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Letalidade policial e crise na saúde são temas do Espaço Democrático

Reunião semanal da fundação de estudos e formação política do PSD discutiu dois temas da atualidade

[caption id="attachment_37993" align="aligncenter" width="560"] Reunião semanal de colaboradores do Espaço Democrático[/caption]   Redação Scriptum   O índice de letalidade policial no Brasil, que voltou a ser discutido depois da morte de quatro policiais militares na Região Metropolitana de São Paulo e das mortes de 40 suspeitos durante as Operações Escudo e Verão, na Baixada Santista, foi um dos temas reunião semanal do Espaço Democrático, a fundação para estudos e formação política do PSD, na tarde desta terça-feira (20). Outro tema discutido foi o caos administrativo e financeiro no Ministério da Saúde em meio a uma das maiores epidemias de dengue da história brasileira. O sociólogo Tulio Kahn, especialista em segurança pública e consultor da fundação do PSD, destacou que é previso ter cuidado com a interpretação de indicadores. “Quando o número de homicídios é decrescente, caso do Brasil desde 2017 e de São Paulo desde 2003, a proporção de mortes em confronto no total de homicídios tenderá obviamente a cair, mesmo que a letalidade continue igual em números absolutos”, lembrou. “Números brutos devem ser ponderados, séries longas são mais instrutivas do que curtas e é preciso cuidado com anos atípicos”. No caso específico de São Paulo, Kahn lembrou que embora as mortes em confronto tenham tido ligeira alta em relação a 2022 – 384 contra 275 –, o número é inferior a todos os outros anos, desde 2013. A grave situação do Ministério da Saúde foi abordada pelo gestor na área de saúde Januario Montone, também consultor do Espaço Democrático. Segundo ele, durante a gestão de Jair Bolsonaro o ministério sofreu uma devastação das equipes técnicas e da capacidade de gestão. “A ministra Nísia Trindade é uma excelente técnica, mas herdou uma série de problemas que não se resolve do dia para a noite”, disse. “Ela se tornou uma ministra fragilizada; precisava de equipe unida e flexibilidade orçamentária, mas não tem nem uma coisa, nem outra”. Participaram da reunião semanal da fundação do PSD, além de Tulio Kahn e Januario Montone, os economistas Luiz Alberto Machado e Roberto Macedo, os cientistas políticos Rubens Figueiredo e Rogério Schmitt, o superintendente do Espaço Democrático, João Francisco Aprá, e os jornalistas Eduardo Mattos e Sérgio Rondino, coordenador de comunicação da fundação.

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Superlaboratório Sirius vai analisar rochas do pré-sal em ‘condições reais’

Trabalho busca aperfeiçoar técnicas para obter mais precisão na interpretação de resultados durante a exploração dos recursos

    [caption id="attachment_37982" align="aligncenter" width="644"] A primeira imagem de microtomografia de raios X foi de uma rocha carbonática obtida na superfície da Terra, mas cuja composição é similar às rochas do pré-sal brasileiro.[/caption]   Texto: Estação do Autor com g1 Edição: Scriptum   Considerado o principal projeto científico brasileiro, o Sirius será usado pela primeira vez para explorar amostras de rochas do pré-sal em condições de pressão e temperaturas que simulam as encontradas nos reservatórios de petróleo em território nacional. O superlaboratório de luz síncrotron de quarta geração atua como uma espécie de "raio X superpotente", capaz de analisar diversos tipos de materiais em escalas de átomos e moléculas. Financiado por uma multinacional de energia norueguesa, o projeto reúne cientistas do Centro de Estudos de Energia e Petróleo (Cepetro), da Unicamp, do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), que abriga o acelerador de partículas, e da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Em reportagem de Fernando Evans para o g1, a pesquisadora líder na linha Mogno, do Sirius, Nathaly Archilha, afirma que amostras secas são comumente analisadas em outros síncrotrons pelo mundo. Entretanto, o setup experimental para simular condições de pré-sal brasileiro é único no planeta. Os reservatórios de petróleo estão localizados a uma profundidade de aproximadamente 7 mil metros. De acordo com o CNPEM, a linha Mogno foi projetada para ser uma linha de luz líder mundial, de micro e nano imagem, usando raios X de alto brilho, que permitem que o material seja estudado em diferentes resoluções, além de obtenção de imagens 4D. A primeira imagem de microtomografia de raios X foi de uma rocha carbonática obtida na superfície da Terra, mas cuja composição é similar às rochas do pré-sal brasileiro. Com previsão para durar quatro anos, o trabalho busca aperfeiçoar as técnicas de caracterização de rochas e da interação entre a rocha e o fluido para obter mais precisão na interpretação de resultados durante a exploração dos recursos. A estação Sírius é considerada ideal para atender diferentes áreas, como geociência, biológicas, ciências de materiais, da agricultura, de alimentos, bem como engenharia civil, bioengenharia, pesquisas relacionadas a papel e madeira, química, paleontologia, arqueologia, e herança cultural.

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Quais as chances de você ser atingido por lixo espacial?

