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Taxonomy - Manchete secundária

As casas feitas de lixo que dispensam ar-condicionado no deserto

Conhecidas como Earthships, foram projetadas de maneira sustentável com materiais naturais e resíduos como pneus velhos, garrafas vazias e barro

[caption id="attachment_38918" align="aligncenter" width="560"] Procura por essas residências diferenciadas vem crescendo em todo o mundo.[/caption]       Texto Estação do Autor com BBC Brasil Edição Scriptum   No estado americano do Novo México, estranhas casas ecológicas criadas há quase 40 anos se espalham pelo deserto. As habitações, que atingiram o equilíbrio entre a emissão e a absorção de carbono são conhecidas como Earthships ("naves terrestres", em inglês). Foram projetadas de maneira sustentável, com materiais naturais e resíduos como pneus velhos, garrafas vazias e barro. Reportagem de Linda Laban, para a BBC News, conta como surgiram e de que forma são feitas as Earthships. Sua construção requer menos insumos de construção tóxicos ou emissores de carbono, como concreto e plástico. E também não consomem recursos naturais preciosos, como florestas, por exemplo. Por isso, a procura por essas residências diferenciadas vem crescendo em todo o mundo. O movimento das Earthships começou nos anos 1970 e levou seu criador, o arquiteto Michael Reynolds, a fundar a empresa de construção ecológica Earthship Biotecture. A cidade de Taos, no sudoeste dos Estados Unidos, foi a incubadora perfeita para as casas com suas grossas paredes de pneus cheios de terra. Uma margem de solo construída a propósito rodeia a Earthship em três lados. Ela fornece massa isolante, que controla a temperatura. Para a refrigeração são utilizadas janelas tradicionais, abertas em locais altos sobre vigas de sustentação para obter ventilação cruzada, além dos tubos de ventilação da própria construção. A maioria das habitações consome apenas energia solar, mas algumas também têm turbinas eólicas como suplemento ou um forno a lenha, como reserva. Em Taos, os invernos são frios e com neve. Muitas vezes os verões são quentes e secos. Mas na Earthship a temperatura interna permanece perto de 21°C por todo o ano, independentemente das condições meteorológicas externas. Reynolds acredita que o momento atual não poderia ser mais oportuno para fazer com que as Earthships se tornem padrão. O objetivo do arquiteto é construir habitações comunitárias para aluguel, em resposta à falta de moradia e ao consumo de energia, que está devastando o planeta.

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O impacto da Inteligência Artificial no cotidiano das pessoas

Caderno Democrático disponível para leitura on-line ou download traz entrevista com Humberto Massareto, especialista no tema

Redação Scriptum

É inegável que as ferramentas de Inteligência Artificial (IA) promoverão grandes transformações no mercado de trabalho do mundo todo. Muitas ocupações desaparecerão, mas outras tantas serão criadas à medida em que o conhecimento for avançando. Este é o fenômeno que envolve as tecnologias inovadoras. “Toda vez que ocorre algo de impacto profundo, processos são acelerados”, lembra o professor Humberto Massareto, personagem do caderno Uma revolução em nossas vidas: o impacto da Inteligência Artificial,disponível para leitura on-line ou download no site do Espaço Democrático, a fundação para estudos e formação política do PSD. A publicação traz a íntegra da entrevista que ele deu para o programa Diálogos no Espaço Democrático.

Mestre em Gestão da Educação Profissional Tecnológica, Massaretto estuda a IA a partir de um ponto de vista que define como humanístico, “em que a tecnologia é usada como facilitador” do cotidiano das pessoas. Na entrevista concedida ao jornalista Sérgio Rondino, ao sociólogo Tulio Kahn, ao gestor público Januario Montone e aos economistas Luiz Alberto Machado e Roberto Macedo, ele destacou que o impacto da IA nas mais variadas áreas do conhecimento será enorme nos próximos anos. Como exemplo, citou as mudanças que poderão ser implementadas na saúde. “A medicina já vinha sendo impactada; a China, vai inaugurar um hospital que atenderá por IA até 3 mil pacientes por dia”, disse, referindo-se a um centro médico da Universidade Tsinghua.

