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Matemáticos solucionam mistério do número ‘impossível’

Com o auxílio de um supercomputador, especialistas conseguiram calcular o nono número de Dedekind, problema considerado insolúvel por 32 anos

[caption id="attachment_36736" align="aligncenter" width="565"] Sequência numérica foi descoberta no século 19 pelo matemático alemão Richard Dedekind.[/caption]   Texto: Estação do Autor com g1 / DW Deutsche Welle Edição: Scriptum   Matemáticos vibraram com a notícia. É que, com ajuda de um supercomputador, dois grupos de pesquisa independentes da Universidade Católica de Leuven, na Bélgica, e da Universidade de Paderborn, na Alemanha, conseguiram calcular o nono número de Dedekind, que por 32 anos foi considerado um problema insolúvel. Reportagem da DW alemã publicada pelo g1 detalha como os pesquisadores solucionaram o mistério do número “impossível”, a sequência numérica descoberta no século 19 pelo matemático alemão Richard Dedekind. O conceito dos números de Dedekind é de difícil compreensão para quem não gosta de matemática. Seus cálculos são extremamente complexos. Os números dessa sequência aumentam exponencialmente a cada nova dimensão. Isso significa que ficam cada vez mais difíceis de definir, além de ficarem sempre maiores. Por isso, o valor de D(9) foi considerado por muito tempo impossível de se calcular. Em 1991, um supercomputador Cray-2, um dos mais poderosos da época, mas menos poderoso que um smartphone moderno, e o matemático Doug Wiedemann levaram 200 horas para calcular o D(8). O cientista da computação Lennart Van Hirtum, da Universidade de Paderborn, autor de um dos estudos, acredita que o cálculo do décimo Dedekind exigirá um computador ainda mais moderno do que os existentes atualmente. "Se calculássemos agora, era necessário um poder de processamento igual à potência total do Sol", disse Van Hirtum ao portal Live Science. Isso torna o cálculo "praticamente impossível", acrescentou.

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O silêncio tem som, comprova a ciência

Estudo, publicado em revista científica confirma que o cérebro humano processa o silêncio da mesma forma que o som

  [caption id="attachment_36696" align="aligncenter" width="475"] Estudo comprovou que o cérebro humano processa o silêncio da mesma forma que o som[/caption]   Texto: Estação do Autor com O Globo/The New York Times Edição: Scriptum   O som do silêncio não é apenas uma expressão poética, inspiradora de versos, músicas, títulos de livros ou filmes. Pesquisadores da Universidade Johns Hopkins, nos EUA, fizeram experimentos que comprovaram que é verdadeira a expressão "som do silêncio". O estudo, publicado na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences, confirmou que o cérebro humano processa o silêncio da mesma forma que o som. Isso explicaria, por exemplo, porque uma pausa estranha durante uma conversa chama tanta atenção. Reportagem do The New York Times publicada pelo jornal O Globo (para assinantes) conta de que maneira os cientistas utilizaram ilusões auditivas para comparar como o cérebro humano processa o som e o silêncio. Chaz Firestone, professor assistente de ciências psicológicas e cerebrais, do Johns Hopkins Perception & Mind Laboratory, explica que a abordagem do estudo foi fazer com que nossos cérebros tratassem os silêncios da mesma forma que tratam os sons. “Se você pode obter as mesmas ilusões com os silêncios que obtém com os sons, então isso pode ser uma evidência de que literalmente ouvimos o silêncio."

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Com recorde de jovens no mundo, campanha quer ouvir o que eles pensam

Iniciativa da OMS, aliança global em defesa da saúde de mulheres, crianças e adolescentes quer ouvir pessoas entre 16 e 24 anos