Risco existe, mas segundo especialistas a probabilidade de alguém morrer em um acidente doméstico é 1,5 milhão de vezes maior

[caption id="attachment_37979" align="aligncenter" width="560"] Detritos entram na atmosfera do nosso planeta quase todas as semanas em trajetórias descontroladas[/caption]   Texto: Estação do Autor com Climatempo Edição: Scriptum   Estamos poluindo o espaço sideral e isso ocorre há décadas. Ainda que seja altamente improvável que atinjam uma pessoa, o Departamento Federal de Proteção Civil e Assistência a Desastres (BBK), da Alemanha, enviou um aviso aos residentes do país: nos dias 8 e 9 de março, pedaços de detritos espaciais poderiam sobrevoar ou até mesmo cair sobre o país. Reportagem de Josélia Pegorim para o site Climatempo aborda o assunto e mostra quais os tipos e consequências dos resíduos espaciais que chegam à Terra. Não foi surpresa que o pallet de baterias descartado da Estação Espacial Internacional (ISS) em 2021 tenha queimado ao reentrar na atmosfera, sobretudo acima da América Central. Pedaços menores de destroços teriam caído no Oceano Atlântico, em um corredor entre a Guatemala e a Flórida, nos Estados Unidos. Antes, o lixo espacial sobrevoou a Alemanha a uma altitude de 139 quilômetros, com a "trilha brilhante" no céu sendo observada por algumas pessoas. O objeto, do tamanho de um automóvel SUV, pesava cerca de 2,6 toneladas. Segundo a Agência Espacial Europeia (ESA), os detritos entram na atmosfera do nosso planeta quase todas as semanas em trajetórias descontroladas. Ou seja, não guiados por computadores ou humanos na Terra. O número tem aumentado desde a década de 1960. Em média, de 1960 a 2000, cerca de 500 pedaços de entulho espacial caíram por ano na Terra. Alice Gorman, arqueóloga e especialista em detritos espaciais, em entrevista ao site DW, em 2021, afirmou que alguns combustíveis de espaçonaves são tóxicos, como a hidrazina, por exemplo. Existem metais como o berílio e o magnésio que geralmente estão na forma de ligas, sendo que o berílio é bastante prejudicial. Com relação aos riscos que detritos espaciais causam, especialistas estimam que uma pessoa tem 65 mil vezes mais probabilidade de ser atingida por um raio do que por um pedaço de lixo espacial. E a probabilidade de alguém morrer em um acidente doméstico é 1,5 milhão de vezes maior do que de ter um detrito espacial atingindo a sua cabeça.

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Cartagena, a joia do Caribe colombiano, está afundando devido ao aquecimento global

O nível do mar sobe ano a ano e, recentemente, trouxe à tona ossadas de um cemitério de uma das cidades mais visitadas do caribe colombiano

[caption id="attachment_37972" align="aligncenter" width="560"] Atualmente, as autoridades locais estão estendendo 4,5 quilômetros de quebra-mar para amortecer o impacto das ondas.[/caption]     Texto: Estação do Autor com AFP/Folha de S.Paulo Edição: Scriptum   Aos poucos, a baía de Cartagena, na Colômbia, está sendo engolida pelo oceano. Com o aquecimento global, o nível do mar sobe ano a ano e, recentemente, trouxe à tona ossadas de um cemitério. Reportagem de David Salazar para a AFP, publicada na Folha de S.Paulo (assinantes), relata como a mudança climática afetou a paisagem e o cotidiano das pessoas em Cartagena, uma das cidades mais visitadas por turistas no caribe colombiano. A líder comunitária Mirla Aaron ficou chocada ao ver na beira da praia os ossos dos antigos habitantes de Tierra Bomba, uma ilha localizada em frente à luxuosa zona hoteleira de Cartagena. Além disso, o mar destruiu 250 casas da comunidade, o posto de saúde e comprometeu instalações elétricas. Soma-se aos efeitos climáticos o fato de que o principal porto comercial da Colômbia foi construído em um terreno com cavidades subterrâneas que colapsam, provocando seu afundamento. O cientista ambiental canadense Marko Tosic explica que o aumento no nível do mar na área costeira se deve à vulnerabilidade da cidade, ao aquecimento global e ao afundamento do solo que ocorre por fatores tectônicos e pela presença de vulcões submarinos. O cientista alerta que a situação do Caribe é gradual, mas se tornará letal. É uma mudança "muito pequena, estamos falando de milímetros ao longo dos anos, mas a inundação será sentida". Atualmente, as autoridades locais estão estendendo 4,5 quilômetros de quebra-mar para amortecer o impacto das ondas. Sem essa construção, a prefeitura projeta que 80% dos bairros estariam sob risco de inundação. Para Mauricio Giraldo, líder local e representante de pescadores, o escudo de pedras protege as atrações turísticas e os hotéis de luxo, porém altera a corrente marítima e afeta as áreas onde vivem os mais vulneráveis. Mirla Aaron cita Tierra Bomba como exemplo. Lá vivem "comunidades negras que foram escravizadas" e "que hoje resistem para não perder sua identidade".

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