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Taxonomy - Manchete secundária
Comportamento pessoal e investimento
Economista Roberto Macedo sugere que as pessoas reflitam sobre suas decisões de consumo e aponta: sem poupança não é possível investir
Acidentes de trabalho matam 4 crianças por mês no Brasil
Embora seja proibido, o trabalho infantil não é considerado crime no Brasil; especialistas reivindicam campanhas de conscientização
[caption id="attachment_37315" align="aligncenter" width="1112"] Entre 2011 e 2020, foram 24.909 casos de acidentes e 466 mortes de menores de 18 anos em situações ligadas ao trabalho.[/caption]
Texto: Estação do Autor com site DW
Edição: Scriptum
O índice é alarmante. No Brasil, acidentes de trabalho matam quatro crianças por mês. É o que revela pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz a partir de dados colhidos na última década. Reportagem de Edison Veiga para o site DW mostra detalhes do levantamento realizado por pesquisadores da Fiocruz, publicado na Revista Brasileira de Saúde Ocupacional.
Entre 2011 e 2020, foram 24.909 casos de acidentes e 466 mortes de menores de 18 anos em situações ligadas ao trabalho. A média é, portanto, de 3,9 crianças e adolescentes mortos por mês. E 207 acidentados, muitos com consequências que vão durar a vida toda, como amputações de membros.
Mesmo com números elevados, a médica Élida Azevedo Hennington, uma das autoras da pesquisa, alerta que há subnotificação para tais casos. "Não é aceitável que nossos filhos possam frequentar a escola, brincar e se divertir, e desenvolver todo o seu potencial enquanto outras crianças, principalmente negras e pobres, não têm direitos nem oportunidades e vivem nos grotões ou nas periferias das grandes cidades, moram em habitações precárias, são obrigadas a trabalhar desde cedo porque passam fome e outras necessidades, correm riscos nas ruas, sofrem violências", lamenta.
Em comum, todos os especialistas reivindicam mais campanhas de conscientização que atinjam crianças e familiares, além dos potenciais empregadores. Embora seja proibido, o trabalho infantil não é considerado crime no Brasil. Autora do livro Crianças Invisíveis: Trabalho Infantil nas Ruas e Racismo no Brasil, a procuradora do trabalho Elisiane Santos ressalta que, na maioria dos casos, é possível enquadrar o empregador pelo crime de maus tratos, previsto no código penal. "Seria uma forma de punição", salienta. "Mas é uma lacuna a falta de tipificação do crime de exploração do trabalho infantil. Precisamos avançar na legislação."
Mercados editorial e de jornalismo se unem para lançar iniciativa global inédita sobre IA
Documento pretende orientar o desenvolvimento, a implementação e regulamentação de sistemas e aplicativos de Inteligência Artificial
[caption id="attachment_37118" align="aligncenter" width="560"] Modelos de IA devem respeitar os direitos humanos, a privacidade dos usuários e a legislação internacional.[/caption]
Texto: Estação do Autor com O Globo
Edição: Scriptum
Duas letras e um poderoso conceito por trás delas. Com o objetivo de garantir que o uso da tecnologia no setor criativo siga princípios éticos e responsáveis e respeite a propriedade intelectual, organizações internacionais se uniram para lançar o documento "Os Princípios Globais para Inteligência Artificial". A iniciativa inédita pretende orientar o desenvolvimento, a implementação e regulamentação de sistemas e aplicativos de Inteligência Artificial confiáveis.
Leia na reportagem publicada em O Globo (assinantes) detalhes sobre o manifesto assinado por instituições que representam empresas de jornalismo e entretenimento, editoras e publicações acadêmicas ao redor do mundo.
O texto alerta para a necessidade de que os modelos de IA não sejam usados para fins anticoncorrenciais que prejudicam o setor criativo. Além disso, devem respeitar os direitos humanos, a privacidade dos usuários e a legislação internacional.“Os Princípios Globais para a IA" também reforçam a importância de promover fontes de informação seguras e reconhecer o papel dos profissionais na criação de conteúdos de qualidade, utilizados no treinamento das bases de dados.
Para Angela Mills Wade, diretora-executiva do Conselho Europeu de Editores, o documento abre caminho para "uma poderosa convergência de inovação e desenvolvimento ético da IA". Por fim, Wade convoca os órgãos reguladores a estabelecerem estruturas legais que impulsionem a inovação e criem novas oportunidades de negócios, garantindo que a IA se desenvolva de forma responsável e sustentável para os setores editorial e jornalístico, respeitando plenamente seus direitos de propriedade intelectual.
Índia coloca robô explorador para ‘dormir’ na Lua após missão ser concluída com sucesso
Rover Pragyan entrou em modo de stand-by na região conhecida como a face escura do satélite, onde há crateras que nunca receberam luz solar
[caption id="attachment_37110" align="aligncenter" width="632"] Superfície da Lua vista do robô indiano[/caption]
Texto: Estação do Autor com g1
Edição: Scriptum
"Esperando um despertar bem-sucedido para outro conjunto de tarefas!”, comemorou a Agência Espacial da Índia, em uma rede social, referindo-se ao robô explorador em missão na lua. Por duas semanas, o rover Pragyan conduziu experimentos em uma área inexplorada do satélite natural da Terra. Agora, chegou a hora de descansar. Ele foi colocado no modo “dormir", mas mantém as baterias carregadas e o receptor ativo, caso tenha que voltar ao trabalho.
Leia mais sobre as descobertas da expedição lunar, em reportagem publicada no g1.
O robô indiano Pragyan pousou com sucesso no polo Sul da Lua no dia 23 de agosto, superando Rússia e Japão, que tentaram fazer missões semelhantes sem sucesso. A região, conhecida como a face escura do satélite, abriga grandes crateras que nunca receberam luz solar e, por isso, guarda grandes reservas de água congelada.
A exploração da superfície das regiões polares da Lua, compostas de rochas e solo, pode dar respostas sobre a formação do Sistema Solar. No mesmo dia em que o rover Pragyan foi desligado, a Índia lançou uma nova missão. Desta vez, enviou ao espaço um satélite para estudar o Sol. A sonda viajará por quatro meses até chegar ao destino ideal para iniciar novas pesquisas.