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{ ARTIGO }

Mulheres do PSD brilhando

Alda Marco Antonio, coordenadora nacional do núcleo feminino do PSD, aponta que elas já são 44% do total de filiados do PSD e representam a maior bancada no Senado Federal: seis mulheres

Alda Marco Antoniocoordenadora nacional do PSD Mulher

Edição: Scriptum

Com dez anos de existência completados, o PSD consolida-se como nasceu: um partido de centro no espectro ideológico, e mesmo após processos que redundaram na fusão de diferentes siglas, o nosso partido continua grande e absolutamente relevante no ambiente político.

Nós, as mulheres, somos 44% do total de filiados do PSD e, para orgulho de todas as militantes da nossa agremiação, temos a maior bancada no Senado Federal. São seis mulheres, políticas de muita experiência, que estão constantemente apresentando à sociedade brasileira o quanto são valorosas para o debate dos grandes temas públicos. E o PSD Mulher acompanha de perto a atuação de cada uma, se orgulhando daquilo que estão produzindo, como mostramos rapidamente a seguir.

Essas seis mulheres de fibra e com muito a apresentar, compõem junto aos colegas do nosso PSD a maior bancada na Casa – o partido tem 15 senadores. Ressalto o trabalho da bancada do PSD no Senado, mas reafirmo que precisamos buscar o equilíbrio e mais representatividade, equalizando o número de homens e mulheres.

Mara Gabrilli, senadora por São Paulo, exerce uma luta incansável em defesa das mulheres e também da população que necessita de atendimento especial. Mara recebeu destaque por sua missão em Nova York, nos Estados Unidos, quando conheceu e testou o exoesqueleto, equipamento que pode oferecer atendimento a milhões de pessoas com deficiência motora, e discutiu como aquela tecnologia pode chegar ao País quando se tornar realidade. A senadora também teve transformada em lei, em maio último, a prorrogação das deduções do Imposto de Renda para doações a programas de tratamento e prevenção ao câncer.

Eliziane Gama, do Maranhão, ocupa com bravura a relatoria da CPMI que investiga os atos de 8 de janeiro. Esta missão, em meio a uma série de outras iniciativas de seu mandato, reafirma o papel e a coragem desta parlamentar.

Destaco também a senadora Daniella Ribeiro, da Paraíba, que, com muita efetividade coordena a Liderança Feminina no Senado. Daniella também preside a Comissão Mista de Orçamento, organismo tão importante no processo de acompanhamento de dispêndios e estruturação de programas do Governo Federal. Nossa companheira também luta pela aprovação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 38/2015, que prevê a presença das mulheres nas mesas diretoras do Senado e da Câmara dos Deputados.

Zenaide Maia (Rio Grande do Norte), que exerce a importante função de procuradora da mulher no Senado e nesta missão articula diálogos e busca proposições voltadas à igualdade de gênero, trabalha também pela aprovação do Projeto de Lei 2325/21, impedindo que sejam invocados argumentos como “defesa da honra” ou “violenta emoção” para os casos de feminicídio. A matéria está no momento em tramitação na Câmara. Outro projeto de Zenaide, de mesmo recorte – fundamental –, apresentado quando ocupou mandato na Câmara, o PL 2757/19 impede que a pena de prisão em casos de feminicídio seja substituída por pagamento de multas ou prestação de serviços comunitários. Esta proposta foi relatada por Eliziane Gama, que deu parecer favorável à sua aprovação.

A companheira Jussara Lima, do Piauí, tem uma atuação de destaque na Comissão de Educação do Senado, e entre outras iniciativas relatou projeto que inscreve a médica negra Maria Aragão no rol dos “heróis da pátria”. Jussara também fez valer seu projeto de discussão sobre a atuação de psicólogos e assistentes sociais nas escolas do País – assunto tão em voga com os tristes episódios recentes de violência e ataques em unidades em diferentes cidades do Brasil. A Comissão de Educação aprovou requerimento convocando audiência pública sobre o tema, buscando viabilizar a aplicação da lei 13.935/19, que determina aos sistemas educacionais ações para efetivação da presença desses profissionais.

Margareth Buzetti, do Mato Grosso, integra diferentes estruturas de relevo na câmara alta, como a titularidade na Comissão de Meio Ambiente a Comissão de Agricultura e Reforma Agrária, além da Frente Parlamentar de Apoio ao Microcrédito e às Finanças. Além de debater em plenário e nesses espaços uma série de propostas para o País, também apresentou proposições como o PL 2275, que amplia direito à reconstrução dos seios das mulheres no Sistema Único de Saúde e pelos planos de saúde – iniciativa que, como ela ressalta, deve ir além dos casos de câncer mamário, já que permite à mulher reconquistar autoestima.

Esse é um breve resumo da atuação das nossas senadoras. Tenham certeza de que há muito mais iniciativas, e faço o convite a todas e todos que acompanhem os trabalhos do legislativo federal e do Senado, em especial, assim como de Assembleias Legislativas e Câmaras Municipais, além do executivo, nas três esferas. Pelos canais do nosso partido (sites e as redes sociais), acompanhando os sites institucionais de governos e legislativos e seguindo também muito de perto pela mídia. E que participem, atuando, propondo e cobrando, em especial as mulheres. Para termos mais voz e podermos influir nos destinos do País. Fica aqui a máxima tantas vezes repetida (originalmente atribuída a Platão), mas ligeiramente adaptada: se o castigo dos bons que não fazem política é serem governados pelos maus, é castigo em dobro para as competentes e propositivas mulheres, se elas não participarem, deixando-se governar muitas vezes por maus homens!

O nosso PSD incentiva e organiza ações afirmativas para a participação da mulher na política. O PSD considera fundamental esse tema, o que reflete, por exemplo, na maior bancada feminina no Senado na atualidade.

 

Os artigos publicados com assinatura são de responsabilidade de seus autores e não representam necessariamente a opinião do PSD e da Fundação Espaço Democrático. Sua publicação obedece ao propósito de estimular o debate dos problemas brasileiros e mundiais e de refletir as diversas tendências do pensamento contemporâneo.


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