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Taxonomy - Manchete secundária

Laboratórios conseguem diagnóstico mais rápido com uso de inteligência artificial

No futuro, cruzamento de dados de diferentes diagnósticos por meio da tecnologia ajudará a identificar riscos específicos de cada paciente

  [caption id="attachment_39434" align="aligncenter" width="560"] É possível fazer o dobro de exames no mesmo equipamento e promover melhor experiência para o cliente.[/caption]     Texto Estação do Autor com Folha de S.Paulo Edição Scriptum   Graças ao uso de inteligência artificial em laboratórios de diagnósticos houve um aumento significativo na velocidade dos exames e dos resultados. Segundo empresas do setor, a tecnologia deve elevar a personalização da medicina no futuro. Hoje, com a ajuda de algoritmos, a ressonância magnética já consegue cortar o tempo de captura das imagens, aumentando a produtividade dos laboratórios. Reportagem de Joana Cunha para a Folha de S.Paulo (assinantes) mostra que, além da  dinamizar exames e diagnósticos, a inteligência artificial também tem atuado em funções da gestão, como a otimização do atendimento móvel, que é o serviço prestado na casa do cliente para coletar exames de sangue. A presidente do Grupo Fleury, que iniciou o projeto da ressonância magnética em 2022, Jeane Tsutsui explica que atualmente é possível fazer o dobro de exames no mesmo equipamento e promover melhor experiência para o cliente. A Dasa, proprietária de marcas como Alta, Delboni, Salomão Zoppi e Lavoisier, informa que mais de 50% de suas máquinas de ressonância já utilizam o algoritmo. Victor Gadelha, superintendente de Pesquisa, Ensino e Inovação da empresa, conta que a redução do tempo do exame proporcionou maior conforto a pacientes com claustrofobia, diminuindo o tempo em que precisam permanecer no equipamento fechado. Outro exemplo de eficiência do uso da IA é o reconhecimento de padrões em imagens de tomografia. De acordo com as empresas, essa tecnologia identifica diagnósticos potencialmente mais graves no momento da captação das imagens, permitindo que esses casos sejam priorizados sem precisar aguardar na fila para o médico fazer o laudo. Segundo a Dasa, desde 2017, a integração de equipes de médicos, cientistas de dados e engenheiros de software testou dezenas de soluções de empresas nacionais e internacionais e desenvolveu internamente mais de 30 modelos de IA. Para o futuro, a ideia é que, cada vez mais, o cruzamento de dados de diferentes diagnósticos por meio da tecnologia ajude a identificar riscos específicos de cada paciente, permitindo maior personalização dos tratamentos.

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Startup lança robô com ‘músculos’ que consegue imitar movimentos humanos

O Protoclone, primeiro androide bípede e musculoesquelético do mundo, é alimentado por água

[caption id="attachment_39431" align="aligncenter" width="560"] Startup usa um sistema arrojado de músculos artificiais, o que garante os movimentos suaves e realistas.[/caption]       Texto Estação do Autor com Estadão Edição Scriptum   Tudo começou com uma mão robótica capaz de imitar a humana, com ossos e músculos artificiais. O polegar da invenção conseguia pegar bolas com facilidade e realizava outras rotações precisas. A partir dessa base, a Clone Robotic, uma startup polonesa, criou o Protoclone, robô feito com mais de mil fibras musculares artificiais e 500 sensores. O robô é alimentado por água, o que otimiza sua eficiência energética, além de evitar ruídos de motores a combustão e elétricos. A startup usa um sistema arrojado de músculos artificiais, o que garante os movimentos suaves e realistas. Reportagem de João Pedro Adania para o Estadão (assinantes) traz mais detalhes sobre o projeto. Segundo a CloneRobotic, “para obter as qualidades desejáveis do músculo esquelético de mamíferos, uma fibra muscular sintética adequada deve responder em menos de 50 milissegundos com uma contração descarregada maior que 30% e, pelo menos, um quilo de força de contração para uma única fibra muscular de três gramas”. O sistema esquelético do Protoclone contém 206 “ossos” (a mesma quantidade dos humanos) e um pequeno número de fusões ósseas. “As articulações são totalmente feitas com ligamentos artificiais e tecidos conjuntivos”, diz a empresa. Equipado com quatro câmeras de profundidade no crânio para entender o espaço ao seu redor, o robô também “enxerga” por meio de 70 sensores inerciais que tem a missão de reconhecer, localizar, orientar e direcionar a força necessária do próprio corpo. Ao todo, 320 sensores de pressão são usados para feedback de força em nível muscular. Essa tecnologia foi chamada de Myofiber. O Protoclone é o primeiro androide bípede e musculoesquelético do mundo, afirma a Clone Robotics. Em dezembro, a startup entrou no mercado de robótica humanoide com o lançamento do Clone Alpha, uma versão demo do robô humanoide em escala real anunciado nesta semana.

