécimes tropicais e europeias. Em Pernambuco, ao mesmo tempo em que se chocou com a sujeira da capital, considerou curioso o recife que forma o porto da cidade. “Duvido que no mundo todo exista outra estrutura natural de aparência tão artificial”, escreveu. Já sua passagem por Salvador coincidiu com o  carnaval. O criador da Teoria da Evolução não gostou da tradicional festa brasileira. Na época, era comum entre os foliões atirar bexigas cheias d’água e farinha. “Difícil manter a dignidade”, registrou.

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