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Planos fechados de previdência: o que muda com a adesão automática

Para o economista Roberto Macedo, novidade é importante para incentivar o trabalhador a fazer poupança previdenciária. Ouça

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Estudante mineira de 17 anos é a mais jovem a entrar na lista da Forbes Under 30

Millena Xavier e o amigo Lucas Tejedor desenvolveram a ONG Prep Olimpíadas, que estimula a participação de jovens em olimpíadas científicas

[caption id="attachment_37859" align="aligncenter" width="646"] Milena Xavier: "Abrir portas para que jovens como eu enxerguem oportunidades”[/caption]     Texto Estação do Autor com g1 Edição Scriptum Nascida em Juiz de Fora, a mineira Millena Xavier ganhou destaque como a mais jovem estudante a fazer parte da lista da Forbes Under 30, na categoria Ciência e Educação. Desde 2014 o ranking reconhece jovens empreendedores, criadores e game-changers de até 30 anos que revolucionam os negócios e transformam o mundo. Ela e o amigo Lucas Tejedor desenvolvem a ONG Prep Olimpíadas, que estimula a participação de jovens em olimpíadas científicas. Reportagem de Ana Clara Ciscotto e Victória Jenz para o site g1 dá mais detalhes sobre a trajetória da estudante que já coleciona 38 premiações em competições científicas, sendo três ouros nas Olimpíadas Brasileiras de Tecnologia e Informática. A ideia do projeto surgiu após Millena perceber que alguns estudantes tinham dificuldades em se inscrever nas competições científicas e encontrar materiais necessários para os estudos. A ONG Prep Olimpíadas, que utiliza ferramentas de Inteligência Artificial para buscar vagas em processos e conteúdos, já impactou cerca de 60 mil jovens em situação de vulnerabilidade social. “Quero estudar em Stanford, montar a minha própria empresa e ajudar jovens que desejam estudar fora por meio de uma Fundação Social, assim como estão me ajudando atualmente. Espero poder abrir portas para que jovens como eu enxerguem essas oportunidades, que antes eram ocultas”, declara a jovem.

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Em busca da redução da desigualdade de renda

Dados da ONU indicam que os 10% mais ricos ganham mais da metade da renda nacional; mudar o cenário é uma responsabilidade que deve ser compartilhada por todos os setores da sociedade, escreve Ricardo Patah

Ricardo Patah, presidente nacional da União Geral dos Trabalhadores e conselheiro do Espaço Democrático Edição Scriptum O Brasil ainda é um dos países mais desiguais do planeta. De acordo com o relatório do Laboratório das Desigualdades Mundiais (2021), realizado em colaboração por mais de cem pesquisadores de diversos países, somos o segundo país mais desigual entre os membros do G20 (atrás apenas da África do Sul). Dados da ONU indicam que os 10% mais ricos do Brasil ganham mais da metade da renda nacional. A pandemia de Covid-19 foi um dos motivos para o aumento dessa concentração. O outro foi o governo Jair Bolsonaro, que encostou o corpo para a administração e se dedicou apenas à política, buscando a reeleição. Em 2019, por exemplo, o 1% mais rico do nosso País detinha 46,9% da renda total. Em 2020, esse número subiu para 49,6% —quase a metade da renda nacional, portanto, foi para os mais ricos. Caso o nosso País retome o ritmo de redução da desigualdade, como a que imprimiu de 2001 a 2014, seriam necessários pelo menos 30 anos para chegar ao mesmo indicador de Itália e Rússia, os países europeus mais desiguais. Para atingir o índice Gini da França seriam precisos 43 anos. Mesmo que repetisse, por vários anos, o ritmo acelerado de 2022, maior queda de desigualdade da atual série, seriam necessários pelo menos três anos e dez meses para chegar no patamar da Argentina. O aumento de renda em 2022 foi motivado pelo reinício das atividades econômicas pós-pandemia, apesar da falta de ação do governo Bolsonaro. Um livro recém-lançado, Os Ricos e os Pobres, do sociólogo Marcelo Medeiros, relata a situação da população brasileira. O autor diz que "o topo é tão mais rico que o restante, mas tão mais rico, que é desigual até mesmo em relação às rendas mais altas. O 1% mais rico, por exemplo, é sete vezes mais rico que aqueles que estão no começo dos 10% mais ricos". A obra traz ainda uma observação importante para reflexão, quando cita que "a concentração é tão grande que uma distribuição hipotética de metade da renda do 1% mais rico seria suficiente para quase dobrar a renda da metade mais pobre dos adultos". Já sabemos que o Brasil se caracteriza por uma grande massa homogênea de pessoas de renda baixa e de um grupo pequeno e bastante heterogêneo de pessoas muito mais ricas que as demais. Poucos têm muito, e muitos têm pouco. Mudar esse cenário é uma responsabilidade que deve ser compartilhada por todos os setores da sociedade. E é uma necessidade urgente, levando-se em conta ainda as consequências nefastas levantadas por Medeiros. "A desigualdade extrema traz problemas de várias ordens: submete uma grande massa de pessoas a condições degradantes, questiona os fundamentos morais da sociedade e atrapalha o crescimento econômico". A busca pela necessária justiça social envolve um longo caminho. Um aspecto fundamental é o aumento da produtividade no trabalho, por meio da educação, que poderia gerar mais renda nas mãos de quem produz. Outros fatores importantes seriam a adoção de políticas governamentais que beneficiem os mais pobres, a revisão dos benefícios sociais menos eficientes e uma nova definição de pobreza. Publicado originalmente na edição de 11 de fevereiro da Folha de S. Paulo Os artigos publicados com assinatura são de responsabilidade de seus autores e não representam necessariamente a opinião do PSD e da Fundação Espaço Democrático. Sua publicação obedece ao propósito de estimular o debate dos problemas brasileiros e mundiais e de refletir as diversas tendências do pensamento contemporâneo.

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Dois momentos e um profundo contraste

Economista Luiz Alberto Machado usa o filme ‘O sequestro do voo 3751’ como pano de fundo para comentar dois períodos desiguais da economia brasileira

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