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Nenhum país eliminou desigualdade entre homens e mulheres, diz ONU

ONU Mulheres aponta que no Brasil o orçamento é o principal impedimento para desenvolver ações efetivas e consistentes para mudar este cenário

[caption id="attachment_39420" align="aligncenter" width="560"] Ana Carolina Querino: "não basta ter uma estrutura se não há insumos adequados, com recursos humanos adequados e com o financiamento"[/caption]

Texto Estação do Autor com Agência Brasil

Edição Scriptum

 

Três décadas após a Declaração de Pequim, nenhum país erradicou totalmente as desigualdades entre homens e mulheres ou implementou integralmente as medidas previstas no compromisso internacional. A informação é da ONU Mulheres, entidade dedicada à promoção dos direitos das mulheres e da igualdade de gênero. Ao todo, 189 países, entre os quais o Brasil, se comprometeram, em 1995, a reduzir tais desigualdades. Reportagem de Mariana Tokarnia para a Agência Brasil traz mais detalhes sobre o assunto.

Segundo Ana Carolina Querino, representante da ONU Mulheres no Brasil, o orçamento é o principal impedimento para que os países desenvolvam ações efetivas e consistentes para mudar este cenário. “Não basta ter políticas, não basta ter sistemas, não basta ter uma estrutura se não se alimenta essa estrutura com os insumos adequados, com recursos humanos adequados e com o financiamento”, afirma.

Lançado nesta terça-feira (18), o relatório Revisão de Políticas Públicas para Equidade de Gênero e Direitos das Mulheres, elaborado pelo Tribunal de Contas da União (TCU), faz parte do monitoramento no Brasil da Declaração e Plataforma de Ação de Pequim, estabelecidos na 4ª Conferência Mundial sobre as Mulheres em 1995. Na plataforma são definidas 12 áreas, com estratégias e objetivos para serem cumpridos. Entre elas estão educação, saúde, meio ambiente, violência contra as mulheres, mulheres no poder e mulheres e pobreza.

O documento mostra que entre os desafios no Brasil estão a continuidade das políticas públicas voltadas às mulheres e o acompanhamento da execução e dos resultados. Além disso, monitora também a produção de dados sobre as desigualdades de gênero, para que as ações desenvolvidas sejam aprimoradas.

As mulheres representam 51,2% da população brasileira, de acordo com dados de 2024 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) do IBGE. Ainda assim, a desigualdade de gênero é um problema estrutural que se manifesta em várias dimensões da vida social, econômica, política e cultural, refletindo em discriminação, violência, acesso limitado a recursos econômicos e disparidades em participação política, salários, emprego, educação e saúde.

Para o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), acabar com todas as formas de discriminação contra as mulheres e meninas “é fundamental para acelerar o desenvolvimento sustentável, tendo em vista que o empoderamento feminino tem efeito multiplicador e ajuda a promover o crescimento econômico e o desenvolvimento em nível mundial”, conclui o relatório.

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Aranha robô pode ajudar a encontrar minas terrestres escondidas

Dispositivo do tamanho da palma da mão, adaptado a superfícies de diferentes tipos, foi projetado por pesquisadores americanos

[caption id="attachment_39385" align="aligncenter" width="560"] Pesquisadores estudam utilização da aranha robô para remoção de minas terrestres e monitoramento ambiental[/caption]     Texto Estação do Autor com Galileu Galilei Edição Scriptum Fabricado com uma impressora 3D, um robô do tamanho da palma da mão foi criado por pesquisadores que estudam sua utilização para remoção de minas terrestres e monitoramento ambiental. No futuro, enxames de minirrobôs poderão ser usados em situações de risco, segundo estudo publicado na Nature Communications. Em seu doutorado, Markus Nemitz, professor assistente de engenharia mecânica na Universidade Tufts, nos EUA, desenvolvia algoritmos para controlar grandes grupos de robôs. Assim, a equipe podia compartilhar informações e modificar o comportamento de acordo com as necessidades do grupo. O professor percebeu que embora estivessem criando algoritmos para simulações, não havia sistemas de robôs reais para demonstrá-los. Reportagem publicada na revista Galileu Galilei mostra como, a partir desse desafio, o projeto evoluiu, chegando a dispositivos projetados para se deslocar sobre diversas superfícies. Eles têm aparência semelhante à de aranhas. No entanto, sua estrutura combina componentes macios e rígidos, inspirados na anatomia de répteis e mamíferos. Assim como esses animais, os robôs possuem estruturas ósseas conectadas por articulações revestidas de cartilagem, o que lhes confere alta resistência a impactos físicos. Enquanto outros robôs são totalmente rígidos e precisam realizar correções rápidas e precisas para se manterem em pé em terrenos irregulares, os com articulações macias se adaptam melhor às superfícies, tornando o movimento mais fluido e eficiente. Os pesquisadores acreditam que eles podem atuar em missões de busca e resgate após terremotos, no monitoramento de incêndios florestais e até na agricultura, ajudando a controlar pragas e a acompanhar as condições do solo. A impressão de robôs em 3D, além de reduzir os custos, acelera o processo de fabricação, tornando possível imprimir centenas de unidades em um único dia, desde que se tenha um conjunto de impressoras operando simultaneamente.

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