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Como o comportamento digital do Brasil mudou nos últimos 20 anos

A mudança drástica de comportamento dentro e fora da internet mostrou que é impossível desvincular a “vida real” da vida digital atualmente

  [caption id="attachment_38900" align="aligncenter" width="560"] A possibilidade de interação, compartilhamento e presença virtual na vida de alguém fez surgir comportamentos que não existiam [/caption]       Texto Estação do Autor com estadão/Link Edição Scriptum   Há 20 anos, quando o primeiro Iphone sequer havia sido lançado no Brasil e a internet banda larga dava seus primeiros passos, o termo cultura digital parecia um conceito vindo do futuro. Conversar com estranhos era uma prática a ser evitada. Ainda assim, com o passar do tempo, salas de bate-papo e aplicativos de namoro se multiplicaram. Se tornaram uma das formas mais comuns de conhecer novas pessoas. Se no início desses serviços muita gente tinha preocupação em não se mostrar demais, hoje exibir a vida em rede social pode até ser uma profissão. Reportagem de Bruna Arimathea para o caderno Link do Estadão (assinantes) analisa o impacto da internet e das redes sociais moldando o comportamento de diferentes gerações num caminho sem volta. Não foi apenas nas mensagens via computador que canais de comunicação mudaram a forma como as pessoas falam umas com as outras. Posteriormente, os mensageiros, como o WhatsApp, se tornaram uma das principais formas de comunicação no Brasil, substituindo o SMS e as ligações, que eram basicamente o único jeito de conversar rapidamente com quem não estava por perto. Mas, talvez, o principal vetor de mudanças em nossas vidas digitais seja as redes sociais. A possibilidade de interação, compartilhamento e presença virtual na vida de alguém fez surgir comportamentos que não existiam e trouxe para a vida real aspectos que pareciam exclusivos do digital. Para Bia Granja, especialista em economia de criadores na web, as redes sociais se tornaram pós-sociais, priorizando conteúdos criados para engajamento. Um exemplo é o TikTok, que promove vídeos curtos e virais. A amplitude das redes revelou também um outro aspecto da cultura digital: a validação de influência nas plataformas. Instaurou-se o desejo de ser reconhecido seja com likes, compartilhamentos ou mesmo comentários que possam gerar reações na web. À medida que grande parte do cotidiano acontece on-line, a desinformação também ganhou impulso nas plataformas. Parte disso ocorre devido a necessidade de atenção das pessoas, que passaram a postar apenas em busca de curtidas, mesmo que o conteúdo seja falso. A mudança drástica de comportamento dentro e fora da internet nos últimos 20 anos mostrou que é impossível desvincular a “vida real” da vida digital atualmente. Seja nas redes sociais ou mesmo apenas em plataformas básicas de comunicação, nosso comportamento segue sendo moldado pelo quão on-line nós estamos.

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Cientistas descobrem que cães estão entrando em uma nova fase da evolução

Pesquisadores da Universidade de Linköping, na Suécia, defendem que o novo estágio de domesticação está ligado à ocitocina, responsável pelo vínculo social em cachorros

  [caption id="attachment_38884" align="aligncenter" width="560"] Hormônio oxitocina está levando os cachorros a terem um contato cada vez mais próximo com seus donos.[/caption]   Texto Estação do Autor com O Globo e agências internacionais Edição Scriptum   O melhor amigo do homem pode estar passando por outra onda de domesticação. Segundo pesquisadores da Universidade de Linköping, na Suécia, a nova fase de evolução dos cães está ligada à ocitocina, conhecida como o 'hormônio do amor', responsável pelo vínculo social em cachorros, especialmente em cães de serviço. Reportagem produzida por agências internacionais e publicada em O Globo mostra resultados do estudo da universidade sueca que desvendam como essa substância age, levando os cachorros a terem um contato cada vez mais próximo com seus donos. Apenas algumas décadas atrás, os cães eram vistos como animais de trabalho, encarregados de caçar pragas, pastorear o gado e proteger as casas. Mas, atualmente, sua companhia é a maior prioridade para os donos desses bichos de estimação. Segundo o jornal britânico Daily Mail, os cientistas apontam que à medida em que os humanos domesticaram os lobos, os transformando nos animais de estimação afetuosos que conhecemos hoje em dia, a sensibilidade dos caninos à ocitocina aumentou. Estudos anteriores à pesquisa realizada em 2017 apontam que variações no material genético, localizado próximo ao gene que codifica os receptores de ocitocina, influenciam a capacidade de comunicação dos cães. Isto é, as habilidades sociais de um cachorro estão parcialmente entranhadas em sua genética, em especial nos genes que controlam a sensibilidade à ocitocina. Para Brian Hare, professor de antropologia evolucionária na Duke University, na Carolina do Norte (EUA) e diretor do Duke Canine Cognition Center, e Vanessa Woods, do programa Puppy Kindergarten, que treina filhotes para se tornarem cães de serviço, as novas pressões sociais têm impulsionando uma terceira onda de domesticação canina, com cães de serviço representando os membros mais evoluídos da matilha. "Cães de serviço podem se parecer com um labrador retriever comum, mas comparados com cães de trabalho militar ou mesmo com um labrador de família comum, eles são quase uma raça diferente. As diferenças entre cães de companhia e cães de estimação também demonstram o quão diferente uma população de cães pode se tornar em menos de 50 anos", finalizaram.

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