[caption id="attachment_36698" align="aligncenter" width="560"] Nunca tivemos tantos jovens juntos habitando o mundo, mas a negligência com o bem-estar da juventude, seja em que país for, jamais foi tão aguda[/caption]   Texto: Estação do Autor com Agência Brasil Edição: Scriptum   Dados do Fundo de População das Nações Unidas apontam que hoje há aproximadamente 1,8 bilhão de jovens no planeta. Campanha da OMS, organizada pela Partnership for Maternal, Newborn & Child Health, aliança global em defesa da saúde de mulheres, crianças e adolescentes, quer ouvir pessoas entre 16 e 24 anos em todo o mundo. Seus desejos, perspectivas e carências servirão de base para a criação e fortalecimento de políticas públicas que atendem a essa população. Bethânia Lima, relações públicas e líder mobilizadora da campanha no Brasil, declarou em entrevista para Bruno de Freitas Moura, da Agência Brasil, que nunca tivemos tantos jovens juntos habitando o mundo. Ao mesmo tempo, a negligência com o bem-estar da juventude, seja em que país for, jamais foi tão aguda. Bethânia acrescenta que ninguém melhor que os próprios jovens para falar sobre sua própria realidade. Questões como depressão, desnutrição e evasão escolar afetam a saúde física e mental de grande parte da juventude e têm que ser consideradas. Os organizadores projetam mapear opiniões de 50 mil pessoas no Brasil e 1 milhão em todo o mundo. A campanha é on-line e o jovem não precisa se identificar completamente, sendo que as respostas são protegidas por leis de proteção de dados. A violência, incluindo a sexual, é uma preocupação presente na vida de parte dos adolescentes e não é à toa. O Atlas da Violência 2021 revela que entre os mais de 45 mil homicídios ocorridos em 2019, 51% vitimaram pessoas entre 15 e 29 anos. Entretanto, faltando alguns dias para o fechamento da campanha e com as primeiras respostas coletadas, já se pode afirmar que a juventude é uma geração também associada à esperança. É o que se percebe no depoimento de uma jovem que perdeu a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) por causa de uma operação policial na região em que vive. “Vou continuar tentando. A educação salva, e quero ser salva por ela", escreveu.

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Traços da natureza humana em debate no Espaço Democrático

Duas palestras trataram de temas como bondade, maldade, intolerância e preconceito

Reunião semanal de colaboradores do Espaço Democrático

Redação Scriptum Alguns dos principais traços da natureza humana – bondade, maldade, intolerância e preconceito – foram temas da reunião semanal do Espaço Democrático, a fundação para estudos e formação política do PSD, nesta terça-feira (30). O cientista político Rubens Figueiredo fez uma exposição sobre um fenômeno cada vez mais comum na sociedade moderna e para o qual cunhou a expressão “intolerância reversa”. O advogado e empresário Helio Michelini Pellaes Neto falou sobre o livro Humanidade: Uma história otimista do homem, lançado em 2019 pelo historiador holandês Rutger C. Bregman. Rubens Figueiredo defendeu a ideia do que tipifica como “intolerância reversa”. Em sua fala, traçou um paralelo entre a intolerância tradicional e a que chama de reversa. “Alguém ou algum grupo que não aceita ideias ou comportamentos de outra pessoa ou de outros grupos, o homem que não aceita a postura de uma mulher mais liberal ou o racista que acha o negro um ser inferior, podem ser considerados intolerantes tradicionais”, disse ele. O conceito da “intolerância reversa”, segundo ele, é a reação muitas vezes desproporcional daqueles que se sentem discriminados, sem necessariamente ser. “Parece existir uma espécie de necessidade de se apresentar como discriminado, mesmo quando isso não acontece de fato”, disse Figueiredo. Ele citou dois exemplos de intolerância reversa. O primeiro deles, um episódio ocorrido recentemente: o de uma mulher negra que foi obrigada a deixar um avião da Gol, em Salvador, após uma discussão sobre bagagens – como havia dificuldade para guardar suas malas a bordo, os comissários solicitaram que fossem despachadas, o que ela recusou. Ao deixar o avião, ela disse que estava sendo vítima de racismo. “Ela estava deixando o avião porque não quis despachar as malas, não porque é negra”, apontou Figueiredo, lembrando outro episódio, ocorrido em uma palestra, quando a plateia começou a fazer perguntas para o convidado. “Lá pela quarta ou quinta pergunta a pessoa disse: até que enfim você chamou uma mulher, insinuando que havia preconceito do mediador. “Não havia, ela apenas foi a quarta ou quinta a se inscrever, mas usou a ‘intolerância reversa’ para lançar uma suspeita sobre o mediador”. Já Helio Michelini falou sobre o best-seller de Bregman, que defende a tese segundo a qual o ser humano está programado para a bondade, não o contrário, o que contradiz a ideia de que, em situações críticas extremas, prevalece sempre a face mais agressiva do homem. Autor de quatro livros sobre história, filosofia e economia, o historiador holandês parte de extensa pesquisa para argumentar, com exemplos históricos, que acreditar na humanidade, na generosidade e na colaboração entre as pessoas é um comportamento que tem enormes implicações para a sociedade. Participaram da reunião semanal do Espaço Democrático e assistiram às exposições de Rubens Figueiredo e Helio Michelini Pellaes Neto o economista e gestor financeiro Flávio Chuery, o superintendente da fundação, João Francisco Aprá, os economistas Luiz Alberto Machado e Roberto Macedo, o cientista político Rogério Schmitt, o sociólogo Tulio Kahn, o consultor na área de saúde Januario Montone e os jornalistas Eduardo Mattos e Sérgio Rondino, coordenador de comunicação da Fundação Espaço Democrático.

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